Craque sai do banco e faz  Costa do Marfim virar o jogo sobre o Japão.

Um craque não precisa, necessariamente, ser o destaque principal em todas as partidas. Às vezes, até mesmo a sua simples entrada em campo já é capaz de alterar completamente o panorama de um jogo.

Foi o que aconteceu neste sábado com Didier Drogba. Sabe-se lá por que o maior nome da história do futebol da Costa do Marfim começou o jogo no banco de reservas, e de lá viu sua equipe terminar o primeiro tempo perdendo para o sempre fraco time do Japão.

Bastou, porém, ele entrar em campo para, em primeiro lugar, todos os seus companheiros, dentre eles os badalados Gervinho e Yaya Touré, se encherem de esperança e ímpeto e passarem a dominar completamente o adversário. Este, por sua vez, assim que viu o craque adentrar o gramado murchou como um sushi amanhecido.

Resultado: em menos de 5 minutos os marfinenses viraram o placar e garantiram a vitória.

COSTA MILIONÁRIA – Os azarões da América Central jogaram tanto diante do Uruguai que chamá-los de Costa Rica é muito pouco. Apesar dos 3 a 1 que impuseram sobre a Celeste – e sempre violenta – Olímpica, não acredito que possam ir muito longe neste Mundial, nem mesmo à próxima fase. Mas já conseguiram o maior resultado de toda a história do futebol costa-riquenho – ou melhor: costa-milionário. Ah: e o tal do Joel Campbell é tão bom, mas tão bom, que eu já sonho com ele vestindo uma certa camisa 9. Ah, se nosso presidente tivesse “aquilo” verde… 

ARMERATION – A Colômbia não fez mais do que a obrigação ao golear a Grécia por 3 a 0, com direito até mesmo a um gol de Armero. Caso algum dos amigos já tenha se esquecido deste lateral-esquerdo horrendo (o que por sinal terá sido ótimo), basta lembrar que, se comparado a ele, Juninho é um Del Nero, um Geraldo Scotto, um Ferrari, um Zeca, um Pedrinho, um Roberto Carlos, um Júnior… 

AH, O PIRLO! – Quando vi Pirlo brilhando na vitória por 2 a 1 sobre a Inglaterra fiquei triste, muito triste. Explico: ele foi um dos nomes comentados como a grande contratação para o nosso centenário. Mas o italiano, como se sabe, não passou de um sonho para nós, já que nosso presidente tem como principal objetivo ajustar as finanças, não a equipe. E ele está certo: afinal, o Palmeiras é um banco, e não um time de futebol. O presente do centenário? Bruno César. E aí: que vai cantar “Parabéns”?