Palmeiras tem em erro defensivo de Jefté razão principal para derrota na Bahia
WEVERTON: BOM
NOTA 6
No dia em que completou 450 partidas pelo Palmeiras, teve uma boa atuação. Sem culpa alguma no gol, ainda fez duas boas defesas, uma em cada tempo.
GIAY: REGULAR
NOTA 5
Foi o ponto mais fraco da nossa defesa, já que perdeu quase todas as disputas em seu setor. No fim, melhorou um pouco após cruzar uma bola na cabeça de Allan, que desperdiçou.
GUSTAVO GÓMEZ: SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
Sempre seguro, aproveitou-se da ausência de um maior número de atacantes centralizados do Bahia/BA para iniciar jogadas de ataque.
MURILO – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
Seu principal valor foi anular Willian José, que não viu a cor da bola. Também destacou-se nas antecipações.
PIQUEREZ: REGULAR
NOTA 5
Vinha tendo uma atuação normal, em maiores erros ou acertos. Mas sua contusão foi determinante para que perdêssemos o jogo.
EMI MARTÍNEZ: SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
Limitou-se a se postar à entrada da nossa área e a tentar marcar Éverton Ribeiro. Não foi mal e ainda deu um bom lançamento na etapa final.
LUCAS EVANGELISTA: SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
Estava jogando bem e sendo o primeiro a iniciar nossas jogadas no meio-campo. Após se machucar e sair, o Palmeiras demorou a se ajustar.
FLACO LÓPEZ – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
Não irá brilhar em todas as partidas. Hoje, buscou jogadas à frente da nossa grande área ofensiva, mas esteve muito bem marcado.
ANDREAS PEREIRA – REGULAR
NOTA 5
Não discuto sua qualidade, mas um jogador não pode estar em campo apenas para as bolas paradas. Mais uma vez, aceitou de forma muito passiva a marcação que sofreu.
VÍTOR ROQUE: REGULAR
NOTA 5
Outro que não repetiu hoje as partidas que vinha tendo. Lutou muito, como de costume, conseguiu dois cartões amarelos para o adversário mas faltou concluir a gol. algo que não fez uma única vez.
FELIPE ÂNDERSON – REGULAR
NOTA 5
É aquele tal negócio: taticamente foi bem, como sempre vai. Até teve um bom chute de fora da área, logo no começo da partida, mas parou por aí. Na etapa final, tomou o conhecido chá de sumiço.
ABEL FERREIRA: BOM
NOTA 6
Meus amigos.
Nosso treinador não teve responsabilidade alguma na derrota que sofremos em Salvador/BA.
Pelo menos desta vez, ele manteve a coerência no momento de definir a equipe titular, promovendo apenas duas mudanças em relação ao time que, na quarta-feira, classificou-se com sobras à semifinal da Copa Libertadores da América. A saída de Khellven, poupado devido aos já conhecidos problemas musculares que enfrenta, e a consequente entrada de Giay tornaram o Palmeiras, claro, mas frágil tanto defensiva quanto ofensivamente. Mas com Gilberto, destaque do time Sub-20 disputando a Copa do Mundo da categoria, no Chile, não havia outra opção. Já a escolha de Emi Martínez para o lugar de Aníbal Moreno visava dar ao titular um descanso maior, algo que, como vimos, acabou não acontecendo.
Para complicar ainda mais a vida de Abel Ferreira, perder dois jogadores por contusão antes mesmo do 30 minutos do primeiro tempo foi pra acabar de vez. Ao ser obrigado a mexer em dois setores (meio-campo e defesa) sem que nem mesmo ao intervalo tivéssemos chegado, ele viu jogada ao lixo boa parte da ideia tática que havia decidido para este jogo contra o Bahia/BA. Muitos podem, inclusive, questionar por que só voltou a alterar o Verdão aos 29 minutos da etapa final, mas também para isso existe uma explicação: pelas regras atuais, o técnico só poderia parar o jogo para substituições mais uma vez, e por uma questão de coerência e segurança não teria como assim agir antes que chegássemos à parte final do encontro.
Para provar que este domingo não era, mesmo, o dia do portuga e do Palmeiras, o que acontece apenas três minutos após as entradas de Allan, Facundo e Sosa? O gol dos caras. Gol este, por sinal, responsabilidade maior de Jefté, que tomou um drible vexatório do veterano Ademir, e parcial do paraguaio, que saiu do setor onde deveria estar – o esquerdo – para fazer sabe-se lá o que no direito. Ou seja: deixou o já limitado reserva de Piquerez no mano a mano, sem que pudesse contar com alguém para dobrar a marcação no ainda ágil ponta direita.
E como nada é tão ruim que não possa piorar, horas mais tarde o Flamengo/RJ, que jogava mal e poderia ter levado uns três gols do time “deles” só no primeiro tempo, consegue virar o jogo e deixa o Entulhão com mais três pontos na sacola, ampliando para cinco a vantagem em relação a nós. Como temos um jogo a menos, claro que poderemos vencê-lo e voltar a depender apenas de nossos esforços para obter o trideca ainda neste ano. Mas é claro que, psicologicamente, resultados como os vistos neste domingo costumam abalar um grupo. Porém, não há de ser nada. Ainda resta um bom pedaço de Brasileirão e tudo, absolutamente tudo, pode acontecer.
Até mesmo Jefté não errar, Ramón Sosa cumprir sua função tática, Abel Ferreira voltar a ter sorte e o Palmeiras jogar em um gramado minimamente decente, com padrão europeu e não nordestino.
