“PRASS” TITE VER

Goleiro do Palmeiras tem atuação histórica e garante mais uma vitória na Vila Belmiro

Você pode achar que o Palmeiras ganhou do Santos neste domingo porque tem um grupo melhor. E se pensa assim, está certo – afinal, parece ser consenso que temos o mais farto e fértil elenco do futebol brasileiro.

Você pode achar que o Palmeiras ganhou do Santos neste domingo porque nosso treinador acertou tanto na escalação inicial. E se pensa assim está certo, pois ao escalar o time no 4-3-3 (mesmo que disfarçado de 4-1-4-1) ele abriu dois pontas – Keno pelo direita e Dudu pela esquerda – e, desta forma, segurou os laterais santistas, sobretudo Zeca.

Você pode achar que o Palmeiras ganhou do Santos neste domingo porque Eduardo Baptista acertou nas alterações que promoveu. E se pensa assim, está acerto – afinal, dois dos escolhidos pelo técnico forma decisivos nos dois gols que o time marcou: Róger Guedes deu as duas assistências e Willian Bigode fez o da vitória. Além disso, ao sacar o ainda sonolento Guerra e colocar Egídio, ele resolveu dois problemas: melhorou a marcação no meio-campo (tanto que Lucas Lima passou a jogar mais aberto, pela direita) e segurou Victor Ferraz um pouco mais em seu campo de defesa – ainda que tenha sido ele o autor do cruzamento que resultou no gol de Ricardo Oliveira.

Mas se você achar que o Palmeiras ganhou do Santos neste domingo porque Fernando Prass brilhou… Aí, meu amigo, você não estará certo: estará absolutamente certo! A atuação do goleiro palmeirense foi de encher os olhos e conseguiu, até mesmo, se sobrepor à do santista Vladimir, o segundo melhor em campo no clássico da Vila Belmiro. Hoje, nosso camisa 1 reviveu suas melhores atuações pelo clube e, novamente, foi decisivo na conquista de mais uma bela vitória e de um expressivo resultado.

Resta, agora, ao técnico da Seleção Brasileira deixar o coração de lado e reconhecer, enfim, quem é o melhor goleiro do Brasil. 

ANÁLISES INDIVIDUAIS

FERNANDO PRASS – 9
EXCELENTE 

JEAN – 6,5
MUITO BOM

MINA – 5,5
SATISFATÓRIO 

EDU DRACENA – 6,5
MUITO BOM 

ZÉ ROBERTO – 5,5
SATISFATÓRIO 

FELIPE MELO – 6
BOM 

TCHÊ TCHÊ – 6
BOM 

GUERRA – 5
REGULAR 

KENO – 5,5
SATISFATÓRIO 

BORJA – 5,5
SATISFATÓRIO 

DUDU – 5,5
SATISFATÓRIO 

EDUARDO BAPTISTA – 6,5
MUITO BOM

EGÍDIO – 5,5
SATISFATÓRIO

RÓGER GUEDES – 6
BOM

WILLIAN BIGODE – 6
BOM

FOTOS: CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS 

33 Responses to “PRASS” TITE VER

  1. Fábio P. R.

    Por mais que seja uma questão de justiça, eu espero que ele NÃO seja convocado. Foi numa dessas que ele ficou meio ano fora…

  2. Júnior Colletti

    Bom dia!

    Só espero que uma eventual série de 02 ou 03 jogos de resultados ruins não implique em previsões catastróficas por parte de nossa torcida. Bom, aí é querer demais em se tratando de palmeirenses… kkk

    Vejo que tudo segue caminhando bem. Não foi o acaso o futebol e o resultado de domingo. Treinamento, obediência e, claro, muito talento por parte de nossos jogadores. Nada disso eu considero que seja garantia de títulos e jogos no nível deste, mas, 50% já é garantido!

    Vamos Palmeiras!

    • Márcio Trevisan

      Colletti, pode anotar: se perdermos duas partidas seguidas, sejam quais forem, muitos pedirão a cabeça do treinador.

      Faz parte do nosso jeito de encarar o futebol.

      Abs.

  3. Marcio

    A primeira substituição do EB, troca de Guerra por Egídio, foi coisa de professor pardal, e isto me preocupa. O palmeiras havia terminado o primeiro tempo melhor, o time estava encaixado, não vi motivos para a troca, ainda mais se levarmos em consideração que a o jogador a entrar era o Egídio. Acho que as duas substituições finais, forram boas, mas só aconteceram pois o time levou o gol e ele precisou ir pra cima.

    Abs

    • Márcio Trevisan

      Olha, Rodrigo, é que cada um de nós pensa de um jeito.

      Eu não teria colocado o Egídio, mesmo sabendo que o Victor Ferras estava apoiando muito (ao contrário do Zeca), mas teria sacado o Guerra, sim, e colocado em seu lugar o Michel Bastos para jogar aberto e o Dudu para atuar no meio, armando o jogo.

      Abs.

