O CAMINHO – NADA FÁCIL, MAS POSSÍVEL – RUMO AO TÍTULO

Tabela se torna o principal problema do Palmeiras para a conquista do eneacampeonato brasileiro. Mas só depende de nós…

Quando uma tabela de um campeonato tão equilibrado como costuma ser o Brasileirão é elaborada, ninguém sabe o que ela pode significar. Afinal, por mais que algumas equipes possas ser apontadas como favoritas antes do início do torneio, vira e mexe alguma surpresa, e isso vale para times considerados “tops” que acabam decepcionando quanto para equipes às quais ninguém dá bola e que despontam com grandes campanhas.13

Daí que uma tabela é, como se dizia muito – e põe “muito” nisso – antigamente, uma caixinha de surpresas. O problema, amigo palmeirense, é que a deste Campeonato Brasileiro acabou se tornando uma armadilha para o Verdão e, embora eu continue acreditando que poderemos levantar a taça da competição após longo 22 anos de espera, a verdade é que não será nada fácil.

De cara, temos de aceitar o fato de que, neste returno, faremos 10 partidas fora de casa. Para piorar, cinco delas serão justamente contra equipes que disputam conosco o título do torneio – Atlético/PR, Grêmio/RS, Corinthians/SP, Santos/SP e Atlético/MG, pela ordem. Ou seja: o único time que, neste momento, luta pela taça e que receberemos em nossos domínio será o Flamengo/RJ.

Se olharmos apenas por este lado, é óbvio que a situação se nos torna pra lá de incômoda. Afinal, não será algo simples somar pontos diante destes clubes e perante suas torcidas, e vale lembrar que contra os dois paulistas não haverá um só palmeirense no campo que “eles” dizem possuir e nem na Vila Belmiro.

Por outro lado, há um outro detalhe a ser levado em consideração: no turno, o Verdão faturou 11 dos 27 pontos que disputou longe de casa – ou 40.7%, índice que pode ser considerado regular. Já como mandante o Palmeiras somou 25 dos 30 que disputou – ou 83.3%, esta uma marca, por sua vez, excelente. Assim, se repetir tais porcentagens, ou seja, se ganhar cerca de 40% dos pontos que disputar longe de Sampa (ou seja: 12) e pelo menos 83% dos que forem jogados no Palestra (ou seja: 22), a equipe somará aproximadamente mais 34 pontos, o que fará com que termine este Brasileirão com 70 e, dado o grande equilíbrio que estamos vendo, muito provavelmente também com a taça na mão.

Será fácil? Claro que não. Mas é impossível? De jeito nenhum. Basta acreditar. E jogar.

 

 

 

 

 

12 Responses to O CAMINHO – NADA FÁCIL, MAS POSSÍVEL – RUMO AO TÍTULO

  1. Ola amigo marcio, mudando de assunto, estou no rio.de janeiro vendo alguns jogos. E um grande prazer e dever de informar, que na vila olímpica da barra, (vo e conversei com alguns)dezenas, eu disse dezenas de pessoas com camisas d palmeiras. Meu deu um grande orgulho, talvez so a camisa do flamengo , talvez mais um pouco. Curica e tricolino? Uma ou duas, no máximo. Muito legal… Parabéns pra nos.abraçao

    • Márcio Trevisan

      Velentine: viajei o Brasil inteiro com o Palmeiras nos meus tempos de assessoria, e a única camisa que eu via mais vezes do que a nossa era a do Flamengo.

      Abs!

  2. Estou muito feliz com a colocação de líder do campeonato, pois no começo considerava que o Palmeiras ficaria entre a 6ª e 9ª colocação devido aos zagueiros medíocres que o Palmeiras tem.
    Estamos no lucro!
    O meu receio não são os grandes jogos contra os grandes times na casa dos adversários, mas sim contra os lanternas (vide o trauma de 2009, que estávamos 11 pontos na frente do Flamengo, e conseguimos a proeza de nem conseguir vaga pra Libertadores, perdendo pra todos os lanternas numa sequencia absurda).
    Neste ano já deixamos 2 pontos em Coritiba, 3 pro saco de pancadas Cruzeiro, 3 pro tenebroso Botafogo, 3 pra Ponte Petra, 2 pra Chapecoense.
    Vamos acreditar que agora vai!

    • Márcio Trevisan

      Vc tem razão, Jair: tudo o que vc disse de fato aconteceu.

      Mas isso já faz sete anos. Ou seja: ficou no passado.

      Por isso, prefiro lembrar campanhas vitoriosas das Copas do Brasil de 2012 e 2015 que, afinal de contas, aconteceram há bem menos tempo.

      Abs.

