NA “BOA”? PROBLEMA NENHUM…

Derrota em Minas com um time repleto de suplentes em nada atrapalhará a campanha do Palmeiras na Série B

Sei que alguns de vocês discordam desta linha de pensamento. Afinal, sempre que o Verdão não vence a crise se aproxima da Academia de Futebol. Parece até que ela vive lá, acampada à frente dos portões da Avenida Marquês de São Vicente, só à espera de um pequeno tropeço para tumultuar a nossa vida. E nem é preciso dizer que gente de dentro do clube não falta para alimentar este monstro.

Porém, sinceramente desta vez acredito que nada irá acontecer. Claro que se tivéssemos ao menos empatado seria muito melhor, pois além de somarmos mais um pontinho ainda teríamos mantido a sensacional sequência invicta. Mas analisando friamente a situação, veremos que esta derrota não deverá nos causar maiores problemas, e por quatro razões principais:

1 – Iniciamos o jogo sem sete titulares (Fernando Prass, Vílson, Juninho, Wesley, Mandieta, Leandro e Valdivia) e, mesmo em um grupo no qual vários ou quase todos os atletas são utilizados, é óbvio que o entrosamento não é o mesmo. Além disso, com todo o respeito e também reconhecimento que merecem Bruno, Tiago Alves, Fernandinho, Felipe Menezes, Charles e Ronny, em sua maioria eles estão, sim, abaixo dos colegas que hoje não puderam jogar.

2 – Apesar da derrota, mantivemos a mesma diferença de pontos em relação à segunda colocada, que por sorte também perdeu. Não que me preocupe muito com o título, ainda que esta seja a obrigação do Palmeiras, mas é claro que, quanto mais distantes estiverem nossos  mais diretos perseguidores, melhor para nós.

3 – Nossa diferença de pontos para o primeiro clube fora do G4 de fato caiu, de 14 para 11 pontos. Mesmo assim, ainda temos uma larga vantagem, que por sinal poderá voltar a subir rapidamente pois a mudança na 5ª colocação é rotineira e alterações acontecem praticamente em todas as rodadas.

4 – Se não fomos lá grande coisa no primeiro tempo, dominamos o segundo. E só não chegamos ao empate e a mais uma virada (sim, ela viria: é certo) porque o goleiro dos caras viveu um dia de Gilmar, a quem o futebol perdeu neste fim de semana.

Por isso, amigo palmeirense, apesar de nossa noite de sábado ter ficado um pouco mais amarga, não esquentemos nossas verdes cucas: o retorno à elite do futebol brasileiro em 2014 é apenas uma questão de tempo.

Por sinal, de pouco tempo.

10 Responses to NA “BOA”? PROBLEMA NENHUM…

  1. Roberto Alfano

    Concordo com o Marco,tá na hora do treinador do Palmeiras ser mais crítco consigo mesmo e saber que não é time pequeno.

    Agora tem jogador, antes não tinha nem banco!!!

    É só colocar os caras da reserva jogarem juntos e ousar mais buscando o caminho do Gol
    Abs.

  2. palestrino nato

    HEY !!! CALMA, NA “BOA” TAMBEM NÃO VEJO GRANDES PROBLEMAS COM ESSA DERROTA. TEMOS TEMPO PARA FOCAR A COPA DO BRASIL E QUEM SABE CHEGAR NO CENTENÁRIO NA LIBERTADORES. VCS IRÃO ME PERGUNTAR: ORA, NÃO FOI ASSIM QUE CAIMOS? FOI, MAS HJ EU COMEÇO A VER UMA NOVA FILOSOFIA.DEIXEMOS ISSO PARA LÁ. HJ É DIA DE FESTA …PARABENS A VC, MUITOS ANOS DE VIDA … SALVE MEU PALESTRA

  3. Para não dizer que protejo jogadores na minha opinião o Bruno falhou feio no gol do Caranga juntamente com os zagueiros,não aceito essa conversinha que se subir em quarto lugar já está bom, tem que subir sendo campeão, quem pensa que subir em quarto já está bom que vá torcer para a Ponte Preta,Paraná, Icasa e outros times ridiculos que tem por aí, sobre o ” Geninho” Kleína nem falo nada, é burro demais. time preguiçoso e vagabundo! Nota zero pra todo mundo. abraços.

  4. Esse time do Palmeiras é ruim. A sorte é que as equipes da série B conseguem ser mais ruins ainda. Não vejo problemas nessa derrota. Acontece. Só não entendo esse negócio de ficar poupando jogador. São só dois jogos por semana. Antigamente jogavam 3 por semana. É muita frescura para pouco trabalho !!

    • Márcio Trevisan

      Oi, Ed.

      Que há frescura, há; mas já pensou se jogássemos com todos os titulares e perdêssemos dois ou três por contusão antes de uma partida decisiva?

