GRANDE É GRANDE, PEQUENO É PEQUENO

México levava a vaga. Aí, se lembrou de que é “chico” e perdeu a classificação.

Já escrevi aqui há alguns dias, e reescrevo agora, a frase criada pelo técnico Wanderley Luxemburgo: “O medo de perder tira a vontade de ganhar”. E, mais uma vez, ela de novo se confirmou. Os mexicanos, que estavam com as duas mãos e um dos pés nas quartas-de-final da Copa do Mundo, apequenaram-se nos minutos finais e viram a Holanda, com propriedade e justiça, virar o jogo.

O grande responsável por esta derrota é o treinador do México, Miguel Herrera. Justamente o homem que joga fora de campo, que vibra com seus jogadores, que mostra a todos que no comando da equipe está alguém totalmente imerso em seu âmago, cometeu um erro que, até aqui, não havia cometido. Quem não se lembra a postura que adotou diante do Brasil, onde em nenhum momento temeu a força da camisa amarela? Poderia, claro, ter perdido aquele jogo, mas também poderia tê-lo ganhado.

Hoje, de novo ele repetiu a maneira de sua seleção jogar. Aproveitando-se do calor, comum aos mexicanos e terrível aos holandeses, mandou sua equipe à frente desde o começo, e mandou no jogo até os 42 minutos do segundo tempo. Mas, justamente quando mais poderia vencer, tentando uma jogada de contra-ataque ou mesmo adiantando a marcação aos exaustos adversários, fez o inverso: acovardou-se, alterou o time sempre defensivamente, chamou a Holanda para o seu campo e, por fim, mereceu o que teve.

Lamento pelo México, simpática seleção representante de um povo ainda mais simpático, mas me alegro pela Laranja, que até pode não ser mais Mecânica, mas continua mortal.

UMA DERROTA DA GRÉCIA, UMA VITÓRIA DO FUTEBOL – Já disse aqui, e inúmeras vezes, que não gosto de time pequeno. Do mesmo jeito, não gosto de seleção pequena. É o caso da Grécia, que só se classificou à Copa do Mundo porque teve um grupo ridículo nas eliminatórias europeias (enfrentou Bósnia, Eslováquia, Lituânia, Letônia e Liechtenstein) e uma enfraquecida Romênia na repescagem do torneio. Donos de um jogo tosco, sem criatividade, sem ofensividade, sem nenhuma inovação tática, os gregos são um retrocesso ao esporte. Quando a Grécia vence, perde o futebol. E como eu amo o futebol, viva a Costa Rica que, ao contrário do que dizem seus torcedores, não é tão “chica” assim.

One Response to GRANDE É GRANDE, PEQUENO É PEQUENO

  1. Num contra ataque a Grécia tinha 5 jogadores contra 2 da Costa Rica.
    O cara que estava com a posse da bola ao invés de tocar para um dos dois que estavam ao seu lado defronte dos 2 únicos marcadores (exaustos)da Costa Rica, na linha da grande área, o que ele fez?
    Simplesmente tocou a bola pro cara que estava quase na ponta direita.
    O que este fez?
    Chutou a bola cruzada no meio do joelho do goleiro!
    Resultado 5 contra 2, não marcaram o gol da vitória e deram adeus a copa.
    Que seleçãozinha SEM-VERGONHA!

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