Palmeiras ganha outra na capital do Ceará e fica perto da vaga na Copa do Brasil
Meus amigos.
Em nosso mais recente encontro em uma crônica pós-jogo, salientei que mesmo diante da surpreendente derrota sofrida em casa para o Bahia/BA não deveríamos permitir que as conhecidas cornetas tomassem conta do dia a dia palmeirense, pois além de derrotas serem inerentes à vida de todos nós sempre haverá um novo dia e um novo desafio a ser superado. Mesmo que a maioria dos internautas tenha concordado comigo, houve também quem se aborreceu com este jornalista pois, afinal de contas, criticar é um direito de todo torcedor. Sem problemas: faz parte, e com mais de 36 anos de carreira já estou, literalmente, careca de saber isso.
Pois bem: mesmo sem querer passar a imagem de senhor da verdade (algo que, aliás, nunca nem de longe fui), o fato é que não bastaram apenas três dias e apenas um único jogo para provar que eu estava correto em minha análise. Nesta quarta, de novo fora de casa, outra vez na capital cearense e novamente tendo diante de si um adversário que sabe muito bem utilizar a seu favor todas as características impostas pela cidade e pelo campo onde atua, o Palmeiras de novo venceu.
Contudo, o mais importante não foi o Verdão vencer, mas sim como venceu. O Ceará/CE, caçula da Série A e único representante da elite do futebol brasileiro que no sorteio ficou de fora do Pote 1, é um time muito bem montado taticamente por Léo Condé. Este detalhe, aliado à boa fase por que passam alguns de seus jogadores, tornou nossa vitória ainda mais importante, significativa e saborosa.
Outro ponto que merece ser destacado é que Abel Ferreira optou por mesclar a equipe que começou o jogo – dos 11 escolhidos, apenas cinco têm sido titulares: Weverton, Gustavo Gómez, Emi Martínez, Estêvão e Facundo Torres. A decisão de poupar alguns atletas, a meu ver correta dado o pouquíssimo espaço de tempo entre uma partida e outra (além, é claro, da distância que toda equipe brasileira é obrigada a percorrer em razão das dimensões continentais do nosso País), obviamente tira da equipe sua força máxima. E, mesmo assim, ela manteve o padrão e maneira de jogar que vem apresentando desde que terminou o último Paulistinha.
Sei bem que não foi um jogo de encher os olhos e que, nos últimos minutos, perdemos o controle da partida e corremos um certo risco de sofrermos o empate (algo que, aliás, só não aconteceu graças a Weverton e Vanderlan, que evitaram gols certos). E isso mesmo com a alteração tática promovida pelo nosso treinador, que inicialmente optou pelo 4-3-3 mas que já no meio da etapa final mudou para o 4-4-2. Mas o Palmeiras ganhou, e com isso traz para Sampa a vantagem de poder empatar a partida de volta, em casa, e ainda assim garantir a vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil.
Para finalizar, deixo aqui uma pergunta a todos vocês: dado o sucesso que temos tido em Fortaleza/CE, não seria melhor jogarmos a segunda partida contra o Ceará/CE mais uma vez no Castelão?
Rs…
WEVERTON: MUITO BOM
NOTA 6,5
GIAY: REGULAR
NOTA 5
GUSTAVO GÓMEZ: ÓTIMO
NOTA 7
BRUNO FUCHS: MUITO BOM
NOTA 6,5
VANDERLAN: ÓTIMO
NOTA 7
EMI MARTÍNEZ: SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
LUCAS EVANGELISTA: SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
FELIPE ÂNDERSON: MUITO BOM
NOTA 6,5
ESTÊVÃO: BOM
NOTA 6
VÍTOR ROQUE: RUIM
NOTA 4,5
FACUNDO TORRES: REGULAR
NOTA 5
ABEL FERREIRA: MUITO BOM
NOTA 6,5
PAULINHO: REGULAR
NOTA 5
MAURÍCIO – REGULAR
NOTA 5
PIQUEREZ – REGULAR
NOTA 5
ALLAN – SEM AVALIAÇÃO
SEM NOTA
RICHARD RÍOS – SEM AVALIAÇÃO
SEM NOTA
ATENÇÃO: AS IMAGENS QUE ILUSTRAM ESTA MATÉRIA NA CAPA DO NOSSO SITE SÃO MERAMENTE ILUSTRATIVAS. ESTA PÁGINA JAMAIS EXIBIRÁ FOTOS DO PALMEIRAS QUANDO AS CAMISAS UTILIZADAS PELOS NOSSOS JOGADORES NÃO FOREM, TOTAL OU AO MENOS PARCIALMENTE, VERDES OU BRANCAS.
IMAGENS ACIMA: CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS