CADA VEZ MAIS PERTO

Goleada sobre Juventude/RS isola Palmeiras na liderança do Brasileirão. E o trideca está chegando… 

WEVERTON: RUIM
NOTA 4,5

Falhou de novo em um gol – é a segunda vez seguida, pois já havia errado no Choque-Rei. É melhor abrir o olho, porque agora tem um reserva com muita qualidade e também muita personalidade.

GIAY: REGULAR
NOTA 5

Nem quando tem mais liberdade para apoiar (como hoje, em que poderia ter sido várias vezes um ponta) consegue se destacar. Toca fraco quando tem de usar a força e forte quando o melhor seria dar um passe mais lento. Só melhorou no segundo tempo.

 MICAEL: REGULAR
NOTA 5

Começou hesitante, errando passes que poderiam ter causado problemas. Aos poucos foi se acalmando e não comprometeu. 

MURILO – BOM
NOTA 6

Hoje foi zagueiro quando o time era atacado e – acreditem! – lateral-direito quando o Palmeiras atacava. Foi dele a assistência final para o gol de Bruno Rodrigues.

PIQUEREZ  – BOM
NOTA 6

Melhor no primeiro do que no segundo tempo, sobretudo no apoio. Defensivamente não teve a quem marcar. 

 BRUNO FUCHS: MUITO BOM
NOTA 6,5

Como se esperava, foi improvisado como o primeiro volante do time e, assim, foi também o primeiro a armar as jogadas em nossa intermediária. E nas poucas vezes em que fomos atacados, voltou para formar a dupla de zaga com Micael. Acabou premiado com seu primeiro gol pelo Verdão.

ANDREAS PEREIRA: BOM
NOTA 6

Participou bastante, tanto nas bolas paradas quanto nos lançamentos. Após a saída de Fuchs, recuou e foi o nosso camisa “5″.

MAURÍCIO – BOM
NOTA 6

Perdeu numa chance clara no primeiro tempo, quando praticamente recuou uma bola em vez de chutá-la. Mas esteve participativo e ainda deu o passe para o quarto gol, sua terceira assistência nos últimos dois jogos.

RAPHAEL VEIGA – ÓTIMO
NOTA 7,5

Fazia tanto tempo que não o avaliava desta forma que até me espanto que hoje possa fazê-lo. Além do gol que marcou, participou de mais dois: cruzou para Fuchs fazer o terceiro e iniciou a jogada do quarto com um lindo lançamento a Maurício.

BRUNO RODRIGUES: ÓTIMO
NOTA 7

Fico muito feliz por poder aplicar a nota e a avaliação acima a este rapaz, que ficou quase dois anos sem jogar. Hoje pôde mostrar por que o Palmeiras investiu em sua contratação marcando seu primeiro gol com a nossa camisa e participando diretamente do terceiro. Além disso, foi presença constante no comando do nosso ataque, substituindo bem Vítor Roque.

FELIPE ÂNDERSON – MUITO BOM
NOTA 6,5

Gostei bastante. Bem mais participativo do que normalmente é, chamou para si a responsabilidade de algumas jogadas, deu bons passes e ainda marcou nosso quarto gol. Quisera fosse sempre assim.  

ABEL FERREIRA:  MUITO BOM
NOTA 6,5 

Meus amigos.

O trabalho do nosso treinador neste sábado à noite merece ser visto com olhos muito favoráveis. Afinal, ele não pôde contar com cinco titulares – Khellven, Gustavo Gómez, Aníbal Moreno, Flaco López e Vítor Roque – e três suplentes – Emi Martínez, Ramón Sosa e Facundo Torres. Isso sem que falemos, claro, de Lucas Evangelista e Paulinho, que já estão fora do time há um tempo e só voltarão a jogar no ano que vem. Ou seja: no total, nada menos do que 10 ausências (ou quase um time inteiro).

Mesmo assim, o Palmeiras foi mais uma vez avassalador na Arena Palestra Itália. É claro que o Juventude/RS é ruim de dar dó e, a menos que um milagre aconteça, terminará o ano mais uma vez rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro. Só que montar uma equipe sem ter à disposição um número tão grande de jogadores é uma missão pra lá de difícil, e somente quem conhece muito bem o grupo e também a maneira como ele joga pode fazer a contento.

Hoje, creio que Abel Ferreira só cometeu um equívoco: deveria ter sacado Maurício, e não Raphael Veiga. Sei que ele queria testar Jefté na ponta esquerda (e acredito que não tenha gostado nem um pouco do que viu), mas depois de um longo e tenebroso inverno o camisa 23, enfim, jogava uma ótima partida e, por isso, mereceria tê-la terminado. De qualquer forma, este pequeno lapso do portuga não ofusca sua atuação, em minha opinião essencial para que mais uma vitória acontecesse.

Por falar nela, eis um resultado muito importante. Não, ainda não somos campeões e nem estamos com a mão na taça, como erroneamente pensam agora os mais fanáticos. Ainda há muitos jogos pela frente, alguns deles dificílimos, por sinal, e um ou outro tropeço poderão acontecer. Contudo, chegarmos aos 58 pontos após 26 partidas nos dá a melhor campanha com este número de jogos desde o início dos pontos corridos, e olha que já faturamos quatro Brasileirões neste sistema de disputa.

Outro detalhe a ser destacado é que, além dos três pontos que abrimos em relação ao atual vice-líder (58 a 55), temos também duas vitórias a mais – 18 a 16 –, e este é o primeiro critério de desempate. Desta forma, prezado palmeirense, se é verdade que ainda não podemos comprar as faixas, também é verdade que o bom senso manda que comecemos a poupar um dinheirinho para adquiri-las dentro de pouco tempo.

É que eu estou começando a sentir um “cheirinho” de trideca no ar.


LUIGHI – REGULAR
NOTA 5

Teve tempo mais do que suficiente para mostrar seu futebol, pois foi a campo aos 20 da etapa final. Mas acabou sendo bastante discreto.

ERICK BELÉ – REGULAR
NOTA 5

Em sua estreia pelo time principal, jogou por 15 minutos e não repetiu as ótimas apresentações que teve na equipe Sub-20. Mas tem qualidade e com certeza será mais utilizado no ano que vem.

JEFTÉ – RUIM
NOTA 4,5

Entrou para ser testado na ponta esquerda, e por lá provou ser tão “útil” quanto na lateral-esquerda.

ALLAN – BOM
NOTA 6

Jogou em sua real posição, a de segundo volante, e protagonizou boas jogadas. Também mostrou muita vontade e deu uma força na marcação.

LUÍS PACHECO – SEM AVALIAÇÃO
SEM NOTA

Jogou apenas 5 minutos, sem tempo para ser analisado.

IMAGENS:  CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS

3 Responses to CADA VEZ MAIS PERTO

  1. roberto alfano

    Boa tarde caro Trevisan, muito boa sua crônica e mais ainda a Vitória neste jogo atrasado, e mostra aos que criticaram o Palmeiras a semana toda que não precisamos “deles” para vencer e sem os Titulares, é manter está pegada até última rodada.

    Abraço.

  2. A propósito, ó eu aqui ó, em primeiro tal como o Verdão. Hehehe.

  3. Sem querer pegar no pé mas o Juventude não é parâmetro para assegurar a titularidade ao Veiga nos próximos jogos. Ele foi muito bem ontem mas contra os bambes, que era jogo grande, ele jogou no primeiro tempo e foi bem mal. Espero que continue na reserva.

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