  4. Que jogão, hein, Márcio?

    Palmeiras jogando de igual pra igual, pra vencer, mesmo que na casa do adversário. E jogando MELHOR, que foi o que mais deu gosto de ver! O Prass já vem demonstrando há tempos ser o melhor goleiro do país e espero também que seja convocado, já que goleiro alviverde é pé quente em Copa do Mundo!

    Novamente fiquei ressabiado do Eduardo Baptista não mexer mais rapidamente, mas as alterações foram corretíssimas, como você mesmo ressaltou. Ótimo sinal saber neutralizar um time cascudo, como o Santos, bem como pela leitura tática.

    Ótimo texto, pra variar. Grande abraço!

    • Márcio Trevisan

      Muito obrigado, Luigi.

      Só não sei se jogamos melhor, já que nosso goleiro foi o grande destaque da partida.

      Abs.

  5. Caro Márcio. Hoje concordo com o amigo ANTONIO. Depois de uma vitória dessa e as notas ficaram em torno de 5,5. Também acho que vc poderia ter sido mais generoso. Como diria o Felipe Melo: ganhamos pô!!! Rsssss. Abraços.

    • Márcio Trevisan

      Tadeu: respeito a opinião de vocês.

      É que minha análise é fria, mesmo, e quando a faço esqueço o coração.

      Abs.

  6. Olá Márcio e demais palestrinos,

    Tudo bem? Ufa, que jogo intenso e bom e de baixo de chuva. Mas uma coisa que sempre me incomodou e se repete no Palmeiras com EB. Por que temos que esperar tanto para fazer substituições?? Por que parece haver uma regra entre técnicos brasileiros de que as alterações devem ser feitas a partir dos 20 minutos do segundo tempo?? No primeiro tempo estava claro que o Palmeiras precisava marcar melhor e ser mais efetivo no ataque e tivemos que viver no sufoco e ainda tomar o primeiro gol. Precisava ser assim mesmo? E se não tivesse dado tempo?

    vejo que ainda teremos muitas emoções pela frente e espero que sejam positivas. Ainda teremos pedreiras piores pela frente…Abs

    • Márcio Trevisan

      Olá, Carlos.

      Boa parte dos técnicos costuma dar mais tempo ao time titular – afinal, foi ele que o escolheu e, desta forma, qualquer mudança mais cedo é uma prova de mea culpa.

      Eu não concordo com esta postura, mas é assim que vários deles pensam.

      Abs.

  7. Roberto Alfano

    Boa tarde, pode me corrigir caro Trevisan, mais na minha opinião esse foi o melhor jogo do ano até agora do Palmeiras , bem como do Santos.

    Parabéns Palmeiras e principalmente o Prass, pegou tudo e mais um pouco.

    Ainda acho que o Borja tem que sentar um pouco no banco, para voltar a jogar oque sabe!!!

    Com elenco que temos hoje, da para brigar por Títulos.

    Abraço.

    • Fábio P. R.

      Pois é, um jogaço desses com essa média de notas. Vai entender…

      • Márcio Trevisan

        Fábio: foi mesmo um jogaço, sobretudo por parte do Santos – tanto que o nosso goleiro foi o craque do clássico.
        Não posso dar notas analisando apenas dois ou cinco minutos, pois se o fizesse agiria como torcedor – e quando escrevo sobre futebol o faço como jornalista.

        Mas, como disse aí embaixo, admito: sou mesmo mais exigente na hora de avaliar.

        Abs.

    • Márcio Trevisan

      Alfano: não se trata de correção, mas de opinião.

      Acho que jogamos bem melhor nos 3 a 0 sobre o São Paulo.

      Abs.

  8. Boa Tarde Parmerada!
    Como no comentário do último jogo, deu vitória, com méritos do nosso time aguerrido e o treinador enxergando bem o jogo. Acho que EB está começando queimar nossas línguas, principalmente a minha.
    Essas vitórias deixam boa parte da imprensa brava, pois quebra as manchetes deles… KKK.

    Uma sequência difícil e vencemos todas, daí começamos a caracterizar nossas comemorações para os títulos que estão por vir…

    Grande abraço Márcio e Amigos Palestrinos…

    • Márcio Trevisan

      Fagner: na última vez que vencemos quase todas as partidas em uma sequência complicada vc já sabe no que deu.

      Tomara tenhamos um repeteco aí.

      Abs.

  9. ANTONIO O VERDÃO

    Caro Márcio.

    Hoje como pouquíssimas vezes faço, serei discordante das notas dadas ao nossos jogadores,mas só um pouquinho.
    Acho que exceto o Borja, as notas poderiam ser um pouco mais generosas com eles.
    São Prass, não demora a ser santificado pela torcida, pois em se tratando de goleiro digo o seguinte “quando não plantamos a semente na base, sabemos onde ir colher já maduro” Pras e Jailson, alguns com muito e do lado de lá do muro com nada. rsrsrsrs.

    Abraço Márcio.

    • Márcio Trevisan

      Verdão: pode discordar de mim o quanto vc quiser.

      Quanto às notas, entendo perfeitamente seu ponto de vista. E admito: sou mais exigente, mesmo.

      Abs.

