Mesmo sem brilhar, Palmeiras vira na raça em Bragança/SP e se isola na ponta do Brasileirão
Meus amigos.
Qualquer torcedor do mundo estaria feliz da vida se seu time tivesse vencido 13 e perdido apenas um dos últimos 16 jogos que disputou. Afinal, isso seria uma prova cabal de que esta equipe sobra diante de seus adversários, que o futebol apresentado é mais do que suficiente para considerá-la muito superior a todos os oponentes. Da mesma forma, se este mesmo time já estivesse classificado com a melhor campanha da fase de grupos do principal torneio continental e, de quebra, liderasse com sobras o mais importante campeonato nacional da América do Sul estes mesmo torcedores estariam dando pulos de alegria no meio da rua.
Dito isso, lhes pergunto: por que nós, palmeirenses, que desfrutamos de ambas as situações, não estamos, assim, tão satisfeitos? Claro que nos sentimos felizes com os resultados que o Verdão vem obtendo nos últimos meses, mas a verdade é que ainda ficamos com um pezinho atrás na hora de avaliarmos nossa equipe. Talvez a primeira resposta a esta pergunta é que a única derrota desta fase foi justamente para o nosso maior rival e acabou por nos evitar a conquista do tetracampeonato estadual.
Já a segunda resposta é bem mais abrangente e, também, bem mais importante: estamos como estamos porque somos como somos. Explicando: exigimos não apenas as vitórias, mas que elas venham com um futebol, se possível, exuberante – isso é parte integrante do nosso DNA e nos define da melhor forma. E sabem o que mais? Ainda bem que é assim. Somente desta forma o Palmeiras consegue ter forças e resiliência suficientes para ganhar jogos que, muitas vezes, parecem perdidos ou empatados.
Neste domingo, em Bragança Paulista/SP, tivemos mais um exemplo disso. Não jogamos nada no primeiro tempo, equilibramos as ações após as entradas de Luighi e Maurício e, por que temos time e elenco superiores ao Bragantino/SP, viramos o placar em apenas 5 minutos. O resultado foi justo? Talvez, não, já que o adversário nos foi superior na maior parte do jogo. Mas alguém pode dizer que foi injusto? Claro que não, pois já faz muitos anos que o Verdão ganha partidas e campeonatos atuando da mesma forma.
Mesmo que, para tanto, algumas vezes a transpiração se sobreponha à inspiração.
WEVERTON: SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
GIAY: BOM
NOTA 6
GUSTAVO GÓMEZ: BOM
NOTA 6
MURILO: MUITO BOM
NOTA 6,5
PIQUEREZ: SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
EMI MARTÍNEZ: REGULAR
NOTA 5
RICHARD RÍOS: SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
ALLAN: REGULAR
NOTA 5
ESTÊVÃO: SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
FLACO LÓPEZ: SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
FACUNDO TORRES: REGULAR
NOTA 5
JOÃO MARTINS: MUITO BOM
NOTA 6,5
MAURÍCIO – MUITO BOM
NOTA 6,5
LUIGHI – BOM
NOTA 6
LUCAS EVANGELISTA – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
THALYS – REGULAR
NOTA 5
BRUNO FUCHS – SEM AVALIAÇÃO
SEM NOTA
IMAGENS: CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS