Raro exemplo de cabeça-de-área habilidoso, jogador da Seleção Brasileira causou polêmica no Palmeiras.

Batista não ficou nem mesmo por três meses no Palmeiras – mais exatamente, foram 82 dias de clube. Mesmo assim, sua passagem tornou-se marcante porque ele foi o primeiro jogador a atuar numa equipe brasileira já tendo sido negociado com outra do Exterior – no caso, a Lazio italiana. Sua permanência durou apenas o tempo para o mercado europeu ser reaberto.

Mas a contratação do jogador foi cercada de polêmicas. Intermediada pelo então diretor de futebol Márcio Papa, a transação recebeu críticas de todas as partes. Diziam as más e mal informadas línguas que o Verdão seria uma “ponte” para o craque, o que absolutamente não era verdade, pois Batista já estava vendido.

De qualquer forma, a presença do excelente cabeça-de-área mexeu com a torcida palmeirense.

Em sua estreia, diante do Bahia numa noite de sábado, quase 50 mil palmeirenses foram até o Morumbi.

Se não foi campeão – até porque nem tempo teve para isso -, ao menos Batista massageou o ego da galera alviverde, então sonhando com um título em razão do grande time montado pela diretoria que tinha, entre outros, João Marcos, Perivaldo, Luís Pereira, Nenê Santana, Vágner Bacharel, Rocha, Cléo, Enéas, Jorginho, etc.

Ficha Técnica

Nome: João Batista da Silva
Data e Local de Nascimento: 08.03.1955, em Porto Alegre/RS
Posição: Cabeça-de-Área
Estreia: 26.02.83 – Palmeiras 4 x 0 Bahia-BA
Despedida: 18.05.83 – Palmeiras 1 x 1 Ponte Preta
Jogos: 14
Gols: 2