  3. Roberto Alfano

    Boa noite, não vai ser fácil, mas se nós acreditarmos bem como buscarmos os resultados fora vamos conseguir, em casa nossa torcida da conta do recado.

    O maior problema hoje são os desfalques no ataque.

    Força Palmeiras .

    Abraço

    • Márcio Trevisan

      Alfano, façamos as contas: se ganharmos as 9 partidas que faremos em casa, somaremos 27 pontos que, somados aos 36 que já temos, dão 63.

      Como o campeão brasileiro deverá ter uns 72 pontos, bastaria assim ganharmos 9 dos 30 que disputaremos fora de casa.

      Claro que poderemos na ganhar todos os jogos como mandante, mas também não precisaremos ter um desempenho tão ruim como visitante.

      Então, se pensarmos bem… Sim, se pode! Rs…

      Abs.

  4. Marcelo Guizze

    Realmente nosso caminho rumo ao título é bastante complicado, não temos aquela dita “gordura” para queimar, qualquer tropeço, dependendo de uma combinação de resultados, pode nos tirar não só da liderança, como até mesmo do G4!

    O fator determinante no returno será pontuar contra os adversários diretos pelo título, serão vários daqueles ditos “jogos de 6 pontos”!

    • Márcio Trevisan

      É isso mesmo, Marcelo: teremos pelo menos seis jogos de seis pontos.

      E, destes, não podemos perder mais do que dois.

      Abs.

  5. Márcio, bom dia.

    O caminho não será fácil, mas também acredito no título.

    O que não podemos é perder de times como o Botafogo (com todo respeito), e também não podemos jogar tão mal como contra o Cruzeiro que, na época, perdia de todo mundo, nem podemos empatar com o Coritiba, seja em casa ou fora.

    São esses pontos que nos farão falta no final do campeonato, e podem nos tirar o título.

    Finalmente, observo que nem Lucas Barrios , nem Leandro, são centroavantes à altura do nosso glorioso time.

    Um Abraço.

    Gleimar.

    • Márcio Trevisan

      Olá, Gleimar.

      Vc tem razão: perder do Botafogo/RJ não existe e, se a lógica prevalecesse, estaríamos quatro pontos à frente do Atlético/MG.

      Em relação a Barrios/Leandro, um é muito melhor do que o outro, mas acho que Cristaldo era melhor do que ambos.

      Abs.

  6. Júnior Colletti

    Márcio, bom dia!

    Estava ansioso por esta matéria que você nos prometeu na última rodada.

    Bom, só pra não parecer puxa-saco, rs, deixa eu ser do contra. O meu receio, considerando a história recente, são os pequenos e não os grandes jogos. O Palmeiras tem um “q” em entregar a rapadura pra quem está na zona ou para os pequenos que, isso sim, me assombra.

    Outro detalhe, e põe detalhe nisso, são os 09 pontos que fomos surrupiados pelas arbitragens. A esta altura, estaríamos a 10 pontos do segundo colocado e a mais ou menos 15 do quinto!!! Ou seja, a torcida mais corneta e a imprensa toda (não se inclua nisso, por favor), não levam isso em conta em suas análises (os primeiros, porque somos Palmeirenses, simples assim – e os segundos, bem, porque dói ver a nossa hegemonia aumentar ano a ano). Ah, e são pontos que não dependeriam do “se”, tal qual “se” o Internacional convertesse o penalty claro cometido pelo Zé Roberto.

    Enfim, estou muito confiante. Como venho dizendo desde o início do Campeonato, pra mim, só o CAM preocupa e pode nos tirar o caneco (ou a CBF/RGT caso o CRF continue somando pontos). Porém, esta fase deles pode mudar (CAM), como a nossa, mas, sem ter uma recuperação rápida como tivemos.

    Cara, será demais daqui até o fim do Brasileirão!!! E tem idiotas que dizem que o Brasileiro não é referência para nada!!! Que vejam o show só de dois times, no máximo, nesses torneios europeus. Sindrômicos vira-latas!!!

    Abraço!

    • Márcio Trevisan

      Oi, Colletti.

      Você tocou em dois pontos importantíssimos: de fato, o Palmeiras tem sido muito mais prejudicado do que ajudado pela arbitragem. Tanto que, neste primeiro turno, lembramos vários erros contra e apenas um a favor – justamente o penal do Zé Roberto contra o Inter/RS.

      E o outro é a incrível síndrome de Robin Hood que o Verdão adotou nos últimos anos. De nada adiantará ganhar pontos dos grandes se continuarmos a perder pontos para os pequenos.

      Por fim, não acredito que “eles” e o Flamengo se mantenham nas briga pelo título por muito tempo, mas coloco mais um time na disputa direta pelo título ao lado do Palmeiras e do Galo: o Grêmio/RS.

      Abs.

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