  10. E jogo a jogo o técnico vai calando nossa boca. Prass além de ter feito uma grande partida comprovou a tese de que todo grande goleiro também tem sorte. Felipe Melo também surpreendendo com bom futebol e muita garra. Borja e Guerra até agora estão sendo ridículos e já está mais do que na hora de acordarem. Não sei se é impressão minha mas o Borja demonstra não estar na mesma sintonia dos demais jogadores. Sempre aquela cara de desdém, não vibra, não comemora igual os outros. Se continuar assim vai ter que ir pro banco.

    Abraços.

    • ANTONIO O VERDÃO

      Prezado
      Peço licença para acrescentar umas palavras ao vosso comentário

      Quanto ao Borja, Comentei exatamente essa falta de sintonia e falta de vibração com o resto do grupo.
      Ele erra passes de 1mt, e não se importa não como se não fosse com ele, repare ele não comemora gols dos companheiros e é fominha não se importa com o coletivo.

      • Verdade amigo Antônio. A postura dele está lembrando o Alexandre Pato no time da marginal. Sei que ainda é o começo e quero torcer para que seja apenas um problema de adaptação. Abraços.

      • Márcio Trevisan

        Então, Verdão, o gol do Borja ele comemorou bastante, talvez por já ser amigo do cara.

        Abs.

    • Márcio Trevisan

      Ed: vi o Borja vibrando muito com o gol do Mina, na quarta-feira.

      O semblante dele é de quem sabe que está devendo e que, até agora, mais errou do que acertou.

      Abs.

  11. Saudações Alviverdes, Márcio!
    Noto que há algum tempo que o Palmeiras leva forte pressão do Santos na Vila. Mas o jogo de ontem foi o jogo que o Palmeiras mais atacou o Santos, que teve mais chances de gol.
    Parece um time que não se desespera e não ataca com chuveirinhos, jogando do mesmo jeito contra os bolivianos. Jogando com os pés no chão, vamos ver quem é que segura o Verdão.
    Forte abraço.

    • Márcio Trevisan

      Certo, Paulo, concordo contigo.

      Mas há o outro lado desta história: não fosse Prass, e teríamos perdido – talvez por 5 a 3, mas teríamos.

      Então, até podemos estar no caminho certo, mas ainda há o que corrigir.

      Abs.

  12. Maravilhosa vitoria.
    Se o Palmeiras for o melhor desta fase no geral leva o caneco.
    Esta claro, nítido e cristalino que com o elenco que o Palmeiras tem, quem esta no banco descansado entra em condições de nos 15 a 20 minutos finais RESOLVER o jogo.
    Ou seja, no futebol moderno quem tem elenco com bom jogadores, com força física e velocidade, ganha de times que não tem técnica apurada, ou com deficiência na parte física e tática.
    Ontem na vila belmiro quem o Santos tinha no banco de reservas pra entrar e resolver o jogo, ou sequer pra manter o resultado pra eles ?

  13. Bom dia, Márcio.

    Eu diria que, considerando como o jogo estava desenhado, a vitória foi surpreendente.

    O time da Vila vinha jogando melhor, principalmente no primeiro tempo. Concluiu com melhor qualidade ao gol e fez de Fernando Prass o enredo da sua matéria de hoje. Na verdade, durante uma boa parte do jogo, acho que fomos até facilmente envolvidos.

    Dois aspectos me chamam a atenção no time do Palmeiras:

    1. Quem entra, resolve. Roger Guedes foi determinante para a nossa vitória, o que mostra a força do elenco;

    2. Aparentemente, não existe ego. Quem está no banco, quando entra, vai pra cima e quer a vitória a qualquer custo. Ser banco no Palmeiras de hoje não é motivo de demérito para nenhum jogador e os integrantes do elenco parece que entenderam isso.

    Me chama a atenção a displicência e a má vontade do Borja. Considerando o esforço feito para a sua contratação, tanto de tempo como de dinheiro, acho que ele deveria se esforçar um pouco mais. Vejo ele no campo de cabeça baixa, pouco participativo e com muitas perdas de conclusões a gol. Onde está o craque da Libertadores do ano passado?

    O mesmo se aplica a Guerra, que nem de longe está jogando o que jogava no Atlético Nacional.

    Sinto que os dois estão com uma dificuldade muito grande de adaptação ao estilo de jogo proposto pelo Verdão e pelo futebol Brasileiro.

    Um abraço.

    Valter

    • Márcio Trevisan

      Valter: não é displicência, corpo mole, nada disso, até porque o jogador também perde muito se age desta forma.

      O que acontece vc mesmo disse: ambos estão tendo dificuldades de adaptação e, quando isso vem juntamente com uma má fase, tudo se complica.

      Rezemos para os dois melhorem rapidamente de ambos os problemas.

      Abs.

  14. PAULO SERGIO

    Quando se joga pelas laterais do campo, as coisas ficam mais fácil de acontecer.
    Diferentemente de quando jogou contra os bolivianos, jogamos pelas pontas e saímos vencedor de um jogo dificílimo.

    • Márcio Trevisan

      O caminho das pontas quase sempre é uma boa opção, PS, mas neste jogo especificamente acho que tivemos também o caminho do excelente goleiro.

      Abs.

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