TROPEÇO INDOLOR

Empate com pior time do Paulistinha não deverá atrapalhar vida do Palmeiras no torneio

Meus amigos.

O Palmeiras disputou hoje sua sexta partida pelo Paulistinha, e por muito pouco não consegue hoje sua sexta vitória. É que tanto nesta noite, diante do Santo André/SP, quanto na estreia, contra o Novorizontino/SP, deixamos a vitória escapar nos últimos minutos da partida e, só por isso, somamos apenas 14 – e não 18 – pontos.

Por mais frustrante que isso seja, e de fato o é, na prática este tipo de tropeço em pouco ou quase nada interferirá em nosso futuro dentro da competição. Senão, vejamos:

1 – A probabilidade de nos classificarmos à etapa seguinte é gigantesca;
2 – A probabilidade de garantirmos o primeiro lugar da chave (e a consequente vantagem de jogar em casa) é enorme;
3 – A probabilidade de terminarmos esta fase classificatória como líderes gerais é grande.

E mesmo que o terceiro item acima não se cumpra, também em pouco ou quase nada interferirá em nosso futuro da competição. Senão, vejamos:

1 – Se formos a segunda campanha, ainda assim faremos o jogo das quartas em nossa casa;
2 – Se formos a segubnda campanha, ainda assim faremos o jogo das semifinais em nossa casa;
3 – Se formos a segunda campanha, só não faremos a finalíssima em nossa casa se nela estiver o líder geral.

Então, prezado palmeirense, muita calma nesta hora. Exatamente por sabermos o quanto doem os tropeços da bola, este até que foi fichinha.

 

WEVERTON – 7
ÓTIMO

Fez duas boas defesas e um verdadeiro milagre no lance que antecedeu o gol do Santo André/SP, no qual não teve responsabilidade alguma.

LUAN – 5
REGULAR

Diante do pior ataque do campeonato, teve uma noite pra lá de tranquila.

GUSTAVO GÓMEZ – 5,5
SATISFATÓRIO

Outro que se deu bem devido à fragilidade andreense, mas que pelo menos impediu algumas jogadas com desarmes.

PIQUEREZ – 6,5
MUITO BOM

Adaptou-se muito bem à função de terceiro zagueiro, e ainda soube aproveitar os momentos em que pôde atuar como lateral-esquerdo. Aliás, quebrou um galho legal de Caio Paulista ao realizar sua função defensiva durante todo o primeiro tempo.

GARCIA – 6
BOM

Vinha muito bem até falhar no lance que obrigou Weverton a praticar uma defesa sensacional e ceder o escanteio. E como na cobrança sofremos o gol…

FABINHO – 6
BOM

Sempre que entra com tempo suficiente para mostrar seu futebol jamais decepciona. Hoje, foi uma boa proteção à nossa zaga.

ZÉ RAFAEL – 6,5
MUITO BOM

Mais uma vez atuando como antigamente, destacou-se na armação e em várias participações ofensivas.

RICHARD RÍOS  – 6
BOM

Tenho muita vontade de avaliar este rapaz de uma forma mais positiva, mas ele não se ajuda. Nesta noite, de novo poderia ter rendido bem mais se entendesse que o futebol é um jogo coletivo.

CAIO PAULISTA – NOTA 5,5
SATISFATÓRIO

Foi mal no primeiro tempo, pois se esqueceu que deveria se ala somente quando atacássemos – quando fôssemos atacados, sua função seria a de lateral-esquerdo. Na etapa final, corrigiu este problema e se transformou num dos destaque, dando a assistência para o gol de Flaco López e colocando uma outra bola na cabeça do centroavante, que tocou para fora.

BRENO LOPES – 5
REGULAR

Como, infelizmente, foi convencido por Abel Ferreira a rejeitar a proposta do Vasco/RJ, ganhou como prêmio sua escalação entre os titulares. Apesar da pouca participação, pelo menos não atrapalhou com seus conhecidos erros de finalização.

