DEFESA QUE NINGUÉM PASSA

Sistema defensivo do Verdão foi um dos responsáveis pela conquista do bicampeonato brasileiro, em 1973.

Um dos versos do nosso hino ressalta a qualidade que nossos zagueiros sempre tiveram. E não à toa, já que pela zaga alviverde já passaram dezenas de craques em nível de Seleção Brasileira.

Mas a melhor performance de uma defesa do Verdão na história do Campeonato Brasileiro aconteceu em 1973. Naquela edição do torneio nacional, que somente acabaria em fevereiro do ano seguinte, nossa equipe sofreu apenas 13 gols em 40 partidas, o que significa uma impressionante média de ínfimo 0.13 gol por partida.

Eurico, Luís Pereira, Alfredo Mostarda, Zeca e Dudu foram os principais responsáveis para que o mínimo possível de bolas chegasse à meta defendida por Leão. Além destes, atuaram também, porém em poucos compromissos, os jogadores Raul Marcel (goleiro), João Carlos (lateral-direito e zagueiro), Polaco (zagueiro), Celso (lateral-esquerdo), Natálio (zagueiro), Édson Cegonha (volante), Zé Carlos (volante) e João Carlos (lateral-esquerdo).

Obs.: Esta seção será atualizada em 15/06/2011.

5 Responses to DEFESA QUE NINGUÉM PASSA

  1. Márcio,
    ah, se eu tivesse os arquivos do meu querido jornalista e historiador!… O que eu tenho não passa de um baú de memórias, onde nomes, fatos e datas acabam se confundindo. A propósito, estou pensando em atender a várias sugestões que tive para escrever minhas memórias. Como acho que alguma coisa vai falhar, como falhou no caso dos jogadores citados, estou pensando num título que me parece pertinente: “Se não me falha a memória…”
    Abraço dp
    Penna Filho

  2. Fábio P. R.

    Era uma defesa fenomenal, mas também era um time que fazia poucos gols, não?

    • Márcio Trevisan

      Olá, Fábio.

      De fato, nos mesmo 40 jogos válidos por aquele Brasileirão o Palmeiras marcou apenas 52 gols, numa média de apenas 1,3 por partida.

      Abs e obrigado.

      Márcio Trevisan

  3. Márcio,
    Eu me lembro de outros reservas de luxo do Palmeiras nos anos dourados da chamada segunda Academia: o volante e lateral direito Jair Gonçalves, os volantes e meias Júlio Amaral e Hélio Burini, o meia De Rosis e os atacantes Fedato e Ronaldo. Não lembro se os citados estavam na temporada de 73, a que você se reporta.
    Sei que alguns desses jogadores tiveram poucas oportunidades no time titular, porque principalmente Ademir da Guia, Dudu e Leivinha só saiam do time por contusões e nunca por deficiência técnica.
    A melhor lembrança resgata as figuras de Jair Gonçalves e Ronaldo na final do paulista de 74 contra o time da Marginal S/Nº. O primeiro foi o autor de um precioso passe de longa distância dado na medida para o segundo estabelecer o 1×0 que nos deu mais um título paulista, aquele que Ademir da Guia me disse ser o título paulista mais especial que ele conquistou. Por quê? Porque de um lado estava ele e no outro lado estava Rivelino, que Zagalo endeusou durante a Copa da Alemanha, em detrimento do Divino, miseravelmente relegado à reserva. Ademir recebeu todos os prêmios como melhor em campo e Rivelino saiu escorraçado da “fazendinha”.
    Penna Filho
    P.S.: Espero não estar ocupando muito o espaço do site. É só falar que eu me recolho, ok?

    • Márcio Trevisan

      Penna: se você se recolher eu terei de ir à Floripa tirá-lo à força de seu casulo.
      O site não é apena meu: é seu, é de todos os palmeirenses que me honram e alegram com seus comentários, mesmo que por vezes não concordem com o que eu escrevo.
      Mas você não irá se livrar de duas correções (ninguém mandou se meter com historiador):
      1ª Não citei nomes como De Rosis, Fedato e Ronaldo porque me referi, na matéria em questão, apenas a jogadores de defesa.
      2º Júlio Amaral e Hélio Burini de fato eram meias, mas fizeram parte da Primeira Academia, e não da Segunda Academia.
      Abraços e… Não se recolha!

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