SEMIFINAIS: LÁ VAMOS NÓS OUTRA VEZ!

Rony brilha, Palmeiras goleia na Colômbia e tem 99,99% de chances de se classificar na Libertadores

WEVERTON – BOM
NOTA 6

Saiu mal do gol em um lance no primeiro tempo, mas se recuperou evitando dois gols com duas ótimas defesas. 

MARCOS ROCHA – BOM
NOTA 6

Errou nas quatro primeiras participações que teve no jogo, mas aos poucos foi tomando conta do setor e ainda marcou um gol, algo que não acontecia desde 21 de julho de 2021.

 

GUSTAVO GÓMEZ – REGULAR
NOTA 5

Não teve muito trabalho esta noite, já que atuou na sobra. Só apareceu quando precisou dar uma força a Murilo. 

MURILO – BOM
NOTA 6

Mais um que começou vacilante, errando passe e proporcionando um contra-ataque quando a partida ainda estava empatada. Após a entrada do bom centroavante Balboa, teve um trabalho dos infernos para marcá-lo. Mas ainda conseguiu dar um lindo passe para Rony marcar nosso último gol.  

PIQUEREZ – REGULAR
NOTA 5

Deveria ter sido nosso falso ponta-esquerda no primeiro tempo, mas pouco apareceu no ataque. Na etapa final, ficou ainda mais no campo defensivo.

ZÉ RAFAEL – BOM
NOTA 6

A reconhecida proteção que sempre dá à nossa defesa se fez mais presente na etapa final, quando o time colombiano atacou ,um pouco mais.

GABRIEL MENINO – REGULAR
NOTA 5

Atuação discreta, pois se fez mais presente na marcação do que na saída de jogo. No fim, foi inteligente e forçou o terceiro cartão amarelo.

RAPHAEL VEIGA – MUITO BOM
NOTA 6,5

Bem melhor no primeiro tempo, quando além de ter marcado mais um gol de pênalti também participou de boas jogadas, muito embora tenha desperdiçado uma excelente chance ao ser fominha e não passar a bola para Rony marcar. Na etapa final, como vem acontecendo quase sempre, caiu de produção. 

MAYKE – ÓTIMO
NOTA 7

Sua escalação jogando um pouco mais à frente foi uma surpresa de Abel Ferreira, mas ele não só deu conta do recado como acabou se transformando em importante arma ofensiva do time. E ainda foi premiado com um gol. 

RONY – EXCELENTE
NOTA 9

Uma atuação memorável e que lembrou seus melhores jogos no Palmeiras. Além de lutar por todas as bolas e infernizar a defesa dos caras,  sofreu o pênalti que resultou no primeiro gol, deu o passe para o segundo, roubou a bola que culminou no terceiro e ainda fez o quarto. 

DUDU – MUITO BOM
NOTA 6,5

Gostei bastante, sobretudo por sua dedicação tática no primeiro tempo, quando atuou como um “falso 10″. Na etapa final, voltou para a ponta e manteve o bom nível até se cansar e ser substituído. 

ABEL FERREIRA – ÓTIMO
NOTA 7

Meus amigos.

Não vou me estender muito nesta crônica pós-jogo, pois seu resumo é bastante simples: a diferença técnica entre o Deportivo Pereira/COL e o Palmeiras é tão grande que a vitória por 4 a 0 que obtivemos nesta noite em solo colombiano acabou sendo até certo ponto injusta, pois dever obtido menos mais um gol, desperdiçado por Raphael Veiga ainda na primeira etapa.

Desta forma, mais importante se faz destacar a estratégia utilizada e a tática escolhida pelo nosso treinador. Ciente de que os caras, justamente por serem fraquinhos, encheriam o meio-campo com o maior número de jogadores possível (no caso, 5), Abel Ferreira sacou Artur do time titular e colocou Mayke em seu lugar. Com isso, conseguiu ao mesmo tempo deixar o setor com quatro homens (ou seja, mais equilibrado), já que deslocou Dudu para o setor, sem perder a força ofensiva, pois o lateral foi sempre um ponta-direita quando atacamos.

