A GALINHA, AGORA NA PANELA

Palmeiras vira sobre o River Plate/ARG no Palestra e vai a mais uma semifinal da Libertadores

WEVERTON: ÓTIMO
NOTA 7

O melhor do Palmeiras e de toda a partida. Impediu com uma grande defesa, no fim do primeiro tempo, que o Ríver Plate/ARG abrisse 2 a 0, e com outra grande intervenção, já na etapa final, evitou que os caras ficassem de novo à frente do placar.

KHELLVEN: RUIM
NOTA 4,5

Não gostei. Mal na marcação e também no apoio. E ainda errou muitos passes.

GUSTAVO GÓMEZ: RUIM
NOTA 4,5

Não comemoro contusões de jogadores, mas sua saída ajudou o Palmeiras. Um erro seu na antecipação quase se transformou no segundo gol do time argentino. Na semana passada, lembrou Luís Pereira. Hoje, lembrou Darinta. 

MURILO – REGULAR
NOTA 5

Seu ápice no jogo foi uma cabeçada após ótimo escanteio cobrado por Andreas Pereira. Defensivamente, não se destacou.

PIQUEREZ: MUITO BOM
NOTA 6,5

Hoje bem melhor do que nos últimos jogos. Foi seguro na marcação nas poucas vezes em que os argentinos atacaram em seu setor, e muito bem no apoio. De seus pés saiu o cruzamento para o gol de empate. 

ANÍBAL MORENO: REGULAR
NOTA 5

Pareceu nervoso, errando lances que normalmente não erra. Melhorou, mas só um pouco, no segundo tempo.

LUCAS EVANGELISTA: SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

Ajudou como pôde, tanto na marcação quanto na saída de jogo. Não é craque, mas joga para o time.

FLACO LÓPEZ – BOM
NOTA 6

Você deve pensar que eu errei a nota e a avaliação do amigo aí de cima, mas não errei, não. Sim, ele fez dois dos nossos três gols, e um deles um golaço, e ainda deu ótima assistência para Vítor Roque quase marcar mais um. Só que foi o principal responsável pelo gol que sofremos, pois foi ele quem permitiu que Salas, aliás muito mais baixo, cabeceasse sem chances de defesa para Weverton. Não costumo criticar atacantes que marcam mal, mas este erro poderia nos ter custado a classificação.

ANDREAS PEREIRA – REGULAR
NOTA 5

Não fosse uma perfeita cobrança de escanteio no primeiro tempo, em que colocou a bola na cabeça de Murilo, não teria feito absolutamente nada. Encaixotado pela marcação dos “hermanos”, mal tocou na bola e deveria ter saído antes.

VÍTOR ROQUE: MUITO BOM
NOTA 6,5

Quase todo jogo é a mesma coisa: uma absurda vontade de vencer, uma incrível entrega em campo e um elogiável talento na hora de finalizar. Se continuar assim, ficará por pouco tempo conosco.

FELIPE ÂNDERSON – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

Taticamente foi bem, atuando tanto como ponta quanto como uma espécie de auxiliar de Piquerez na marcação. Mas, embora tenha talento, não dispõe de vibração, algo imprescindível em jogos decisivos como o de hoje. 

ABEL FERREIRA: MUITO BOM
NOTA 6,5
  

Meus amigos. 

“Na semana que vem, em uma Arena Palestra Itália linda de se ver e lotada de verde e de branco, bastará atuarmos com seriedade, conscientes da grandeza histórica do adversário mas, também, com o ímpeto der quem sabe que é superior. Se assim agirmos, chegaremos lá outra vez. Até porque quando a galinha é boa quase sempre termina na panela”.   

Foi com o parágrafo acima, com o qual começo a crônica pós-jogo de hoje, que terminei a crônica pós-jogo de quarta-feira passada. Muito mais do que apenas uma premonição (aliás, longe disso) o que escrevi foi uma análise do que vi e, baseado nisso, o que acreditava que veria sete dias mais tarde. Para a nossa alegria, não deu outra. 

Contudo, admito que esta classificação às semifinais da Copa Libertadores da América – por sinal a sexta das últimas oito edições – foi bem mais complicada do que eu esperava. Ver o River Plate/ARG abrir o placar logo aos 7 minutos de jogo me fez temer pelo pior, algo que só não aconteceu graças a uma grande defesa de Weverton no fim do primeiro tempo. Para piorar, o Palmeiras estava visivelmente intranquilo, com vários de nossos jogadores cometendo erros que normalmente não cometem. 

