Palmeiras sufoca no derby, mas deixa “Entulhão” apenas com um empate
WEVERTON: REGULAR
NOTA 5
Foi praticamente um espectador privilegiado, já que devido a ineficiência do ataque adversário não praticou nenhuma defesa importante.
KHELLVEN: BOM
NOTA 6
Melhor no primeiro tempo, quando esteve firme na marcação e apareceu bem no apoio. Na etapa final, limitou-se a defender.
GUSTAVO GÓMEZ: MUITO BOM
NOTA 6,5
Como sua missão era anular Depay e o holandês só fez número em campo, pôde sair para o jogo. Além disso, esteve bem nas antecipações.
MURILO – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
Hoje ganhou um filezinho, que foi marcar o jovem Gui Negão. E o garoto nem viu a cor da bols.
PIQUEREZ: REGULAR
NOTA 5
Marcou seu segundo gol contra em um derby (o primeiro foi em 29.04.2023). Ao contrário do que aconteceu dois anos atrás, quando furou de forma ridícula no lance, desta vez não teve culpa alguma, já que a bola bateu em seu corpo sem que ele tivesse qualquer intenção de tocá-la. O problema foi que sentiu demais o fato e, por isso, teve uma atuação bastante apagada.
ANÍBAL MORENO: REGULAR
NOTA 5
Começou mal, errando passes e permitindo espaços no meio-campo. Melhorou, mas só um pouco, no segundo tempo, quando deixou Maurício na cara do gol.
LUCAS EVANGELISTA: MUITO BOM
NOTA 6,5
Talvez porque já saiba que provavelmente perderá a titularidade para Andreas Pereira, hoje jogou muito bem. Defensivamente, roubou várias bolas e impediu diversos ataques; ofensivamente, apareceu bastante na entrada da área.
FLACO LÓPEZ – ÓTIMO
NOTA 7
Mais uma ótima partida. Foi de novo o ponta-de-lança agudo e perigoso que já tínhamos visto em jogos anteriores, sofreu o pênalti e protagonizou várias jogadas perigosas. Queira Deus que se mantenha assim por muito tempo.
MAURÍCIO – RUIM
NOTA 4,5
Hoje pareceu-me incomodado por atuar aberto pela direita, pois pouco participou do clássico. Para piorar, teve a bola do jogo lindamente lançada por Aníbal Moreno mas errou feio na finalização, perdendo aquele que poderia ter sido o gol da nossa vitória.
VÍTOR ROQUE: ÓTIMO
NOTA 7,5
Palmeiras para mais uma atuação elogiável deste rapaz. Além de ter marcado o nosso gol em perfeita cobrança de pênalti, foi um inferno para a defesa “deles”, lutando por todas as bolas e ganhando a maioria delas.
FELIPE ÂNDERSON – BOM
NOTA 6
Bom jogo, mais uma vez. taticamente teve uma importância muito grande, pois deu uma força a Piquerez na marcação pelo lado esquerdo e, no mesmo setor, iniciou muitas jogadas de ataque. Mas, de novo, caiu de rendimento da etapa final e teve de ser substituído.
ABEL FERREIRA: SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
Meus amigos.
Vou lhes ser sincero ao iniciar esta crônica pós-jogo: entendo perfeitamente o que fez Abel Ferreira manter para este derby 10 dos 11 titulares que jogaram muito bem e venceram o Sport/PE na rodada anterior (a única exceção foi Emi Martínez, preterido em relação a Aníbal Moreno).
Nosso treinador agiu desta forma porque não só diante do time pernambucano, mas em outras partidas anteriores, o Palmeiras apresentou um bom futebol – nada brilhante, algo aliás que neste ano ainda não jogamos, mas pelo menos agradável de se ver. Além disso, é inegável que a nova posição de Flaco López e a dupla muito perigosa que começa a formar com Vítor Roque foram o ponto-chave deste crescimento e, também, Felipe Ânderson vive seu melhor momento desde que chegou ao nosso clube.
