Veja as análises técnica e tática de todos os profissionais do Verdão,
que tem em seu goleiro o grande nome da posição no País.
FERNANDO PRASS – 8,5
EXCELENTE
Começo a me sentir incomodado com a repetição dos elogios ao nosso goleiro, e explico o motivo: se em quase todas as partidas ele é o melhor ou, pelo menos, um dos melhores do time, é porque algo não está correto defensivamente. Além disso, é possível que, numa hora, ele não consiga nos salvar. De qualquer forma, Prass prova a cada jogo sua importância para a nossa equipe praticando não uma, mas várias defesas importantíssimas e alguns milagres. Hoje, como vimos, não foi diferente.
WENDEL – 6,5
MUITO BOM
Admito que poderia ter apoiado mais, já que em seu setor a Portuguesa Desp./SP inexistiu ofensivamente. Porém, na marcação, na antecipação e no início das nossas jogadas laterais ele teve nesta noite uma atuação bastante elogiável.
LÚCIO – 5
REGULAR
Como já era esperado, teria dificuldades quando enfrentasse um centroavante de qualidade. Foi o que aconteceu nesta noite, quando o ótimo Henrique (único jogador a merecer um destaque no time da Lusa) ganhou praticamente todas as bolas que disputou. É o tal negócio: tem experiência, raça e sabe se valer de seu passado para impor respeito, mas dependendo de quem deve marcar apresentará problemas. Foi bom ter recebido o terceiro amarelo pois, assim, evitará o desgaste de uma longa viagem no fim de semana e, também, poderá ser poupado em uma partida.
MARCELO OLIVEIRA – 6
MUITO BOM
O tal do Henrique é tão bom que nem mesmo dois zagueiros palmeirenses puderam evitar que ele se transformasse em um dos melhores jogadores da partida. Desta vez, o amigo aí de cima se valeu mais pela cobertura que deu aos avanços de Juninho do que propriamente pela marcação que deveria ter exercido em Leandro, que fechava pelo meio sempre que atacava.
JUNINHO – 7
ÓTIMO
Ao contrário de Wendel, percebeu que o adversário centralizava seus dois atacantes e não poupou esforços no sentido de apoiar o tempo todo. Se errou, como quase sempre erra, quase todos os cruzamentos, também acertou ao estar sempre muito ligado, ao manter a calma em lances difíceis e, claro, ao mostrar qualidade no momento de marcar o gol após a cobrança de falta ensaiada.
EGUREN – 5,5
SATISFATÓRIO
Tendo como única missão impedir o domínio luso em nossa intermediária defensiva, colou no fraco ex-palmeirense Rondinelly e, desta forma, cumpriu o seu papel. Mas assim que Gabriel Xavier entrou, apresentou problemas na marcação e fez com que Kleina colocasse em campo França.
WESLEY – 6
MUITO BOM
Poderia ter sido mais rápido na condução da bola e também nos passes, mas prendeu demais o jogo em vários momentos e com isso interrompeu bons ataque. Quase fez um golaço, é verdade, mas também perdeu uma chance clara de “matar” o jogo, que poderia ter nos custado a vitória. Leva a nota e a análise acima também por ter sido o principal responsável pela jogada ensaiada que culminou no gol de Juninho.
MENDIETA – 6
MUITO BOM
Os maiores elogios à sua atuação nesta quinta-feira devem ser feitos à qualidade com que iniciou não uma, mas muitas jogadas ofensivas, além de ter dado uma força danada à marcação em nosso meio-campo. Contudo, novamente mostrou o defeito que todos já conhecemos: em alguns momentos, e por vários minutos, desliga-se completamente da partida e some em campo. Daí ter sido o escolhido para dar lugar a França.
PATRICK VIEIRA – 6,5
MUITO BOM
Aproveitou, e muito bem, a chance que teve como titular e, principalmente, o fato de ter sido escalado em sua real posição – a ponta-de-lança, hoje mais conhecida como “meia de ataque”. Mostrou velocidade, ímpeto ofensivo, conclusão, bons passes. Errou, é verdade, como todos erram lance ou outro, mas só saiu porque visivelmente “pregou” no meio da etapa final.
ALAN KARDEC – 5,5
SATISFATÓRIO
Não repetiu nesta noite as atuações dos últimos jogos. Esteve distante demais da meta, e não fosse uma linda e perigosa cabeçada, ainda no primeiro tempo, nem teria concluído a gol neste jogo. Só melhorou, e ainda assim apenas um pouco, após a entrada de Bruno César e, principalmente, de Rodolfo, pois teve com quem trocar passes e realizar bonitas jogadas.
VINÍCIUS – 6,5
MUITO BOM
Para um atacante do qual nunca poderemos esperar muita coisa, até que hoje foi muito bem. Ajudou a prender ainda mais o lateral luso, fez boas jogadas pela ponta esquerda em vários momentos e até um golaço, por pouco, não marcou. Teve uma atuação bastante útil ao time.
GÍLSON KLEINA – 7
ÓTIMO
Em noites como esta, nosso treinador nos enche de esperanças de que, enfim, pode ter se esquecido completamente da Ponte Preta/SP. Começou acertando em cheio na escalação inicial, já que Patrick Vieira fazia por merecer uma efetiva oportunidade desde que deixou o Verdão, no ano passado. O garoto foi bem, o que fortalece, claro, a decisão de Kleina em escalá-lo, mas mesmo que tivesse jogado mal não diminuiria o acerto do técnico neste sentido. Outro ponto positivo a ser destacado é que a equipe buscou o gol desde o começo da partida, não dando à Portuguesa Desp./SP, sobretudo no primeiro tempo, muitas chances de incomodar Fernando Prass. A pressão não deu resultado efetivo, mas animou o torcedor e intimidou o adversário, o que sempre é algo positivo. Nas substituições o amigo aí de cima foi ainda melhor: acertou na mosca, fazendo com que as entradas de Bruno César, Rodolfo e França melhorassem o time – o primeiro porque se tornou mais um a “pensar” o jogo, o segundo porque ocupou uma fatia do gramado que Patrick Vieira não tinha mais fôlego para preencher e o terceiro porque se tornou mais um a povoar a nossa intermediária defensiva e a diminuir, ainda que apenas parcialmente, o domínio rubro-verde no setor. Gílson Kleina precisa apenas, porém rapidamente, descobrir os motivos que fazem Fernando Prass se destacar em quase todas as partidas – afinal,como disse na análise do nosso goleiro, isso é um indício de que algo não vai tão bem defensivamente falando.
BRUNO CÉSAR – 5,5
SATISFATÓRIO
A partir do momento em que entrou em campo tornou-se o principal articulador de nossas jogadas. Muito inteligente, pensa os lances antes dos demais, o que lhe dá enorme vantagem. Mesmo aparentado estar acima do peso, poderia ganhar uma chance no time titular neste domingo.
RODOLFO – 5,5
SATISFATÓRIO
Enfim fez sua estreia e teve uma atuação que não decepcionou. Aproveitou bem a faixa da direita do ataque, onde se destacou no Rio Claro/SP, mas não se furtou a fechar pelo meio e se tornar mais um jogador apto a concluir a gol. Por vezes hesitante, errou alguns lances fáceis, o que foi normal dadas as suas ansiedade e juventude.
FRANÇA – 5
REGULAR
Entrou para dar uma força na marcação a Eguren, e cumpriu o que dele se esperava. Mas, como gosta de sair para o jogo, abandonou a nossa defesa sem ter a necessidade disso. É preciso que entenda que, a cada jogo, sua função tática pode ser diferente, e que deve chegar ao campo de ataque somente quando isso for necessário ou, então, possível.
Concorda com as notas e as análises acima? Sim? Não? Aproveite o espaço abaixo e avalie você também a atuação do Palmeiras nesta partida.
Quadro de Avaliação
10 – Magnífico
9,5 e 9 – Excepcional
8,5 e 8 – Excelente
7,5 e 7 – Ótimo
6,5 – Muito Bom
6 – Bom
5,5 – Satisfatório
5 – Regular
4,5 – Ruim
4 – Muito Ruim
3,5 e 3 – Péssimo
2,5 e 2 – Horrível
1,5 e 1 – Vergonhoso
0,5 e 0 – Ofensivo
08/03/2014 at 10:03
pra mim esse wesley é um pipoqueiro….jogos decisivos e contra time grande ele desaparece…..esse bruno cesar tá me cheirando um daniel barril de carvalho 2, vinicuis, wendel e juninho são horriveis…falta muito ainda pro nosso time dar confiança….vamos ver como esse time vai se comportar contra as sereias.
E caro Trevisan….vc está sendo muito generoso com suas notas…
08/03/2014 at 20:21
Oi, José.
É que o time vem ganhando e eu tenho de analisar jogo a jogo.
Abs.
07/03/2014 at 9:57
Contra o Santos veremos se temos time para sermos campeões ou ao menos chegar à final. Contra os gambás jogamos mal e como dizem todos aqui, estamos dando muito espaço na marcação. Wesley não consegue marcar tão bem, acho que deveriam deixar o Eguren e França de volantes e Wesley flutuando no meio campo como estava fazendo no início de campeonato pois apoiar o ataque ele apoia muito bem, e aí ao seu lado tem de ser o Mago mesmo. Kardec e algum outro na frente: Leandro, Diogo, Patric, Vinicius, Gabriel, todos estes poderiam fazer segundo atacante tranquilamente. Na zaga Lúcio e Wellington. Que o Juninho comece realmente a nos surpreender positivamente, e que o Wendel melhore um pouco mais. Opções pra segundo tempo: Mendieta, Bruno Cezar e, ou Oliveira ou algum dos que ficarão na reserva, acima citados. Pelo visto o Kleina tá acessando o site aqui e não ouço mais falar do Mazinho, rsrsrs. Graças a Deus. Mas bem, será difícil heim, sermos campeões Temos que melhorar muita coisa ainda, mas uma coisa é certa, já temos algo muito importante para o título: uma boa base, e muita união do time e toda a comissão, o clima está ótimo, que continue assim.
07/03/2014 at 16:25
Oi, Osni.
Não chego a dizer que Mazinho saiu do time porque Kleina acessa o nosso site, mas que ele e todo mundo do Palmeiras sabe o que escrevo e vocês comentam, disso já tive “n” provas.
Abs.
07/03/2014 at 9:22
Bom dia Marcio, concordo com os comentários acima e ja venho falando isso aqui em casa faz tempo…o Wesley não pode jogar de volante. O Palmeiras perde o meio de campo todos os jogos e o Kleina não percebe isso. Acho que o Wesley deve jogar de meia ao lado do Valdivia e colocar o Marcelo Oliveira e o França de volante. Aí pode se tentar o Bruno Cesar de atacante junto com o Alan Kardec, caso não dê certo infelizmente o Bruno Cesar disputaria posição com o Wesley…temos uma dupla de zaga lenta, até mesmo qdo joga o Wellington e o Wesley não marca ninguem como volante. Os gambás estão jogando assim o timeco deles ja esta melhor inclusive engoliram o meio de campo do Palmeiras no clássico. Sabe Márcio, tenho a opinião de que o Kleina demora muito para ver os defeitos da equipe ou ele vê e tem medo de mexer só pq estamos conseguindo ganhar, mas como vc mesmo disse uma hora o Prass pode não nos salvar e aí ja era! E digo mais, temos grandes chances de conquistar o Paulistão, mas minha preocupação é justamente essa…o Kleina demora para entender as falhas da equipe. Abraços
07/03/2014 at 16:23
Olá, Guilherme.
Esta demora em perceber os problemas táticos do time Kleina tem desde sempre.
E só com o tempo – talvez… – será corrigido este problema.
Abs.
07/03/2014 at 9:21
Me permitam discordar de alguns colegas. O Wesley sempre foi segundo volante, que hoje no futebol que é jogado no mundo é fundamental, não se joga mais com dois brucutus, se isso acontecer vamos tomar sufoco, quanto mais defensivos mais riscos de gols corre-se. O problema lá atras é as nossas laterais. A verdade é que o Wendel nem deveria ter renovado, ele é bom menino, palmeirense mas é muito fraco, alem de não apoiar, é fraco na marcação e é facilmente envolvido por marcar errado, passou por vários times em varias posições e nunca se firmou. Precisamos de um LD, talvez se nestes jogos o Kleina desse mais chances ao Bruno Oliveira para se firmar, ganhar confiança este problema estaria resolvido, como não acontece precisamos urgentemente de um LD. Na LE o Juninho é aquilo tudo que sabemos, e o W.Matheus parece que está sentindo o peso da camisa, mas deveria ter mais chances para decidir de vez, ou assume a posição ou dispensa de vez, pois ficar com um jogador pior que o Juninho na posição ninguém merece. E por ultimo,ontem todos os ataques perigosos da Lusa o Marcelo Oliveira estava envolvido, ou mal colocado, ou espanando errado, ou saindo errado. Este é outro que não serve para nós, assim como serviu para o sccp e cruzeiro, lembrem-se que foi reserva em toda serie B, e com o Eguren na posição ganhamos mais dinamica, saida de bola e sentido de marcação, sem aquela afobação do Marcelo CPTM. Assim que o Welington voltar deve arrumar melhor como vinha acontecendo. Há meu ver estes são os problemas defensivos, que só não aflorou devido a grande fase do Fernando Prass que vem salvando o Palmeiras e o Kleina.
07/03/2014 at 8:54
Marcio
Concordo com o Diego o Wesley que tecnicamente é um bom jogador, é na realidade um PELADEIRO DE LUXO.
Todos os jogos que ele for escalado como 2º volante, nós vamos SOFRER e o Prass tem tudo pra ser o melhor jogador DISPARADO em todos os jogos do Palmeiras.
Como o futebol é INCRÍVEL, os 3 jogadores mais fracos do Palmeiras na partida foram
pela ordem Vinicius, Juninho e Wesley.
E eles saíram como HERÓIS por fazerem uma jogada ensaiada e ela ter dado certo!
