BANCO DO BEM

Mesmo repleto de reservas, Palmeiras vence com méritos em São Januário

Cada vez que o Palmeiras entra em campo com mais reservas do que titulares uma questão vem à tona: terá mesmo o nosso time um elenco acima da média? E a resposta depende sempre do resultado: se ganhamos, é sim; se não ganhamos, é não. Hoje, diante do Vasco da Gama/RJ, mais uma vez isso aconteceu, e novamente os comentários que ouço e leio são que o grupo palmeirense está entre os melhores do País.

De minha parte, prefiro analisar esta situação de uma forma mais complexa: de um lado, é fato que temos hoje na condição de suplentes não um, mas vários jogadores que seriam titulares em quase todos os demais times que disputam a Série A do Brasileirão; de outro, é indiscutível que estes mesmos momentaneamente reservas não estão no mesmo nível daqueles que há tempos mantem a posição.

Aliás, uma boa prova disso viu-se nesta noite em São Januário. O Verdão iniciou o jogo com nove (isso mesmo: nove!) reservas – apenas o zagueiro Gustavo Gómez e meia Zé Rafael têm sido titulares ultimamente –, e mesmo assim rapidamente já abriu o placar (e só levou o empate devido a uma falha estúpida de Mayke). Contudo, mesmo terminando o primeiro tempo em igualdade no placar, dentro do campo a superioridade alviverde já era visível.

Contudo, para que nossa equipe de fato passasse a mandar ampla e irrestritamente nas ações, foi preciso que dois titulares entrassem. As presenças de Dudu e, principalmente, Luiz Adriano deram uma qualidade bem maior ao Palmeiras, que venceu apenas por 2 a 1 graças à sorte vascaína, como na bola que Zé Rafael acertou a trave, ou à inabilidade na hora da conclusão, como na ridícula furada de Thiago Santos.

Nosso treinador não pode reclamar da sorte. Ao optar por um time quase todo reserva nesta noite visando, claro, ao derby do próximo sábado – afinal, para ele é muito melhor ganhar do Corinthians/SP do que do Vasco/RJ –, ele arriscou voltar do Rio de Janeiro/RJ com um resultado diferente da vitória, algo que praticamente eliminaria as já poucas chances de o hendeca vir ainda em 2019. Agora, à exceção de Felipe Melo, que cumprirá o segundo e último jogo de suspensão, Mano Menezes terá quase todos os titulares de volta no Pacaembu. Por isso, espera-se um Palmeiras ainda melhor e mais sedento da vitória.

Até porque, como sabemos, mesmo que ela não seja suficiente para nos dar o título, será mais do que suficiente para nos dar alegria.

ANÁLISES INDIVIDUAIS

FERNANDO PRASS – 6
BOM

MAYKE – 3,5
PÉSSIMO

GUSTAVO GÓMEZ – 7
ÓTIMO

LUAN – 4,5
  RUIM

VICTOR LUÍS – 5
  REGULAR

THIAGO SANTOS – 5
  REGULAR

MATHEUS FERNANDES – 5
  REGULAR

LUCAS LIMA – 6
  BOM

WILLIAN BIGODE – 5,5
SATISFATÓRIO

DEYVERSON – 6
BOM

ZÉ RAFAEL – 6,5
  MUITO BOM

MANO MENEZES – 6,5
MUITO BOM

LUIZ ADRIANO – 7,5
ÓTIMO

DUDU – 6
BOM

RAPHAEL VEIGA – 5,5
SATISFATÓRIO

Créditos Fotos: César Greco/Ag. Palmeiras

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

10 – DIVINO
9,5 – PERFEITO
09 – QUASE PERFEITO

08 a 8,5 – EXCELENTE
07 a 7,5 – ÓTIMO
6,5 – MUITO BOM
06 – BOM
5,5 – SATISFATÓRIO
05 – REGULAR
4,5 – RUIM
04 – MUITO RUIM
00 a 3,5 – PÉSSIMO

 

17 Responses to BANCO DO BEM

  1. Roberto Alfano

    Boa tarde, mesmo com time de reservas temos condições de brigar por vitória.

    Valeu Palmeiras, agora no próximo Sábado é tudo ou nada.

    Abraço.

    • Márcio Trevisan

      Alfano: temos condições contra um time fraquinho, fraquinho.

      Se fosse qualquer outro mais forte…

      Abs.

  2. Temos quantidade e não qualidade, é isso que muitos torcedores relutam em aceitar, por isso sofrem tanto pois esperam um futebol que eles jamais conseguirão oferecer. Contudo, é o suficiente para ser campeão brasileiro no nosso futebol atual.