Ocorre, porém, que o “portuga” se esqueceu de um detalhe, e talvez esta tenha sido a principal razão de não termos vencido o derby: na lateral direita “deles” estava um segundo volante improvisado. O tal do Charles, que já é ruim de dar dó em sua real posição, obviamente teria gigantescas chances de ser ainda pior atuando em uma posição que lhe era totalmente desconhecida. Então, o correto teria sido iniciarmos o jogo com um ponta agudo pela esquerda – no caso, Ramón Sosa ou, então, Facundo Torres, que por lá jogou várias vezes quando ainda tínhamos Estêvão.
A prova de que isso é realmente verdade foi que, mesmo jogando desta forma somente a partir dos 29 minutos do segundo tempo, o Verdão foi superior durante todo o clássico. Nosso time chegou a encurralar os caras em sua intermediária defensiva, a ter uma presença quase que constante no campo de ataque mas, como já aconteceu “n” vezes e, infelizmente, com certeza voltará a acontecer, não conseguiu transformar esta superioridade em gols. Imaginem, então, se a equipe tivesse sido escalada de uma forma um pouco mais ofensiva.
Em outras palavras, prezado palmeirense: dominar o maior rival dentro do “Entulhão” é sempre motivo de orgulho, mas tal domínio de nada vale se, ao final do jogo, a vantagem no placar não for nossa.
Entendeu, Abel?
FACUNDO TORRES – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
A ideia quando foi a campo foi tornar o time mais agudo pela direita. E, mesmo sem brilhar, cumpriu seu papel.
RAMÓN SOSA – REGULAR
NOTA 5
Entrou no lugar de Felipe Ânderson já aos 29 do segundo tempo. Se tivesse tido mais tempo, com certeza teria ajudado mais a nossa equipe.
IMAGENS ACIMA: CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS
01/09/2025 at 17:55
Oh Marcio eu estou a muitos anos mandando mensagens no seu site e você nunca me censurou, mas desta vez você pode exercer o seu direito de censura que eu vou ter que aceitar.
” Data venia” pra mim só tem 1 manchete para este post:-
Time de M…. 1 X 1 Time PÉSSIMAMENTE treinado
Abçs.
02/09/2025 at 2:34
Olá, Jair.
Não se trata de censura. Trata-se de adequação da linguagem e dos posts à linha adotada pelo site.
Mas o espaço continua sendo totalmente democrático.
Abs.
01/09/2025 at 15:35
Boa tarde caro Trevisan, não foi o que esperávamos porém estamos a quatro pontos do Líder!!!
Temos que melhorar a pontaria.
Abraço.
02/09/2025 at 2:32
Olá, Alfano.
Estamos a quatro pontos do atual líder e, como temos um jogo a menos, poderemos ficar a apenas um (e ainda jogaremos contra neste segundo turno).
O problema é que o atual líder é quem é.
Quanto a melhorar a pontaria, creio que precisamos, e muito, desde que Vágner Love foi vendido, em 2004.
Abs.
01/09/2025 at 15:32
Boa tarde Márcio. Eu fiquei com a sensação de erro de arbitragem, mais uma vez. O gol deles valeu agora e o nosso n valeu na copa do brasil, pra mim ambos foram lances idênticos. E garfaram um pênalti, pra variar. Abraço
02/09/2025 at 2:30
Olá, Léo.
São questões de critérios, e infelizmente cada árbitro (de campo e de vídeo) tem os seus. Além disso, enquanto não tivermos o impedimento semiautomático isso continuará a acontecer.
Quanto ao segundo pênalti, parece-me que a bola desvia na cabeça do zagueiro “deles” antes de tocar em seu braço. Se isso de fato aconteceu, não foi pênalti.
Abs.
01/09/2025 at 11:06
Caro Márcio
Perceberam que nossa terrível dificuldade em fazer gols aumentou considerávelmente com a queda (estranhíssima ) de produção e consequente saída do time do Veiga ?
O que ocorreu com esse rapaz? Não valeria a pena tentar sua reabilitação ?
é muuuuuiiittooo mais jogador que Mauricio,Evangelista e sililares !
Forte abraço
02/09/2025 at 2:28
Olá, Heitor.