Quanto ao Prass é o melhor goleiro brasileiro em atividade, sua chance de ser convocado pelo Teimoso Felipão é ZERO. Que injustiça!
07/03/2014 at 16:20
Jair: vou explicar por que Prass, Kardec ou qualquer outro jogador de qualquer equipe que se destaque agora tem chance zero de disputar a Copa.
Taticamente, o treinador da Seleção Brasileira é nulo. E quem lhe afirma isso é alguém que o conhece bastante.
Todo treinador taticamente cego precisa ter o grupo na mão, caso contrário não dura três jogos. Então, ele age assim: chega para o Júlio César ou para o Fred e diz que ambos podem ir muito mal, mas ainda assim estarão no Mundial porque “fazem parte da família”.
Foi desta forma que o “maldito” ganhou todos os título que tem na carreira.
Abs.
07/03/2014 at 17:56
kkkkkkk…. muito boa essa trevisan, se for real mesmo, ele é um baita de um rabudo…
07/03/2014 at 8:45
Foi um jogo razoável. Abaixo minha opinião sobre alguns jogadores:
PRASS = foi excelente como sempre.
LUCIO = não sei não viu, não é que foi ruim mas não sinto confiança nele. Passo o jogo inteiro com a sensação de que ele vai entregar a rapadura a qualquer momento.
JUNINHO = vem crescendo no time ( quem diria, eu o criticava tanto ).
WENDEL = é o feijão com arroz de sempre.
MARCELO OLIVEIRA = é um guerreiro em campo.
WESLEY = foi bem mas joga menos do que pensa que joga.
KARDEC = bom, infelizmente dessa vez não saiu o gol.
VINÍCIOS = o mesmo feijão com arroz de sempre, jamais vai sair disso. Quem acha que ele vai virar alguma coisa perde o precioso tempo.
PATRICK VIEIRA = bom.
BRUNO CÉSAR = se deixar de ser molenga e entrar em campo de uma vez tem futebol pra ser titular.
07/03/2014 at 8:30
Bom dia Márcio!
O nosso problema de defesa, acredito eu, é na forma como está sendo escalado o Wesley, digo isso porque ele todo jogo é escalado como segundo volante, e nessa posição ele deixa muitos espaços atrás. Penso que a melhor característica dele é a de terceiro homem de meio de campo, conduzindo a bola e estando perto do gol para finalizar as jogadas. Na época em que despontou no Santos, como segundo volante, me lembro bem que eles faziam 5, 6, 7, até 10 gols por jogo, porém tomavam um monte atrás também, como por exemplo na final do paulista de 2010, 3×2 pró e 3×2 contra, lembrando que o adversário daquela final era o “poderoso” Santo André, e isso ocorria muito por falta de vocação defensiva dele.
Não acho que ele deve ser tirado do time, mas é necessária a presença de outro marcador no meio-campo, para dar liberdade a ele e ao outro meia que esteja escalado, seja o Valdivia, o Bruno César, ou o Mendieta (bem que você comentou outro dia, o tal do Felipe Menezes foi encostado mesmo, mas com essa concorrência, não tinha outro jeito).
Se fosse eu o comandante palmeirense, escalaria o time com: Van der Prass (adorei esse trocadilho que ouvi ontem), Wendel, Lúcio, Welinton, W. Mateus (tem que dar continuidade, não tem como ser pior que o Juninho), Eguren, M. Oliveira (ou até o França, que mostra ter habilidade para saída de jogo), Wesley, Valdivia, Leandro (se bem que o Bruno César junto com o Valdivia é tentador, ainda mais na má fase que ele anda, talvez deixá-lo no banco e tentar dois meias com um só atacante seja interessante, entretanto, não podemos esquecer o alto investimento feito no garoto), e o Henry Kardec (Márcio, já imaginou o time com Wesley solto no meio, Valdivia e Bruno César pra municiar nosso artilheiro, ai não tem jogo que ele não vá ter pelo menos umas 3 chances claras, e se bem o conhecemos, uma pelo menos ele não perdoa, até por ele não um infalível centroavante, mas como tem boa cabeça, mesmo errando uma chance ou outra, sempre está la inabalável para marcar, e isso é bastante elogiável).
Desculpe o post gigante, estava viajando e deixei de comentar outras partidas, então estava com idéias acumuladas… até a próxima, abraço.
07/03/2014 at 16:17
Olá, Diego.
Não há com o que se desculpar. O espaço é seu e você pode utilizá-lo como desejar.
Sua tese tem fundamento, e os nosso problemas podem, sim, ser decorrentes desta situação. O problema é para jogarmos com Eguren e França, por exemplo, ou um meia ou um atacante terá de ser sacrificado.
Na hora em que contratarmos um lateral-direito com poder de apoio, podermos jogar no 3-5-2 e, assim, talvez este problema se resolva.
Abs.