FLACO LÓPEZ – 7,5
ÓTIMO

Ele perdeu uma ótima chance de cabeça após perfeito cruzamento de Caio Paulista? Sim. Mas aproveitou outro do próprio companheiro, marcando mais um gol, e ainda só não fez mais dois graças à grande atuação do goleiro do Santo André/SP. Foi o melhor do Palmeiras.

ABEL FERREIRA – 6
BOM

Nosso treinador teve um bom desempenho nesta noite, apesar de termos levado o gol de empate já aos 43 minutos do segundo tempo.

Em minha opinião, ele acertou em poupar alguns titulares, já que o adversário era fraco e não deveria opor muita resistência, mesmo jogando em sua casa. E de fato não opôs, tanto que foi dominado em toda a partida e, sobretudo no segundo tempo, só não sofreu uma goleada graças à incompetência ofensiva de nossos jogadores e a uma atuação pra lá de elogiável de seu goleiro.

O portuga também foi bem ao manter o esquema 3-5-2. Se é esta a formação que, em sua opinião, a equipe rende mais, deve treiná-la e escalá-la à exaustão, a fim de todos os jogadores se adaptem perfeitamente. Além disso, outro acerto foi testar os mesmos jogadores em funções distintas, como Piquerez na zaga e Zé Rafael na armação. Por quê? Porque ainda teremos, no mínimo, mais três ou, queira Deus, mais quatro competições nesta temporada, e como também perdermos jogadores para a disputa da Copa América é essencial que estes que permanecerem saibam ocupar as lacunas deixadas por aqueles.

Por fim, nas substituições também acertou, pois com exceção de Aníbal Moreno – que entrou já nos últimos minutos – todos os outros quatro foram a campo com a missão de tornar o Verdão mais ofensivo, buscar o segundo gol e garantir a vitória.

Se eles não conseguiram, a culpa não foi de Abel Ferreira.

JHON JHON – 5
REGULAR

Para não dizer que não fez nada, deu um lindo chapéu no meio-campo. E paramos por aí.

RONY – 5
REGULAR

Entrou com tempo mais do que suficiente para por fogo no jogo, mas desta vez foi figura pra lá de simplória em campo.

GABRIEL MENINO – 4,5
RUIM

Foi o principal responsável pelo gol que tomamos, pois se distraiu e permitiu que Lohan cabeceasse livre.

LUÍS GUILHERME – 5,5
SATISFATÓRIO

Mostrou habilidade em dois lances individuais, mas também errou passes e lançamentos. Talvez porque esteja sendo escalado fora de sua posição (é meia ofensivo, não ponta), começa a demorar muito para “acontecer”.

ANÍBAL MORENO – SEM NOTA
SEM AVALIAÇÃO

Jogou apenas 11 minutos, sem tempo para ser analisado.

FOTOS: CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS

4 Responses to TROPEÇO INDOLOR

  1. roberto alfano

    Bom dia caro Trevisan é o velho ditado, quem não faz Toma!!!

    Confesso quando vi a escalação não acreditei, agora para o próximo Domingo o bicho vai pegar.

    Abraço.

    • Márcio Trevisan

      Olá, Alfano.

      Já esperava por mudanças, pois o Santo André/SP seria o adversário mais fraco.

      Mas em relação a domingo você tem razão: é melhor ganhar – e bem. Caso contrário as críticas aumentarão muito.

      Abs.

  2. Para mim foi um jogo decepcionante e tudo graças ao professor Pardal,Abel Ferreira, que não se cansa de fazer testes.

    • Márcio Trevisan

      Tadeu, boas.

      O resultado foi decepcionante, concordo, mas o futebol apresentado no segundo tempo, não – em minha opinião, claro.

      Não vencemos porque não temos um Evair ou um César Maluco, e também porque o goleiro dos caras resolveu jogar o que nunca jogou na vida.

      Quanto os testes de Abel, se ele não os fizer no Paulistinha os fará quando?

      Abs.

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