DE VOLTA À MESMICE

Palmeiras cria muitas chances, mas de novo não consegue vencer em casa. Como quase sempre.

 

WEVERTON: REGULAR
NOTA 5

Não fez uma única defesa em toda a partida e não teve culpa alguma no gol que levou.

MAYKE: BOM
NOTA 6 

Gostei. Aproveitou-se que o Mirassol/SP pouco apareceu em seu setor e aproveitou para apoiar bastante o ataque.

GUSTAVO GÓMEZ: BOM
NOTA 6

Evitou que o adversário abrisse o placar antes dos 20 minutos do primeiro tempo evitando que a bola entrasse quase em cima da linha.

BRUNO FUCHS: MUITO BOM
NOTA 6,5

Gostei bastante. Sério na marcação, bom pelo alto e, como quase sempre, eficaz na saída de bola de nossa defesa.

PIQUEREZ: REGULAR
NOTA 5

Como não teve o apoio de Feliope Ânderson, sofreu bastante com a marcação, sobretudo no primeiro tempo. No apoio, por pouco não fez um belo gol de fora da área.


ANÍBAL MORENO: REGULAR
NOTA 5

Atuação protocolar. Marcou à frente de nossa zaga e conseguiu alguns desarmes. Nada demais.

RICHARD RÍOS: RUIM
NOTA 4,5

De nada adiante ser muito participativo durante todo o jogo e iniciar a jogada do nosso gol com um lindo passe se, por outro lado, perde bolas fáceis e exagera nos lances individuais. Hoje, para piorar, foi o principal responsável pelo gol que sofremos, pois cometeu uma falta desnecessária e, após a cobrança, ainda falhou na cobertura ao segundo pau.

RAPHAEL VEIGA – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

Segue longe, muito longe do que pode render. Nesta noite, pelo menos, deu um passe magistral de calcanhar para Facundo Torres marcar. 


FACUNDO TORRES – MUITO BOM
NOTA 6,5

Leva a nota e a atuação acima mais pela sorte que deu ao marcar seu gol, que só aconteceu porque a bola desviou no zagueiro. De qualquer forma, foi bem atuando pela primeira vez em sua real posição, a ponta-direita.

VÍTOR ROQUE: REGULAR
NOTA 5

É preciso que este rapaz reflita consigo mesmo por qual razão está tão abaixo do que pode render. Não jogou mal – aliás, raramente isso acontece -, mas a verdade é que o Palmeiras continua sem o centroavante com o qual tanto sonhou.

FELIPE ÂNDERSON – RUIM
NOTA 4,5

Até que não começou mal, quase marcando um gol de fora da área. Mas não ajudou Piquerez na marcação e, na etapa final, sumiu em campo. Demorou demais para ser substituído – aliás, nem deveria ter começado o jog.

ABEL FERREIRA: RUIM
NOTA 4,5 

Meus amigos.

Nosso treinador insiste em cometer o mesmo erro, ainda que graças a Deus somente às vezes: escalar Felipe Ânderson. Jogador que exatamente hoje completa um ano de clube e que até agora não disse a que veio – e, infelizmente, não creio que dirá. Não existe razão alguma de optar pelo veterano se, para realizar a mesma função, ele pode contar com Allan (mais jovem, mais dedicado à marcação e com muito, mas muito mais vontade). Porém, pior do que definir o ex-santista como titular é o manter em campo até os 30 minutos do segundo tempo, quando ele havia muito já nem tocava mais na bola.

O maior problema não é nem ter desperdiçado mais dois pontos dentro de casa neste Brasileirão, mas ter de admitir que o resultado foi justo. Embora o Mirassol/SP, como time pequeno que é, tenha vindo à Arena Palestra Itália com o claro objetivo de não perder, a verdade é que só não abriu o placar porque Gustavo Gómez impediu que uma bola entrasse quase em cima da linha. Além disso, após tomar o 1 a 0, partiu pra cima e com méritos chegou ao empate. Assim, o resultado foi ruim, claro, mas não podemos dizer que merecíamos sorte melhor. Mas para que vocês não digam que só critiquei Abel Ferreira, fica aqui o registro positivo da principal declaração que ele deu na coletiva pós-jogo: “Precisamos melhorar. Temos espaço para melhorar. E vamos melhorar”.

Se ele se esquecer de vez de Felipe Ânderson, ficará bem mais fácil. 

FLACO LÓPEZ – RUIM
NOTA 4,5

O cara já é fraco tecnicamente, normalmente já ajuda muito pouco e, ainda por cima, leva um cartão amarelo por infantilidade e fica suspenso da próxima partida. Se bem que, pensando bem, sua ausência poderá nos ajudar bastante diante do Atlético/MG. 

MAURÍCIO – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

Não entrou tão bem como em outras partidas, mas quase fez um gol num forte chute de longe.

RAMÓN SOSA – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

Por se tratar de uma estreia, não foi mal. Jogou durante 22 minutos e tornou o nosso time mais presente no ataque. Perderia uma ótima chance já no fim da partida mas, para sorte dele, o lance já estava impugnado devido a seu impedimento.

