UMA GOTA DE ESPERANÇA EM UM MAR DE AFLIÇÃO

MAIS DO QUE A IMPRESCINDÍVEL VITÓRIA SOBRE O SPORT/PE, POSTURA DE VENCEDOR MOSTRADA PELO PALMEIRAS PODE DAR À EQUIPE TRANQUILIDADE E FORÇA NECESSÁRIAS PARA POR FIM, O QUANTO ANTES, À ANGÚSTIA QUE NOS AFLIGE.

Na vida de todos nós, o fator psicológico também está sempre presente e desempenha um papel fundamental. Sem o equilíbrio natural entre corpo e mente, o ser humano não consegue realizar suas tarefas de modo adequado, não consegue traçar e muito menos atingir seus objetivos, é incapaz, por vezes, de até mesmo de conviver em sociedade. Como sabiamente diziam nossas mamães e vovós, “se a cabeça não pensa, o corpo padece”.

No futebol é exatamente a mesma coisa. Por se tratar de um jogo coletivo, em que um depende do outro, quando uma ou algumas cabeças não conseguem pensar é o corpo de todos que acaba por pagar. Daí a importância dos 3 a 1 que o Palmeiras impôs ao Sport/PE nesta quinta-feira: além da vitória em si, ele pode ter devolvido ao grupo ao menos parte da confiança perdida após tantos resultados negativos.

Obviamente, todos puderam perceber que o time pernambucano é um dos mais fracos do Brasileirão, com um elenco – tecnicamente falando – sofrível, uma linha ofensiva risível e um setor de armação incrível (sim, porque não se pode acreditar em um time cujo armador seja Rivaldo). Daí que ganhar deles em casa e com o Pacaembu quase lotado – por sinal, parabéns à nossa diretoria por ter baixado o preço dos ingressos e à nossa torcida por ter feito a sua parte – não foi mais do que obrigação.

Mas é outro o ponto que mais chama a atenção. Não importa, muito, o fato de termos ganhado do Sport/PE, mas sim a forma como ganhamos. Desde os primeiros minutos, apenas uma equipes esteve em campo. E melhor ainda do que sufocar o adversário de forma afoita, é fazer o que fez o Verdão: trabalhou cada jogada, trocou passes precisos, inverteu o jogo quando se fez necessário, utilizou todos os seus jogadores – e olha que o principal deles, Barcos, não estava em campo.

Esta forma de atuar, isso sim, é que pode fazer com que o psicológico do grupo se fortaleça e com isso, nas duas próximas e dificílimas partidas fora de casa, diante de Atlético/MG e Vasco/RJ, entremos em campo com reais chances de somarmos pontos. Só isso poderá, gradativa porém constantemente, aumentar nossa esperança e diminuir nossa aflição.

9 Responses to UMA GOTA DE ESPERANÇA EM UM MAR DE AFLIÇÃO

  1. Márcio, em vez de Ed Sousa leia-se o autor do comentário acima como Evandro, um corintiano que trabalha comigo e com certeza o meu email deve ter ficado salvo no computador que envio meus comentários.

    • Márcio Trevisan

      Oi, Ed.

      Já apaguei os comentários dele e agradeço por ter me avisado.

      Informe seu amigo que utilizar e-mail alheio é crime de apropriação indébita.

      Abs.

  2. Quando o Rivaldo acertou aquele chute, na hora me veio a cabeça o gol do Jumar pelo Vasco o ano passado. Não é possível esses jogadores medíocres que passaram por aqui e não acrescentaram nada quando jogam contra a gente fazem essas coisas malucas. Graças a DEUS o final de ontem foi feliz pra nós !!

  3. Márcio to sabendo que o jogo contra os gambás será no pacaembu, porque não mandar o jogo no morumbi??? Será que nosso diretoria é tão burra???

    • Márcio Trevisan

      Oi, Maciel.

      Dificilmente Palmeiras, Corinthians e Santos mandarão algum de seus jogos no Morumbi.

      A guerra contra o SPFC foi declarada há muito tempo.

      Abs.

  4. Prezado Márcio,
    o teste para o Palmeiras será domingo contra o Atlético Mineiro. Vou torcer muito para que não haja uma “recaída” e voltemos a empestear o meio de campo com aquelas figuras lamentáveis até então absolutas nesse setor. Minimamente, precisamos continuar com dois meias inteligentes e hábeis.
    Se não for possivel contar com Valdívia e Tiago Real – ou Daniel Carvalho, quando se recuperar -, que se dê oportunidade a valores incontestáveis da base como Bruno Dybal e Patrick Vieira. Se se acreditou no garoto vindo do Joinville por quê não acreditar nos nossos garotos?
    Abraços do
    Penna Filho

  5. Faço esse comentário após uma vitória para não proporcionar nenhum tipo de resposta que se trata de uma desculpa por resultado.
    Para quem conhece futebol, para quem jogou futebol, para quem já participou de uma partida valendo três pontos, ficou nítida a forma de atuar do árbitro Marcelo Henrique.
    Aparentemente não comprometeu, mas para quem já jogou bola foi evidente o tratamento diferenciado.
    Marcelo Henrique já se tornou conhecido por prejudicar ao Palmeiras e sua arbitragem neste último jogo mostrou a tendência em relação ao nosso time.
    Tivemos muitos problemas, tivemos muitos erros internos e não podemos ignorá-los. Porém, a lição dada neste brasileiro não pode ser esquecida pelo Palmeiras e pela parte inocente da torcida que julga tratar a arbitragem como algo menor. Citar arbitragem é desculpa segundo os ingênuos da direção e da torcida.
    Não estaríamos nessa situação, caso não fossemos roubados como fomos no primeiro turno. Ressaltando, não fomos prejudicados, fomos roubados, pois houve a intenção de roubar o Palmeiras.
    A maior prova disso foi a declaração do próprio presidente da CBF, reconhecendo que é preciso separar o erro do dolo ao falar da mudança na comissão de arbitragem.
    Precisamos ver se o problema era apenas a comissão de arbitragem, pois as arbitragens do Cereta e do Marcelo Henrique em jogos do Palmeiras mostraram que não houve mudança de comportamento.

  6. Antonio Carlos Colletti Júnior

    Degrau a degrau, chegaremos lá! Acho que deveria abrir desta sulamericana, não levará a nada, a não ser uns trocados a mais, o que não é nada perto da permanência na Série A.
    Abraço e bom feriado!

    • Isso mesmo, vencer quase todos os jogos em casa, empatar com os grandes quando jogarmos fora, e perder no máximo uns dois jogos.

      Joab Barros

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