Verdão goleia “Trikas” mais uma vez e fatura 24º Paulistinha. Todo dia eu sou campeão!

Meus amigos.

Sei que todos vocês têm ciência de que, além de jornalista e escritor, sou também celebrante e apresentador de eventos sociais e corporativos. Pois bem: ao final de um casamento que realizei já há algum tempo, um convidado se dirigiu a mim e disse as seguintes palavras: “Trevisan, você é um grande Mestre de Cerimônias. Por isso, vou lhe dar um conselho: fique só nisso. Pare de escrever sobre futebol, porque de bola você não entende nada”.

Lembrei-me daquele cidadão hoje, ao final da goelada por 4 a 0 que o Palmeiras impôs ao São Paulo, numa Arena Palestra Itália linda de se ver, toda de verde e branco. É que as últimas palavras que lhes escrevi após o primeiro jogo, na quarta-feira passada, foram as seguintes: ” O mais provável é que vejamos uma festa são-paulina diante de milhares de palmeirenses. Paciência.”. Ou seja: errei feio em minha previsão.

De fato, ainda que mantivesse um restinho de esperança bem escondido em meu coração, temia a perda do título – não por ele em si, já que dentre tudo o que já disputamos e ainda vamos disputar no restante desta temporada o Paulistinha é, indiscutivelmente, o menos importante. Mas é claro que nunca é agradável ver um rival levantar a taça diante de nossa torcida e dentro de nossa casa. Eu, realmente, esperava uma partida equilibrada, nervosa, assim como é quase toda a decisão, e não um passeio alviverde diante de um adversário que só conseguiu chutar uma bola com perigo ao nosso gol, e ainda por cima para fora. Hoje, Weverton poderia ter ficado em casa e o Palmeiras jogado com 11 atletas de linha.

Isso aconteceu, claro, devido à qualidade superior que temos em relação aos Trikas, mas não apenas por isso. Como bem diz o técnico Abel Ferreira, nossos jogadores mantiveram a cabeça fria, mas esquentaram ainda mais seus corações. Cientes de que não jogaram quase nada no Morumbi, entraram em campo no Palestra com sangue nos olhos e conscientes de que apenas uma forte pressão, sobretudo no primeiro tempo, poderia lhes garantir o que era um tanto quanto improvável: vencer por três gols de diferença e ficar com a taça.

E foi assim que o Verdão ganhou: jogou com alma de campeão, com garra de vencedor e com a experiência de uma equipe acostumada não somente às finais, mas também a vencê-las. Nosso adversário foi esmagado durante todo o jogo, e morreu de asfixia com as bolas que, impiedosamente, entraram em suas redes. Claro que o ex-goleiro e agora treinador facilitou nossa vida, ao não mandar a campo, mesmo após levar os dois primeiros gols, nenhum jogador mais “agudo”. Porém, mesmo que Ceni o tivesse feito, o pior que poderia nos ter ocorrido seria levar um gol – ou seja: continuaríamos campeões.

A conquista deste que foi o 24º título do Paulistinha acaba tendo um sabor maior do que inicialmente teria porque foi sobre um dos maiores rivais que, por sinal, no fundo tinha meio que certeza de que já havia levado o campeonato. E, apesar de estar feliz com mais este título – o que, por sinal, acontece sempre que o alviverde é o primeiro ao fim de uma competição -, espero que tal feito não esconda o principal problema que nossa equipe tem. Portanto, presidente, diretor e seja lá mais quem for: contratem um centroavante, pelo amor de Deus!

Parabéns, torcedor do Palmeiras. Ninguém merece este título mais do que você.

ABAIXO, SEGUE MINHA HOMENAGEM A TODOS QUE PARTICIPARAM,
DIRETA OU INDIRETAMENTE, DA CONQUISTA DO 24º TÍTULO DO PAULISTINHA PELO PALMEIRAS

WEVERTON – 10
DIVINO

MARCOS ROCHA – 10
DIVINO

GUSTAVO GÓMEZ – 10
DIVINO

MURILO – 10
DIVINO

PIQUEREZ – 10
DIVINO

DANILO – 10
DIVINO

ZÉ RAFAEL – 10
DIVINO

RAPHAEL VEIGA – 10
DIVINO

DUDU – 10
DIVINO

RONY – 10
DIVINO

GABRIEL VERON – 10
DIVINO

ABEL FERREIRA – 10
DIVINO

WESLEY – 10
DIVINO

JAÍLSON – 10
DIVINO

ATUESTA – 10
DIVINO

MAYKE – 10
DIVINO

BRENO LOPES – 10
DIVINO

DEYVERSON – 10
DIVINO

GABRIEL MENINO – 10
DIVINO

GUSTAVO SCARPA – 10
DIVINO

JORGE -10
DIVINO

KUSCEVIC – 10
DIVINO

LUAN SILVA – 10
DIVINO

LUAN – 10
DIVINO

MARCELO LOMBA -10
DIVINO

PATRICK DE PAULA – 10
DIVINO

RAFAEL NAVARRO – 10
DIVINO

RENAN – 10
DIVINO

VINÍCIUS – 10
DIVINO

GIOVANI – 10
DIVINO

VANDERLAN – 10
DIVINO

ANDREY “CEBOLA” LOPES
DIVINO – 10

JOÃO MARTINS – 10
DIVINO

VÍTOR CASTANHEIRA – 10
DIVINO