ALLAN – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

Deveria ter tentado mais jogadas de linha de fundo pela direita, porém mais se atrapalhou com a bola do que de fato jogou. 

IMAGENS: CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS

11 Responses to DE VOLTA À MESMICE

  1. roberto alfano

    Boa tarde caro Trevisan, muito bom o Título da sua crônica, diz tudo, o Palmeiras tem que cair na Real e entender que o Estêvão já foi embora, cabe a comissão escolher opções de jogo nesta nova fase e Respeitar os Torcedores, vamos ver no próximo Domingo!!!

    Abraço.

    • Márcio Trevisan

      Olá, Alfano.

      Agradeço o elogio.

      Vc falou bem: após este grande tropeço, teremos de ganhar de qualquer jeito do Atlético/MG. Qualquer outro resultado será sinônimo de início de crise.

      Abs.

  2. Leonardo Madureira

    Bom dia Márcio. Pra variar, precisamos de 20 tentativas pra fazer um gol. Agora uma coisa tem me chamado a atenção. Tem uma campanha cada vez mais intensa contra o abel na torcida. Qual tua opinião sobre isso?

    • Márcio Trevisan

      Olá, Léo.

      Comentei com meu filho que devem ter feito uma macumba daquelas contra nossos atacantes, pois não é possível que Paulinho tenha de ser operado novamente e que Vítor Roque virou um pereba que nunca fora.

      Quanto aos protestos da arquibancada, são naturais: não estamos jogando bem e o técnico é sempre o principal alvo. Se ganharmos três ou quatro jogos seguidos isso acabará rapidinho.

      Abs.

  3. O Palmeiras tem que se concentrar 100% na Copa Libertadores, 70 % na Copa do Brasil e 50% no Campeonato Brasileiro pra ficar entre os 6 na tabela de classificação.
    E nós Palmeirenses temos que ter esperança que 1 luz ilumine a cabeça do HIPER Professor Pardal.
    Abçs

    • Márcio Trevisan

      Olá, Jair.

      Ainda temos chances de ganhar as três competições.

      O problema é que se não voltarmos a jogar o que podemos rapidamente não teremos é futebol para ganhar nenhuma delas.

      Abs.

  4. Bom dia, Márcio.

    Fazia tempo que eu não escrevia neste nobre espaço e já estava com saudades de expressar as minhas opiniões amadoras e descabidas sobre este time que, nos últimos tempos, tem me deixado mais frustrado.

    Estamos em julho e as expectativas não são nada boas, por uma razão muito simples: o time não consegue jogar futebol. O que se vê em campo é uma correria sem controle, onde cada um tenta do seu jeito resolver a situação.

    Você escreveu muito bem sobre a insistência de Abel em usar alguns destes perebas que eu me recuso a escrever os nomes. Agora me responda uma coisa: que alternativa ele tem, se é isso que ele tem nas mãos e pagamos caro para ter estas aberrações da natureza?

    Eu só espero que esse bendito do Ramón Sosa não seja mais uma propaganda enganosa. Já estou de saco cheio de assistir craques nos vídeos de apresentação se transformarem em verdadeiros pernas de pau em campo.

    Um abraço.

    Valter

    • Márcio Trevisan

      Valter, salve!

      De fato, notei sua ausência e cheguei a pensar que você teria se cansado do nosso site. Ainda bem que estava errado.

      Olha só: quando o portuga escala Felipe Ânderson o faz por teimosia ou, então, por outra razão da qual até desconfio, mas não posso tornar pública porque não prova. Afinal, há mais de uma opção tanto para a ponta direita quanto para a ponta esquerda – e isso mesmo após a saída de Estêvão.

      Quanto a Ramon Sosa, o que me preocupa é que ele não queria voltar à América do Sul, e só aceitou porque o Nottinghan/ING foi muito claro em seu desejo de negociá-lo. Oxalá ele se encante pela Cidade, pelo nosso time e por nossa torcida e seja, de fato, um reforço importante.

      Abs.

  5. Bom dia,
    Defesa insegura, meio campo que não cria e ataque que não marca. A culpa é de todos!
    Quem indica,quem concorda, quem contrata,e quem treina.
    A cobrança tem que ser geral! Minha opinião é essa.
    Abraços.

  6. Querido Márcio, nosso treinador não consegue fazer o time jogar (jogadores não são que se imaginava ou ele não tem idéia de como fazê-los jogar?

    • Márcio Trevisan

      Olá, Heitor.

      Eis uma boa pergunta.

      Talvez tenha havido uma supervalorização de jogadores que foram contratados com pinta de craques, mas que não passam de bons nomes, isso se tanto. Mas também acredito que nosso treinador está encontrando mais dificuldades do que esperava, pois a queda técnica de alguns nomes (Veiga, Aníbal, Roque, Weverton, etc.) tem atrapalhado muito o nosso time.

      Vamos dar tempo ao tempo para ver se melhoramos e voltamos a jogar um futebol, ao menos, aceitável.

      Abs.

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