    Uma observação sobre Lucas Lima, esse cara não é jogador de time grande nunca. Ele me lembra muito o Cristian que passou pelo Palmeiras e hoje desfila pelos times de segunda divisão. Lucas Lima terá o mesmo destino, a sorte dele é que o empresário é muito bom. Vão dizer que sou muito crítico, afinal, ele fez um gol. Na verdade ele quase perdeu um gol feito.

  3. Outra assunto: eu como torcedor do Palmeiras nunca entenderei abrir mão de um campeonato que ainda está em disputa, mesmo que seja uma missão quase impossível, enquanto existir chances matemáticas, tínhamos que fazer como o Flamengo, ou seja, colocar força máxima em todos os jogos. Acho que os jogadores do Palmeiras são tratados pelo Clube com muitos mimos, e por isso nunca vão atingir o nível de vontade necessária para os momentos de grandes jogos.
    O Mano acabou de chegar, na minha opinião, ele não deveria ter poder de decidir que o Palmeiras abra mão do campeonato para ir com força total contra o Corinthians.

    • Márcio Trevisan

      Rodrigo: é que o Mano sabe o quão importante para ele é uma vitória sobre “eles”…

      Abs.

  4. Bom dia Marcio e Amigos,

    Após o jogo, estava assistindo uma determinada mesa redonda, composta por um torcedor flamenguista travestido de jornalista/comentarista que está passando dos limites todo semana com comentários maldosos contra o Palmeiras, foi quando pela primeira vez, foi combatido por outro colega na discussão sobre o gol do LA. Ficou furioso e destemperado.
    Li no blog de outro torcedor corintiano, também travestido de jornalista/comentarista, que o Palmeiras ganhou, mas frisando a irregularidade do gol do LA, e nos comentários sobre o jogo do Corinthians, não disse nadinha sobre os lances de penaltis a favor do Fortaleza ignorados pelo Fortaleza.
    Enfim, sei que a imprensa Flamenguista e Corinthiana é forte, mas tá ficando ainda mais descarada e insuportável, e dizem ainda que são isentos.

    • Não assisto e nem leio.

      • Márcio Trevisan

        Ed: esta eu não entendi.

        Desculpe-me.

        Abs.

        • Me referi ao programa esportivo e jornalista que ele citou nas entrelinhas Márcio. Não tenho nada pessoal contra a pessoa desses jornalistas, mas como apresentadores e colunistas são muito clubistas, é insuportável. Eu não teria nada contra se assumissem de vez a paixão clubista igual vc faz aqui no seu site. O cara deveria criar o blog senhorflamengo e se assumir de vez. Aí pelo menos seria sincero e transparente. Agora, disfarçado de jornalista neutro, não dá.

    • Márcio Trevisan

      Rodrigo: sei de quem vc esta falando.

      Só conheço pessoalmente o flamenguista. É um cara do bem, mas de fato muito apaixonado.

      Abs.

  5. Bom dia, Márcio e Colegas.

    Que jogo horrível!

    Esse jogo deveria entrar para o livro dos recordes (Guinness Book) como o jogo com a maior concentração de jogadores ruins por metro quadrado. Tanto Palmeiras como Vasco protagonizaram lances bisonhos, de se perguntar como é que esses caras conseguem ser profissionais do futebol.

    O gol contra do Mayke foi tão sofrível que chega a dar pena e o time do Vasco, então, meu Deus do céu! É tão ruim, mas tão ruim, que seu fosse torcedor do Vasco assistiria aos jogos tomando um anti-ácido para tirar a azia do estômago.

    O árbitro ficou mais perdido do que cachorro quando cai do caminhão de mudança. Queria mostrar autoridade, mas não mandou em nada. E pensar que um cidadão desse vai fazer parte do quadro da FIFA no ano que vem. Lamentável como os requisitos para ser árbitro da FIFA são tão baixos. Deve ser por isso que a qualidade da arbitragem brasileira é tão fraca.

    Em resumo: só valeram os 3 pontos ganhos e nada mais.

    Um abraço.

    Valter

    • Márcio Trevisan

      Valter: os requisitos adotados para a indicação de um árbitro ao quadro da FIFA são muito mais políticos do que técnicos.

      Pode ter certeza de que sei o que falo.

      Abs.

  6. Provavelmente um dos jogos mais horrível do campeonato. Tudo conspirou contra o bom futebol: times reservas, gramado, arbitragem, etc. ainda bem que ganhamos.

  7. Antônio Manara

    Bom dia Márcio, aqui o jogo começou aos 30 minutos de hoje, mas como bom Palmeirense, assisti o jogo. Além do péssimo estado do “gramado ou pasto”, tivemos mais uma péssima arbitragem. Não diria desonesta, e sim falta de capacidade. Enervou ambos os lados e ajudado pelo VAR, piorou sua arbitragem. No gol do Mayke, não vi falha dele e sim culpa do gramado, que prejudicou ambos os times.

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