      Abs.

  5. Em termos de classificação na série B, também não vejo grandes problemas.
    Entretanto, o comportamento do Palmeiras e do seu treinador merecem maior avaliação.

    Gilson Kleina dá aos seus críticos a oportunidade de crucificá-lo.
    Repete erros que não deveria cometer, pelas chances que teve para aprender neste curto espaço de Palmeiras.
    Treinadores no Brasil são supervalorizados e ganham muito mais do que merecem ganhar. Nesse ponto, seria ideal que um treinador como o Kleina, que mostrou ganhar o grupo de jogadores, acertasse.
    Com ele no comando, a fortuna que seria paga a treinadores supervalorizados poderá ser empregada em jogadores. Entretanto, Kleina precisa se ajudar.
    Na atribuição de notas pelo desempenho, a de Kleina deveria ser zero para o jogo deste sábado. Ele foi juvenil, como se diz na linguagem dos boleiros.

    O Palmeiras já havia sofrido em vários jogos com o mesmo problema, jogar com três volantes sacrificando a posição de um meia de criação.
    Varias vezes o time saiu perdendo e o treinador foi obrigado a tirar volantes para ganhar o jogo. Porém, nem sempre dá certo, Não é todo dia que se consegue fazer gol no último minuto.

    A critica aos três volantes, fazendo o time perder o meio campo para equipes muito mais fracas já havia chegado a ele. O próprio treinador declarou que iria rever esse conceito, mas quando chega o momento de escalar o time, o medo prevalece. Resta saber medo de que?
    Com três volantes o time se dá mal e logo é preciso mudar. Então, por que não escalar certo, sem covardia, desde o início?

    Hoje, não é mais possível dar a desculpa de falta de elenco. Para as posições de meio de campo temos opções. Mesmo que os dois titulares Valdívia e Mendieta (quando em condições devem jogar juntos), o grupo conta com Ronny, Felipe Menezes, Serginho e até Fernandinho. São seis jogadores para jogar dois. Não há desculpas!

    Mesmo que se tome gol por falha individual, um time com um meio de campo que preocupe o adversário dominará o setor e o Palmeiras não será dominado por times mais fracos com veteranos no meio de campo.
    Sábado, reduzimos nosso tempo de jogo em 45 minutos devido a escalação equivocada.
    Não é só a questão de ter jogadores de criação no time, mas também de não passar ao adversário a imagem de que joga com medo. Mostrar medo chama o adversário para cima do Palmeiras, quando este deveria jogar preocupado em marcar o nosso time. Em 2009, o “consagrado” Muricy jogou um título fora pela mesma forma de pensar, escalando equipes que encorajavam os adversários, mesmos os mais medíocres.

    Caso alguém possa ajudar a lembrar: Qual time em passado recente se tornou vencedor, se tornou campeão jogando com três volantes, abrindo mão de jogadores de criação e de atacantes?

    • Márcio Trevisan

      Oi, Marco.

      Mais um comentário muito bem colocado. De fato, Kleina parece ter medo de começar um jogo com dois volantes e dois meias, e com isso chama o adversário para cima da gente. E quando promove a alteração, a equipe sempre melhora.

      Mas é como eu já disse: ou ele se toca, ou irão tocá-lo do Palestra no fim do ano.

      Abs.

  6. Marcio, desculpe discordar de você. Pra mim, essa derrota mostra o que já vinha se desenhando. O Palmeiras estava sofrendo pra ganhar seus jogos mesmo tendo um time superior aos outros. Esses 2 últimos jogos demonstra a fragilidade do time, principalmente na defesa, tomamos gol de qualquer time, fora e dentro de casa, fomos pressionados o tempo inteiro contra o Atl. PR e só não levamos gol por conta do Prass e da ruindade dos atacantes do furacão. E isso se deve muito ao Gilson Kleina que não consegue posicionar o time em campo. A gente vê nos jogos que o time tem dificuldade na saída de bola, dificuldade na armação de jogadas quando o Valdívia não joga e fica sempre exposto aos contra ataques, seja nos jogos em casa ou fora. Perdemos para um time em que a estrela é um jogador de quase 40 anos (Marcelinho Paraíba) que aparecia sempre livre de marcação, e decepcionamos 13 mil Palmeirenses que estiveram lá em Varginha. Parece que jogadores, diretores, imprensa, torcida se esquecem que estamos na série B e precisamos provar muitas coisas ainda e é muito cedo para ficarmos com a “soberba” que alguns jogadores estão demonstrando. Mais humildade e que o Sr. Kleina consiga planejar e posicionar o time para o jogo contra o Atl. PR.

    • Márcio Trevisan

      Oi, Walter.

      Não é necessário pedir desculpas.

      Como vc bem sabe, o espaço está sempre à sua disposição.

      Abs.

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