Centroavante palmeirense consegue o que ninguém conseguia
há mais de quatros anos e meio: marcar três gols numa só partida.

EM SÍNTESE – Que a Chapecoense/SC é tão ou ainda mais fraca do que o Palmeiras, tudo mundo já sabia. Mas a goleada que nosso time impôs nesta noite tem um detalhe que a torna muito importante: desperdiçamos uma chance clara logo no começo do jogo, saímos derrotados ao final do primeiro tempo mas, ao contrário do que vinha acontecendo, não perdemos a calma – e conseguimos uma vitória com todos os méritos. E com direito a uma milagrosa atuação de Henrique.

DEOLA – 6,5
MUITO BOM

Hoje, além de não ter tido culpa nenhuma nos gols que levou, ainda mostrou segurança ao praticar algumas defesas. Uma delas, no começo do segundo tempo, impediu aquele que seria o segundo gol adversário.

     

JOÃO PEDRO – 5,5
SATISFATÓRIO

Teve nesta noite uma atuação bem mais tímida do que as que vinha tendo. Apoiou muito pouco, talvez porque em seu setor a Chapecoense/SC tenha se mostrado muito presente durante toda a partida, tanto com o lateral-esquerdo Rodrigo Biro quanto com o atacante Fabinho.    

LÚCIO – 5
REGULAR

Vinha tendo uma apresentação ruim, errando saídas de bola e antecipações e sendo facilmente envolvido pelos adversários. Mas se recuperou no final, quando a vitória já estava garantida.  

GABRIEL DIAS – 6
BOM

Foi uma grande pena ter vacilado no lance do primeiro gol, permitindo que Leandro recebesse em suas costas e o vencesse na velocidade, pois até então vinha jogando um ótimo futebol. O ponto positivo, porém, é que não se deixou abater pelo erro cometido e manteve a cabeça erguida até o fim do jogo.    

JUNINHO –6,5
MUITO BOM

A prova que esta foi, de fato, uma noite milagrosa são a nota e a avaliação acima. Nesta noite, o amigo da foto fez não uma ou duas, mas várias boas jogadas pelo seu setor, além de ter cruzado pelo menos duas bolas com perfeição – algo que, para ele, é quase inacreditável. Também foi bem na marcação.  

MARCELO OLIVEIRA – 6
BOM

Jogou na cabeça-de-área, ou seja, logo à frente da zaga, sendo sua a obrigação de protegê-la. E o fez com qualidade, muitas vezes até trabalhando como terceiro zagueiro. O problema é que esta função o impede de sair para o jogo e, desta forma, acaba aparecendo pouco para a torcida.

VICTOR LUÍS – 5,5
SATISFATÓRIO

Pois é: sabemos que ele também sabe jogar no meio-campo, mas hoje descobrimos que, como meia, rende pouco. Ao deixar a função de segundo volante para Wesley, acabou se sacrificando porque não tem habilidade suficiente para armar jogadas ou aparecer muito no campo do ataque atuando nesta faixa do gramado. Mesmo assim, quase marcou um golaço de fora da área, ainda na etapa inicial.    

WESLEY – 7
ÓTIMO 

 Teve duas atuações bastante distintas, uma no primeiro tempo e outra na etapa final. Nos primeiros 45 minutos, jogando mais recuado, pode até não ter atrapalhado, mas ajudou muito pouco; já após o intervalo, atuou mais à frente e próximo a Valdivia, tornando-se muito mais importante para o time. De quebra, ainda fez um lindo gol – de empate – e cobrou o escanteio para Henrique marcar o segundo. 

VALDIVIA – 7,5
ÓTIMO

Valeu a pena todo o esforço do Departamento Jurídico em conseguir o efeito suspensivo e permitir sua presença na partida desta noite, provavelmente muito mais importante da que ele possivelmente ficará de fora quando for novamente julgado. Quase todas as boas jogadas ofensivas do Palmeiras passaram por seus pés, dos quais partiram bolas perfeitas tanto em lançamentos quanto em passes, por vezes milimétricos. Jogou de cabeça erguida, mostrando a inteligência que sabemos ter. Faltou-lhe, apenas, um pouco mais de ambição, já que não concluiu a gol uma única vez.    