Veiga é superior, sim, ao Maurício, mas vive péssima fase neste ano. Para piorar, está com uma contusão chata, que demora mesmo para ser curada. Para lhe ser sincero, não acredito que ele permaneça após o fim deste ano (muito embora não tenha, ainda, aparecido nenhuma proposta por ele).
Abs.
01/09/2025 at 10:00
Bom dia, Márcio.
Mais um jogo em que reitero o meu posicionamento perante o time do Palmeiras: não adianta ganhar por 3, 4 ou 5 gols de diferença de cachorro morto se quando somos demandados a vencer um derby – que cá entre nós, também é um cachorro morto – acontece esse tipo de situação.
Vamos passar uma borracha nesse ano de 2025 quando o assunto é o derby entre Palmeiras e Corinthians. É inacreditável que o Palmeiras tenha sucumbido tantas vezes para um time infinitamente mais fraco e que compensa a sua mais absoluta falta de competência técnica com suor e chutão pro lado. É frustrante, desestimulante, irritante e eu poderia continuar a utilizar uma série de sufixos a qualquer radical para descrever esta desgraça que é assistir ao time do Palmeiras quando se vê uma performance dessas.
Qual é o problema? Não aguentam a pressão de jogar contra um time que dá a vida contra nós? Se borram nas calças quando veem a torcida adversária gritando no entulhão?
O Abel não tem culpa se os picaretas que estão em campo tem uma pontaria pior que a minha quando eu atirava com espingarda de chumbinho, mas vou lhe dizer uma coisa: se não ganharmos nada este ano, a diretoria e a presidência do Palmeiras precisam pensar muito bem na renovação de contrato desse cidadão. Ficar gritando na beira do campo e ganhando cartão amarelo quase todo jogo mostram a sua insatisfação com o que ele vê, mas eu quero ver o Palmeiras voltar a jogar bola.
Um abraço.
Valter
P.S. Acho que descobrimos a razão pela qual Felipe Ânderson estava cabisbaixo. Você viu as notícias sobre o suposto duplo homicídio em que o pai dele está envolvido?
02/09/2025 at 2:26
Valter, salve!
Entendo sua frustração, pois é idêntica à minha.
Mas, como disse aí embaixo ao Tadeu, este tipo de situação é comum na história do derby.
Quanto à renovação de Abel Ferreira, creio que ganharmos ou não um título ainda neste não mudará muita coisa: se ele quiser ficar, e parece que quer, ficará até o fim do mandato da Leila Pereira.
Por fim, em relação a Felipe Ânderson, pode ser que o duplo assassinato cometido pelo pai tenha atrapalhado sua trajetória até aqui. Só que o crime aconteceu em 2011 e não fiquei sabendo deste tipo de postura do jogar em seus tempos de Europa.
Abs.
01/09/2025 at 6:52
Piquerez simplesmente é um horror neste campeonato perdeu penalry contra o flamengo e ontem além do gol contra toda olá perigosa é no setor dele , na Copa do Brasil também so falha desre cara ….Será que ninguém vê que ele so era melhor qhe o Vanderlan ???!!! Precisamos sim de um lateral esquerdo com urgência
02/09/2025 at 2:22
Olá, Marcos.
O lateral-esquerdo de você fala já chegou.
Só precisamos saber qual é o apito que toca o tal do Jefté.
Abs.
01/09/2025 at 6:44
Meu caro tutor. O Palmeiras não ter conseguido ganhar desse catadão que é o Curintxa foi brochante. Mas fazer o quê né. Vida que segue. Bóra prá frente.
02/09/2025 at 2:21
Olá, Tadeu.
Este tipo de situação é corriqueira na história do confronto. Várias foram as vezes que, mesmo vivendo um momento muito melhor do que o adversário, a vitória não sorriu nem para um lado, nem para o outro.
Um exemplo mais ou menos recente disse se deu no Paulistinha de 2013, quando “eles” eram campeões mundiais e nós disputaríamos a Série B. No derby do Pacaembu, abrimos 2 a 0, e no segundo tempo cedemos o empate.
Faz parte.
Abs.