Ainda bem que, no intervalo, Abel Ferreira conseguiu tranquilizar o grupo e também alterar levemente nossa equipe no aspecto tático, fazendo com que Andreas Pereira e Felipe Ânderson fechassem mais pelo meio. Isso fez com que equilibrássemos as ações no setor e, consequentemente, tivéssemos uma maior presença ofensiva dos nossos laterais. Não à toa, foi dos pés de um deles – Piquerez – que saiu o cruzamento para Vítor Roque empatar o jogo e devolver ao Verdão a tranquilidade de que precisava para garantir a vaga entre os quatro melhores times da América do Sul. 

Agora, é esperar pelo nosso próximo adversário. Independentemente de quem ele seja, posso assegurar duas coisas: a primeira é que será tremendamente difícil; e a segunda é que temos todas as condições de superá-lo e garantirmos nossa presença mna grande final de Lima/PER.   

 

BRUNO FUCHS – MUITO BOM
NOTA 6,5

Entrou bem demais. Além de “colar” em Borja, ainda deu o lindo lançamento para Facundo Torres sofrer o pênalti e iniciou a jogada do terceiro gol.

FACUNDO TORRES – BOM
NOTA 6

sua ida ao campo foi para dar ao Verdão mais velocidade pela ponta e também mais penetração pelo meio. E ao fazer ambas as funções, sofreu o pênalti.

EMI MARTÍNEZ – REGULAR
NOTA 5

Substituiu Aníbal Moreno e fez o mesmo que ele. Ou seja: nem cheirou, nem fedeu.

ALLAN – SEM AVALIAÇÃO
SEM NOTA

Jogou apenas três minutos, sem tempo para ser analisado.

RAPHAEL VEIGA – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

Nem deveria ser analisado, já que atuou por apenas três minutos. Mas como deu o passe para o terceiro gol…

IMAGENS: CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS

6 Responses to A GALINHA, AGORA NA PANELA

  1. roberto alfano

    Boa tarde caro Trevisan, muito boa sua crônica, e muito bom o segundo tempo do Palmeiras que não se entregou e foi buscar a virada em mais uma semifinal.

    Parabéns Palmeiras e a nossa imensa Torcida, avante Palestra!!!

    Abraço.

    • Márcio Trevisan

      Olá, Alfano.

      Muito obrigado.

      Agora, torçamos para nosso próximo adversário seja a LDU/EQU.

      Abs.

  2. Bom dia, Márcio.

    O Palmeiras mostrou ontem o porquê de ser um dos favoritos ao título da Libertadores e um dos maiores clubes das Américas. Não se deixou abalar com o resultado inicial adverso e se impôs como time grande tem que fazer.

    Eu me arrisco a dizer que, se os deuses do futebol contribuírem para que uma determinada equipe seja eliminada hoje, nossas chances de conseguir o tetra aumentam exponencialmente.

    Vamos aguardar.

    Um abraço.

    Valter

    • Márcio Trevisan

      Valter, salve!

      Escrevo esta resposta às 18h06.

      Se “elas” caírem daqui a pouco nossas chances de título aumentam para 50%, pois não creio que a LDU seja capaz de nos eliminar dentro do Palestra.

      E se os mulambos caírem mais ao fim da noite, aí teremos pelo menos uns 70% de chances de faturar o caneco.

      Portanto, torçamos.

      Abs.

  3. Marcos Alvim

    Amigo Trevisan , voce entao me disse que a Leila é competente presidente, como aceitar a escalacao do juiz do jogo ? O mesmo crápula e fraco que estava louco e iria nos prejudicar ?!! Iríamos ser novamente desclassificados por este cara e a presidente que nao esta nem ai , alias não sabe o que é trabalhar bastidores

    • Márcio Trevisan

      Olá, Marcos.

      Eu elogiei a Leila Pereira como administradora, e os números do Palmeiras são uma prova do quão competente ela é.

      No entanto, naquela mesma resposta, salientei que ela não entende nada de futebol, e neste ponto está inserida a história do nosso time. Ou seja: ela nem desconfiava de quem era o tal do Matonte (ou seria MatOnto?). O cara estava visivelmente a fim der atrapalhar o Palmeiras, e eu sei bem por quê: se fôssemos eliminados, cairiam para 50% as chances de uma final brasileira mais uma vez.

      É por isso que o Flamengo/RJ deve tomar muito cuidado amanhã, pois se for eliminado teremos na decisão ou BRA x ARG ou, então, EQU x ARG.

      Abs.

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