DIOGO – 5,5
SATISFATÓRIO

Mesmo escalado no ataque, vinha tendo o mesmo tipo de atuação das partidas anteriores – até aparecia, vez ou outra, na frente, mas se destacava mais ajudando na marcação e iniciando as jogadas ofensivas no meio-campo. Acabou se machucando no fim do primeiro tempo.       

    

HENRIQUE – 9
EXCEPCIONAL

Você se lembra de Robert, um dos muitos limitadíssimos centroavante que passaram pelo Palmeiras? Pois é: o cara, que vestiu nossa camisa em 2010, foi ao último a marcar três gols pelo Verdão em uma mesma partida – há 321 jogos, em 14/03/2010, na Vila Belmiro, numa vitória por 4 a 3 sobre o Santos/SP (Depois disso, apenas Adriano Michael Jackson fez mais: quatro, no Comercial/PI, pela Copa do Brasil, em 02/03/2011). Nesta noite, Henrique repetiu esta história e foi, sim, importantíssimo para a vitória. Mesmo que dois de seus gols tenham sido por meio de cobranças de pênalti e o outro já caído, quase em cima da linha. Ah, claro: só para não perder o costume, desperdiçou ótima chance, sem goleiro, logo no começo da partida. De qualquer forma, teve uma participação elogiável, ajudando o time até mesmo na defesa. Sabemos que este feito muito dificilmente se repetirá, mas quem sabe estes três gols não o deixem mais confiante para as próximas partidas?

 DORIVAL JR. – 7
ÓTIMO

O maior mérito do nosso treinador nesta noite não foi a forma como escalou a equipe titular – neste caso, merece elogios pela escolha de Gabriel Dias para o lugar de Nathan, mas não foi bem ao imaginar Victor Luís como meia de armação. Também não está nas alterações que fez, nas quais acertou em cheio ao optar por Cristaldo quando perdeu Diogo, o que deixou nossa equipe bem mais ofensiva, mas demorou demais para sacar Valdivia, sempre um perigo quando o jogo já está decidido – e por vezes quando não está também. O ponto em que Dorival Jr. mais se destacou foi ter conseguido acalmar a equipe durante o intervalo, algo quase inimaginável diante dos últimos e vexatórios resultados. Se vencemos hoje, meus amigos, foi porque não perdemos a calma, e isso só aconteceu porque nosso treinador foi sereno o suficiente. 

 CRISTALDO – 7
ÓTIMO

A partir do momento em que substituiu Diogo, o Palmeiras melhorou muito, pois com suas jogadas pela esquerda tornou a equipe muito mais ofensiva. Fez diversas grandes lances, trocou ótimos passes com Juninho e participou diretamente de muitas jogadas perigosas. Errou, é verdade, ao se revoltar por não ter tido a permissão para cobrar o pênalti, mas reconheceu o erro imediatamente ao ser o primeiro a abraçar Henrique após o gol. Não é craque, mas um bom jogador e, melhor ainda, excelente de grupo.

BRUNO CÉSAR – 5,5
SATISFATÓRIO

Jogou pouco tempo – apenas 17 minutos – mas manteve o bom futebol do time. Errou um passe fácil, porém logo se recuperou com boas jogadas. Se entrar em forma e mostrar mais vontade, ainda poderá nos ajudar neste Brasileirão. 

BRUNINHO – SEM NOTA
SEM AVALIAÇÃO

Jogou apenas 10 minutos, sem tempo para ser avaliado.  

  Concorda com as notas e as análises acima? Sim? Não? Aproveite o espaço abaixo e avalie você também a atuação do Palmeiras nesta partida.

Quadro de Avaliação

10 – Magnífico
9,5 e 9 – Excepcional
8,5 e 8 – Excelente
7,5 e 7 – Ótimo
6,5 – Muito Bom
6 – Bom
5,5 – Satisfatório
5 – Regular
4,5 – Ruim
4 – Muito Ruim
3,5 e 3 – Péssimo
2,5 e 2 – Horrível
1,5 e 1 – Ofensivo
0,5 e 0 – Vergonhoso