Na etapa final, já com 3 a 0 a favor, fez com que nosso principal atacante voltasse à sua posição mais comum (a ponta esquerda), pois era óbvio que o time colombiano buscaria pelo menos um gol e, com isso, abriria espaços para os contra-ataques. De fato o Verdão não conseguiu tantos contra-ataques quanto esperava o nosso portuga, mas em um deles Rony marcou o quarto gol do jogo e seu 21º com a nossa camisa na Libertadores, isolando-se desta forma ainda mais na artilharia na história da competição. Agora, o jogo da próxima quarta-feira, na Arena Palestra Itália, será apenas para cumprimento de tabela.

Até porque, prezado palmeirense, é mais fácil este jornalista amigo de vocês se tornar corintiano do que o Palmeiras não se classificar às semifinais da Libertadores deste ano.

RICHARD RÍOS – REGULAR
NOTA 5

Entrou apenas porque Gabriel Menino precisava forçar o terceiro amarelo. Limitou-se a atuar à frente da nossa área, ajudando Zé Rafael na função.

JHON JHON – ZEGULAR
NOTA 5

Foi a campo quando Veiga apagou de vez e com a missão de seguir na mesma função. Mas esteve tímido demais para tanto.

 

ARTUR – REGULAR
NOTA 5

Entrou improvisado pelo lado esquerdo do nossa ataque e pareceu estar pouco afeito à posição.  

 

FABINHO – SEM AVALIAÇÃO
SEM NOTA

Jogou apenas 9 minutos, sem tempo para ser avaliado.

 

VANDERLAN – SEM AVALIAÇÃO
SEM NOTA

Jogou apenas 9 minutos, sem tempo para ser avaliado.

 

FOTOS: CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS

6 Responses to SEMIFINAIS: LÁ VAMOS NÓS OUTRA VEZ!

  1. roberto alfano

    Boa tarde caro Trevisan, gostaria de parabenizar o Palmeiras por está bela vitória rumo a classificação na Libertadores, sabemos que não é fácil, mais com vontade vamos chegar.

    Abraço.

    • Márcio Trevisan

      Olá, Alfano.

      Às semifinais já chegamos, pode ficar tranquilo.

      Mas como disse ao nosso amigo Valter Cetolo, seja lá qual for nosso adversário teremos uma pedreira na próxima fase.

      Abs.

  2. Bom dia, Márcio.

    Claro que o Deportivo Pereira é fraquinho de dar dó, mas o Verdão deu um show e nem vai precisar do mata-mata para ir à semi. Já temos o morto, que é o time da Colômbia.

    O Palmeiras fez o que tinha que fazer, ou seja, mostrar sua imponência a um time obviamente mais fraco tecnicamente. Mesmo com a festa preparada pelo Deportivo Pereira e sua torcida antes da partida, não nos intimidamos e fechamos a conta com 30 minutos de jogo.

    Há um ponto que gostaria de destacar: a postura do Abel antes da partida. Não sei se ele pensava aquilo que dizia, mas fez questão de manter a humildade e colocar os pés dos jogadores no chão, sem oba-oba. Méritos para o Portuga, que mandou muito bem.

    Um abraço.

    Valter

    • Márcio Trevisan

      Valter, salve!

      Abel Ferreira foi muito bem, mesmo, e fiz questão der ressaltar isso no texto.

      Mas a verdade é uma só: a moleza acabou. Seja Boca, seja Racing, será uma pedreira terrível nas semifinais.

      Se passarmos, torço para que o adversário não seja o Flu, pois apesar de termos mais time creio que ele têm jogadores mais decisivos e colocarão pelo menos 25 mil torcedores do Maraca, dividindo o estádio conosco.

      Abs.

  3. Pra mim o Abel é o maior treinador da história do Palmeiras superando até o Felipão. Nunca vi um time com tanta fome de vitória. Estamos falando de um jogo de ida das quartas de final de uma Libertadores. Felipão certamente iria pra um jogo desse pra empatar ou perder de 1 x 0. É histórico o que estamos vivendo.

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