Pelo que eu me lembre, já que também estava na faixa dos 10 anos, o Tele implicava com ele porque julgava que não marcava, não dividia bola e uma vez pintou o cabelo de azul. Quando foi para o Guarani, o volante Angelo fazia a do JM na marcação, JM foi artilheiro absoluto do campeonato. Quando JM jogou com o Ademir em 1976, foram campeões e se destacou. Extrair a melhor qualidade de um jogador, é a melhor qualidade do técnico.
Não me lembro desta história do JM pintar o cabelo de azul. Creio que vc está se confundido, até porque naquela época ninguém tinha este tipo de extravagância.
Telê não gostava de JM, e aliás não o levou para a Copa de 1982, quando ele viaia sua melhor fase no Guarani/SP, devido ao alcoolismo. O mesmo se aplicava ao volante Mococa.
Márcio
Na época, meu pai dizia que Jorge Mendonça era “pipoqueiro”.
Talvez por ter visto as academias dos anos 60 e começo de 70, ele tenha se tornado um torcedor exigente. Mas a verdade é que Jorge Mendonça sumiu em 1978 e 1979. Ele poderia ter sido mais decisivo contra Guarani (78) e Inter (79).
Obviamente que hoje o enxergamos como um ídolo, e eu acho justo que seja assim. Acredito que ele tenha jogado com muito amor a camisa e que tenha sido mais um ótimo jogador vítima do período de vacas magras que se iniciou em 1977, assim como tantos outros.
Mas, na visão do torcedor daquele final de anos 70, acostumado a títulos e bom futebol, o Jorge Mendonça era pra alguns torcedores mais radicais um pouco pipoqueiro.
Você concorda ?
Abraço
Eu me lembro desta história de “pipoqueiro”, embora na época tivesse 9, 10, 11 anos.
Vc tem razão: o grau de exigência da época era infinitamente maior, justamente porque a Segunda Academia ainda estava “fresca” na memória dos palmeirenses.
Contudo, os números são amplamente favoráveis a Jorge Mendonça: foram 101 gols em 219 partidas.
Hoje, ele seria titular absoluto do Palmeiras e da Seleção Brasileira.
10/02/2016 at 15:18
Pelo que eu me lembre, já que também estava na faixa dos 10 anos, o Tele implicava com ele porque julgava que não marcava, não dividia bola e uma vez pintou o cabelo de azul. Quando foi para o Guarani, o volante Angelo fazia a do JM na marcação, JM foi artilheiro absoluto do campeonato. Quando JM jogou com o Ademir em 1976, foram campeões e se destacou. Extrair a melhor qualidade de um jogador, é a melhor qualidade do técnico.
10/02/2016 at 15:22
Paulo, salve!
Não me lembro desta história do JM pintar o cabelo de azul. Creio que vc está se confundido, até porque naquela época ninguém tinha este tipo de extravagância.
Telê não gostava de JM, e aliás não o levou para a Copa de 1982, quando ele viaia sua melhor fase no Guarani/SP, devido ao alcoolismo. O mesmo se aplicava ao volante Mococa.
Abs.
11/02/2014 at 15:07
Márcio
Na época, meu pai dizia que Jorge Mendonça era “pipoqueiro”.
Talvez por ter visto as academias dos anos 60 e começo de 70, ele tenha se tornado um torcedor exigente. Mas a verdade é que Jorge Mendonça sumiu em 1978 e 1979. Ele poderia ter sido mais decisivo contra Guarani (78) e Inter (79).
Obviamente que hoje o enxergamos como um ídolo, e eu acho justo que seja assim. Acredito que ele tenha jogado com muito amor a camisa e que tenha sido mais um ótimo jogador vítima do período de vacas magras que se iniciou em 1977, assim como tantos outros.
Mas, na visão do torcedor daquele final de anos 70, acostumado a títulos e bom futebol, o Jorge Mendonça era pra alguns torcedores mais radicais um pouco pipoqueiro.
Você concorda ?
Abraço
12/02/2014 at 1:21
Olá, Cassiano.
Eu me lembro desta história de “pipoqueiro”, embora na época tivesse 9, 10, 11 anos.
Vc tem razão: o grau de exigência da época era infinitamente maior, justamente porque a Segunda Academia ainda estava “fresca” na memória dos palmeirenses.
Contudo, os números são amplamente favoráveis a Jorge Mendonça: foram 101 gols em 219 partidas.
Hoje, ele seria titular absoluto do Palmeiras e da Seleção Brasileira.
Abs.
10/02/2014 at 10:21
O JORGE MENDONÇA QUASE VIROU MENDIGO DE RUA. FOI NOSSO IDOLO E ACABOU NA M… COMO TANTOS OUTROS. TEMOS MEMÓRIA CURTA NÉ MARCIO?
10/02/2014 at 19:10
Oi, Bianco.
É verdade. O alcoolismo sempre foi um problema a JM, e quando as traições começaram a se suceder na vida do cara ele se entregou de vez.
Certo dia, conversei com ele em uma festa de veteranos do Palmeiras, e pude sentir toda a mágoa que ele tinha com a vida.
É como sempre digo, amigo: o álcool é a urina do diabo.
Abs.