Weverton brilha, Palmeiras vence 6ª seguida – a 4ª fora de casa – e se isola na liderança do Brasileirão

  

Meus amigos.

“Como sabemos, em campeonatos por pontos corridos todas as partidas têm o mesmo valor – afinal, cada vitória vale os mesmos três pontos, independentemente de quem seja o adversário ou onde aconteça o jogo. Só que tudo isso, é apenas na teoria. Na prática, não é bem assim. Domingo, de novo fora de casa, teremos o Fortaleza/CE, e mais uma vez um empate não poderá ser considerado um mau resultado. Mas, de repente, por que uma nova vitória não poderá acontecer? Afinal, algumas delas valem mais do que aparentam”.

Sim, vocês estão certos: o parágrafo acima não é inédito. Ele é uma compilação de trechos da crônica pós-jogo que escrevi depois ada vitória sobre o Internacional/RS, no meio de semana. Fiz questão de reinseri-lo neste texto por duas razões: a primeira é que, para a nossa alegria, o fato se repetiu; e a segunda é que a frase final – “algumas vitórias valem mais do que aparentam” – mais uma vez se fez presente.

Claro que o time cearense não é, neste momento, tão eficaz (sobretudo quando atua diante de sua torcida) quanto já foi há algum tempo. Mesmo assim, o calor sempre acima do normal, o gramado sempre mais alto do que todos os demais que servem como palco para jogos da Série A e a torcida sempre muito presente e incansavelmente incentivadora da equipe continuam os mesmos. Por isso, o que disse em relação ao Inter/RS repito agora no que diz respeito ao Fortaleza/CE: serão raras as equipes que conseguirão superá-los atuando em no Rio Grande do Sul ou no Ceará.

Daí que os méritos do Palmeiras são inquestionáveis. Sei bem que só vencemos porque Weverton conseguiu algo raro – defender uma cobrança de pênalti – já nos acréscimos, mas tal fato foi apenas a cereja do bolo desta que foi a sexta vitória seguida do Verdão e a quarta apenas no Campeonato Brasileiro. Mesmo sem ter uma atuação de encher os olhos, nosso time mais uma vez soube preencher todos os espaços do campo, diminuir os pontos mais fortes do adversário e ser pelo menos um pouco eficaz nas chances que criou.

Vale lembrar que, estivesse Estêvão em uma fase somente um pouquinho melhor, nosso ex-zagueiro Kuscevic não teria conseguido evitar de cabeça e já em cima da linha aquele que seria o terceiro gol palmeirense. Ou seja: o gol de Flaco seria o de 3 a 0, e não o de 2 a 0, placar que com toda a certeza nos teria garantido a soma de mais três pontos com uma antecedência muito maior. Da mesma forma que não me permito jogar a toalha antes que a matemática me prove não haver outra opção, também não me deixo levar com facilidade por vitórias seguidas. Mas a verdade é uma só: o Palmeiras parece ter encontrado uma nova forma de jogar – com certeza não tão lúdica quanto a que já vimos, mas ao que tudo indica tão eficaz quanto.

E só para não perder a oportunidade, na próxima quinta-feira feira teremos outro jogo no qual um empate não pode ser considerado um mau resultado, pois já estive em La Paz/BOL e lhes asseguro: mesmo muito próximo ao céu, aquilo parece um inferno.

Mas como a nossa fase é positiva de repente algo bem melhor poderá acontecer.   

 

WEVERTON: EXCELENTE
NOTA 8

GIAY: MUITO BOM
NOTA 6,5

 

GUSTAVO GÓMEZ: BOM
NOTA 6

 

MICAEL: SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

 

PIQUEREZ: REGULAR
NOTA 5

 

EMI MARTÍNEZ: SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

 

RICHARD RÍOS: BOM
NOTA 6

 

FELIPE ÂNDERSON: BOM
NOTA 6

 

ESTÊVÃO: REGULAR
NOTA  5

 

FLACO LÓPEZ: MUITO BOM
NOTA 6,5

 

FACUNDO TORRES: BOM
NOTA 6

 

ABEL FERREIRA: MUITO BOM
NOTA 6,5

MAURÍCIO: REGULAR
NOTA 5

 

ANÍBAL MORENO: REGULAR
NOTA 5

ALLAN: REGULAR
NOTA 5

 

VÍTOR ROQUE: REGULAR
NOTA 5

NAVES: REGULAR
NOTA 5

 

IMAGENS: CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS