QUE OS GOLS VENHAM QUINTA-FEIRA. E QUE SEJAM VERDES.

Palmeiras não marca contra o Cruzeiro/MG. Mas há de marcar – e muitos – contra a LDU/EQU.

CARLOS MIGUEL: EXCELENTE
NOTA 8

O melhor em campo. Não fossem três ótimas defesas suas o Palmeiras, agora, estaria lamentando mais uma derrota.

KHELLVEN: REGULAR
NOTA 5

Parece demorar demais para voltar à melhor forma após a contusão que sofreu. Hoje foi bem “mais ou menos” tanto no apoio quanto na marcação.

 GUSTAVO GÓMEZ: REGULAR
NOTA 5

Embora tenha tido uma atuação que lhe valeria avaliação e nota bastante superiores, correu o risco de ser expulso logo aos 10 minutos de jogo, algo que só não aconteceu porque o árbitro de campo se lembrou do pênalti que sofreu diante do Flamengo/RJ e preferiu relevar. Daí o que recebeu acima.

MURILO – SATISFATÓRIO
NOTA 5

Foi bem pelo alto, anulando as principais jogadas ofensivas do Cruzeiro/MG. Mas, outra vez, também errou lances fáceis.

JEFTÉ  – BOM
NOTA 6

Para um cara que tem visíveis limitações técnicas, até que hoje deu conta do recado. Destacou-se no apoio e nos cruzamentos.

 BRUNO FUCHS: SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

Além de ser o primeiro a iniciar as jogadas ofensivas, tinha também a missão de marcar Matheus Pereira. Não conseguiu a primeira, mas foi bem na segunda.

ANDREAS PEREIRA: BOM
NOTA 6

Esteve presente no campo todo, sempre buscando ajudar o time da melhor maneira. Quase fez um belo gol de falta.

MAURÍCIO – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

Teve boa movimentação e incomodou bastante o sistema defensivo mineiro. Pena ter desperdiçado duas boas chances com conclusões erradas. 

FLACO LÓPEZ – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

Como a Raposa marcou muito bem por baixo, a solução foi tentar por cima. E foi após uma cabeçada sua defendida parcialmente por Cássio que Ramón Sosa marcou nosso gol – pena que a bola já estava novamente nas mãos do goleiro e o lance foi corretamente anulado.

VÍTOR ROQUE: SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

É o seguinte: se a bola não lhe chegar, nunca irá render o que pode. Hoje, mais uma vez sem poder contar com seus companheiros, mais correu do que criou. E, mesmo assim, quase fez um gol de cabeça após cruzamento de Gefté.

FELIPE ÂNDERSON – REGULAR
NOTA 5

Saiu no meio do jogo porque simplesmente inexistiu tanto na armação quanto nas jogadas pela ponta. Só ajudou, mesmo, dando uma força na marcação.

ABEL FERREIRA: SATISFATÓRIO NOTA 5,5

Nosso treinador não tinha muito o que fazer de diferente do que fez nesta noite. Após o péssimo futebol apresentado no Equador, não havia como manter Emi Martínez no time titular, e como Aníbal Moreno foi vetado pelo DM, a única opção foi improvisar Bruno Fuchs na posição. As outras duas mudanças que fez seguiram a lógica: Jefté é o reserva imediato do hoje suspenso Piquerez e Maurício, mesmo sem ser “aquele” jogador, pelo menos tem rendido mais do que Raphael Veiga, cada vez mais apagado toda vez que vai a campo. 

A indiscutível qualidade do Cruzeiro/MG foi o principal problema para o Palmeiras. Com jogadores de muito boa qualidade e que, pelo menos matematicamente, ainda podem conquistar o título deste Brasileirão, nosso adversário nos foi superior durante a maior parte do jogo, e só não marcou três gols porque Carlos Miguel teve uma excelente atuação. 

Tais detalhes, somados à óbvia tensão pré-jogo decisivo contra a LDU/QUE, fizeram com que o Verdão jogasse mais amarrado, sem conseguir pressionar o adversário até que as entradas de Ramón Sosa e, principalmente, de Allan tornassem nossa equipe um pouco mais agressiva e também mais parecida com que o temos visto no segundo semestre. 

O ponto alto de Abel Ferreira, desta forma, se deu ao final da entrevista coletiva. Mostrando um otimismo até mesmo surpreendente para um técnico cujo time precisa vencer por quatro gols de diferença para ir à final da Libertadores, ele convocou a torcida e prometeu que na nesta quinta-feira todos nós viveremos uma noite mágica, e com tais palavras passou não a impressão, mas quase a certeza de que o Palmeiras passará por cima do time equatoriano. 

Que os gols que hoje não deram as caras na Arena Palestra Itália sejam fartos no próximo jogo. E, claro, que sejam todos eles verdes e brancos.

  

GIAY – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

Foi a campo já quase na metade da etapa final, mas teve tempo para melhorar a marcação no setor. 

RAPHAEL VEIGA – RUIM
NOTA 4,5

Começo a temer, e muito, pelo futuro deste rapaz no Palmeiras. Mais um jogo em teve tempo suficiente para criar, e nada criou.

RAMÓN SOSA – BOM
NOTA 6

Substituiu Felipe Ânderson e deixou o Verdão bem mais ofensivo pela esquerda. Fez o nosso invalidado gol, mas de fato chutou a bola quando ela já estava novamente nas mãos de Cássio.

ALLAN – MUITO BOM
NOTA 6,5

Gostei bastante. Vindo de trás ou caindo pelas pontas, tornou o Palmeiras muito mais envolvente. Foi dele a linda jogada individual que resultou na expulsão de Fabrício Bruno.

BRUNO RODRIGUES – REGULAR
NOTA 5

Está voltando aos poucos e precisará de mais tempo. Sua entrada não piorou nosso time, mas também não o melhorou.

ATENÇÃO: AS IMAGENS DESTA MATÉRIA (CÉSAR GRECO/AG. PALMEIRAS) SÃO MERAMENTE ILUSTRATIVAS. ESTE SITE JAMAIS INSERIRÁ FOTOS DO PALMEIRAS QUANDO O TIME NÃO ATUAR COM CAMISAS QUE SEJAM, EM SUA TOTALIDADE OU AO MENOS EM SUA MAIOR PARTE, VERDES OU BRANCAS. 

3 Responses to QUE OS GOLS VENHAM QUINTA-FEIRA. E QUE SEJAM VERDES.

  1. Meu caro tutor Márcio Trevisan. Já tem vídeos no YouTube mostrando que no momento do toque a bola não estava na mão do Cássio. A bola estava solta. Gostaria que você desse uma olhada novamente nesse lance, em câmara lenta e nos dissesse então se vc continua com a visão de que tenha sido falta do Sosa. Do mais, agora é torcer demais mas se continuar jogando do jeito que vem jogando nos últimos jogos vai ser difícil. Evangelista está fazendo muita falta. Abraços.

  2. robertoalfano

    Bom dia caro Trevisan, agora é só se preparar para próxima quinta-feira com Raça e Determinação afim de reverter a vantagem…

    Abraço.

  3. Bom dia, Márcio.

    Como já falamos aqui neste nobre espaço que você nos concede, quando o melhor jogador do time é o goleiro alguma coisa não está certa. Só não perdemos o jogo porque Carlos Miguel fez um milagre na pequena área, e detalhe: O Cruzeiro/MG já estava com um homem a menos em campo.

    Sinceramente escrevendo, este futebol apresentado nos últimos dois jogos me preocupa para o jogo de quinta. A equipe da LDU é tão competitiva quanto a do Cruzeiro/MG e se enfrentamos as dificuldades que enfrentamos jogando em casa, com a casa lotada e a torcida motivando, receio que teremos que tirar um coelho da cartola para apresentar algo diferente no jogo da Libertadores.

    O principal problema é que parece que estamos em uma decrescente em um momento em que deveríamos estar “nos cascos”. FL voltou a ser FL, VR voltou a ser VR e a dupla não se entende. Nosso meio campo não cria, pois só vemos ligação direta. Nossos zagueiros sentem a bola queimar nos pés. Essa equipe parece o Palmeiras de alguns meses atrás.

    Espero que consigamos colocar a cabeça no lugar, os pés no chão e a bola no gol. Não quero que o “cheirinho” viaje do Rio de Janeiro para São Paulo.

    Um abraço.

    Valter

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