ANÍBAL MORENO – BOM
NOTA 6
Hoje atuou como segundo volante e até que mostrou qualidade, sobretudo nas roubadas de bola no campo ofensivo.
FACUNDO TORRES – REGULAR
NOTA 5
Até teve um certo tempo para tentar alguma coisa, mas apenas três minutos depois de entrar sofremos o gol. E aí nada conseguiu fazer.
JEFTÉ – MUITO RUIM
NOTA 4
O problema de trazer de volta um jogador que há anos não atuava no Brasil é que muitas vezes este jogador não conhece seus adversários. O amigo aí de cima não sabia que Ademir é um jogador veterano, porém muito veloz, e desdenhou de sua marcação. O resultado foi o drible ridículo que sofreu e o gol que decretou nossa derrota em Salvador/BA. E pensar que reclamávamos do Vanderlan…
ALLAN – RUIM
NOTA 4,5
Entrou mal. Jogando um pouco mais à frente do que o normal, perdeu bolas fáceis e, pior ainda, um gol quase feito ao cabecear para fora ótimo cruzamento de Giay.
RAMÓN SOSA – RUIM
NOTA 4,5
Foi o corresponsável pelo gol do Bahia/BA, pois no lance deveria estar na esquerda, marcando a saída de bola dos caras, e estava na direita, fazendo sei lá o quê.
IMAGENS: CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS
29/09/2025 at 13:16
Boa tarde, Márcio.
O time, como um todo, foi um regular e geral notas 5. O desgaste apareceu em campo e o Verdão não conseguiu jogar o mesmo futebol das últimas partidas. Porém, existem algumas situações que eu não entendo.
1. Por que escalar GG com um olho roxo? Será que ninguém poderia substituir nosso xerife e dar um descanso merecido para o cidadão?
2. Já escrevi isso aqui em outras oportunidades, mas reforço neste comentário: reclamar de alguma coisa que é comum de dois é pedir para levar chumbo na asa. O campo é bom ou ruim para ambos os lados. Quando reclamam do sintético frente ao natural achamos um monte de argumentos para justificar o sintético. Claro que o gramado da Fonte Nova não é um exemplo de gramado, mas já jogamos lá em situações não muito diferentes e saímos de lá com o resultado positivo.
Não teremos o mesmo desempenho em todos os jogos, mas o campeonato brasileiro não perdoa derrotas como esta, ainda mais quando se tem um time como o Flamengo/RJ no páreo.
Um abraço.
Valter
30/09/2025 at 1:33
Valter, salve!
Gustavo Gómez jogou porque o DM liberou e por que ele quis jogar. Mas o problema que apresentava não interferiu em seu rendimento.
Quando ao gramado da Fonte Nova, ele não estava ruim – estava péssimo. E é verdade que já ganhamos lá, mas nunca com o gramado naquele estado. Claro que não foi por isso que perdemos, porém foi mais um ingrediente que somou em nossa derrota.
Por fim, a conta é muito simples: temos de chegar no dia 19 de outubro no máximo dois pontos atrás dos mulambos. Se isso acontecer, bastará vencê-los no Maracanã e arrancar rumo ao trideca.
Coisa fácil, como se sabe – rs…
Abs.
29/09/2025 at 8:23
Meu caro tutor, hoje assim como o amigo Alvim, discordo em alguns pontos. Primeiro, pq o Abel está queimando o Maurício ? Se saiu o Evangelista manda o Andréas pro meio e põe o Maurício! E esse menino Allan ? Já teve várias oportunidades e não aproveita e é bem preguiçoso. Sem contar que no gol dos caras ele poderia ter deixado a bola sair prá nosso escanteio ao invés de recuar a bola pro goleiro dos caras. Quanto ao Jefté realmente é um fraco, a torcida do time anterior dele comemorou a saída dele. Mas, além do drible que tomou ainda teve o azar de contar com o frango do nosso bracinho de dinossauro. Eu pergunto pq raios o Weverton tinha que se abaixar naquela bola ?! Acho que na hora que o goleiro gambá entrar não sai mais. Enfim, tudo conspirou pra essa derrota brochante do nosso Verdão ontem. Abraços.
30/09/2025 at 1:29
Olá, Tadeu.
A contusão do Evangelista se deu no começo do jogo. Então, não seria lógico abrir o time com o recuo do Andreas e a entrada do Maurício (ou mesmo do Veiga) pois isso poderia fazer com que perdêssemos força defensiva em nosso meio-campo.
Em relação a Weverton, não vi frango no lance (e disse isso na análise). Aliás, não fosse ele e a derrota teria sido pior.
Mas, como sempre digo, o espaço aqui é democrático e todos podem discordar do meu ponto de vista.
Abs.
29/09/2025 at 5:02
Amigo Trevisan , por que o Script nao muda.??…por que o Abel Pardal que se acha um gênio, precisa tirar o Vitor Roque ? Por que colocar o Alan ? Que ja se mostrou fraco e pior que o Vitor Roque ??? Um jogo difícil e o nosso Pardal mais uma vez com suas pardalices !!! É irritante uma pessoa, que pelos títulos conquistados ,se coloca na condição de querer inventar de forma incoerente e vc ainda atribui ao Abel nota 6 ??
30/09/2025 at 1:25
Olá, Marcos.
De fato, Abel tem uma certa predileção a Vítor Roque na hora de mexer no time. Não se vê o mesmo, por exemplo, em relação a Flaco López.
Atribuí nota “6″ e avaliação “bom” pelos motivos que expliquei no texto, dos quais você, claro, tem todo o direito de discordar.
Nosso treinador gosta de inventar, é fato, mas não vi isso neste jogo.
Abs.