QUE SORTE, HEIN, PORTUGUÊS!

Abel tem atuação desastrosa, Palmeiras só empata mas, ainda assim, fica mais perto da liderança.

Meus amigos.

Já faz um tempo que desconfiava que Abel Ferreira tem um pacto com alguma coisa, sei lá eu se boa ou ruim. Mas hoje  eu tive certeza de que ele tem algo a mais do que todos os demais técnicos do mundo. Afinal, não é possível o portuga errar como errou, escalar e alterar mau o nosso nosso time como escalou e alterou, por pouco não o conduzir a uma derrota vergonhosa em casa e para um dos piores times do campeonato e, ainda assim, terminar a noite mais perto da liderança do Brasileirão do que estava antes de o jogo começar.

A surpreendente queda do líder momentâneo da competição em pleno Maracanã nesta quarta-feira fez com que o Palmeiras diminuísse de três para dois pontos a diferença entre ambos. Claro que ainda não dependemos de nossas forças, claro que os próximos quatro jogos deles são, pelo menos na teoria, mais tranquilos do que os nossos, claro que as chances de título para eles ainda são maiores do que para nós, mas pensem bem: se em vez de perdido os caras tivessem vencido (aliás, o resultado mais provável), a distância neste momento seria de cinco pontos, praticamente impossível de ser alcançada faltando, agora, somente quatro partidas.

E digo mais: se vencermos o Fluminense/RJ no sábado e o Bragantino/SP conseguir o milagre de não perder no Rio de Janeiro/RJ, voltaremos a liderar a competição a três rodadas do fim. Mas, mesmo que isso não aconteça, é quase certo que o sonho do tridecacampeonato brasileiro seguirá vivo por mais algum tempo e, de repente, poderá até mesmo se tornar realidade.

Afinal, quem é que sabe que tipo de pacto este português fez, não é mesmo?

CARLOS MIGUEL: REGULAR NOTA 5

Não fez uma única defesa relevante em toda a partida, já que o Vitória/BA se defendeu durante todo o jogo.

BRUNO FUCHS: RUIM NOTA 4,5

Hoje não foi legal. Hesitou em algumas coberturas pelo lado direito, não acertou lançamentos e até passes errou. 

 

MURILO: REGULAR NOTA 5

Teve a vida facilitada devido à inoperância do ataque baiano. Mas a verdade é que não vive boa fase faz um bom tempo.

MICAEL – REGULAR NOTA 5

Furou uma bola logo no começo do jogo, mas não falhou mais até o fim do primeiro tempo. É um jogador tecnicamente limitado.

ALLAN  – BOM NOTA 6

Único do nosso time a ter conseguido um certo destaque. Errou passes, é verdade, mas pelo menos teve personalidade para jogadas individuais de talento e chutes a gol. No meio de tanta porcaria, acabou se livrando de uma análise negativa.

ANDREAS PEREIRA: PÉSSIMO NOTA 3,5

Pior do que ser um jogador ruim – condição à qual nem de longe se esquadra – é ser um jogador burro. Hoje, o figura aí de cima foi os dois: perdido na condição de primeiro volante, não sabia se marcava ou se saía pro jogo, e não fez bem nem uma coisa, nem outra. Errou uma infinidade de passes e mais atrapalhou o time do que o ajudou. Se tudo isso já não fosse o bastante, ainda conseguiu ser expulso após o apito final ao reclamar com o árbitro (que, de fato, errou ao lhe mostrar o cartão amarelo). Uma burrice que nos custará sua ausência no sábado.

MAURÍCIO: RUIM NOTA 4,5

Deus do Céu! Como pode um cara cair tanto de produção depois de ter um bom início de ano? Sem inspiração, sem criatividade, sem arremate, sem nada que preste. Demorou para ser substituído.

RAPHAEL VEIGA – PÉSSIMO NOTA 3,5

Acho que já saquei qual é a do cidadão aí de cima: ele quer que o Palmeiras perca os dois títulos que disputa para ver se Abel Ferreira puxa o carro no fim do ano. Não existe outra explicação para um jogador de sua qualidade jogar tão mal seguidas vezes. Hoje ele me lembrou vários meias de anos terríveis, como Felipe Menezes, Daniel Carvalho e outras aberrações.

JEFTÉ – RUIM NOTA 4,5

Agora entendo porque a torcida do Rangers/ESC comemorou quando o Palmeiras o contratou. Ele até se esforça, mas é tão limitado que mesmo quando tenta ajudar acaba atrapalhando. Um lateral – que hoje foi ala – que não chega à linha de fundo uma única vez consegue ser pior do que Vanderlan.

FLACO LÓPEZ – REGULAR NOTA 5

Hoje voltou a jogar como centroavante e, como tal, sabemos o quão limitado que é. Só melhorou, e ainda assim só um pouquinho, no segudno tempo, quando Vítor Roque entrou. 

BRUNO RODRIGUES – REGULAR NOTA 5

Tenho pena deste rapaz. Dois anos parado é tempo demais até para quem é craque, imaginem então para quem é apenas um jogador esforçado. Hoje teve um chance para abrir o placar, errou e saiu no intervalo. 

ABEL FERREIRA: PÉSSIMO NOTA 3

Nosso treinador teve hoje uma das piores, ou talvez até mesmo a pior atuação desde que assumiu o comando do time, há mais de cinco anos. Mesmo quando o Palmeiras perdeu jogos importantes, mesmo quando foi eliminado por adversários inferiores, mesmo quando protagonizou aquelas famosas “parmeradas” que todos nós conhecemos ele foi tão mal quando nesta noite.

Sendo assim, vou enumerar os erros que Abel Ferreira cometeu diante do Vitória/BA:

1 – Se sua equipe precisa vencer uma partida, pode até a escalar com três zagueiros, mas desde que tenha alas. De nada adianta optar pelo 3-5-2 se os jogadores que atuarem nestas posições são um meia improvisado e um lateral cuja capacidade ofensiva é próxima à nulidade.

2 – Se sua equipe precisa vencer uma partida, e esta partida é diante de sua torcida e contra um dos piores times da competição, nada justifica iniciar a partida com três zagueiros. Até porque era sabido que os caras não atacariam de jeito nenhum, pois o empate até que não lhes seria um mau resultado. Mesmo com desfalques, este era um jogo para começarmos no 4-3-3, com pontas abertos e meias que chegassem ao campo ofensivo.

Allan foi o único jogador do Palmeiras a ter uma boa atuação contra o Vitória/BA

3 – Se sua equipe precisa vencer uma partida, mas não joga absolutamente nada no primeiro tempo, é óbvio que mudanças precisam acontecer já no intervalo (ou, até mesmo, ainda na etapa inicial). Só que tais alterações precisam visar à melhora ofensiva da equipe, e não se consegue isso mandando a campo um jogador técnico, é verdade, mas que nem de longe causa medo em alguém como Felipe Ânderson. E não importa que sua entrada tenha sido no lugar de um zagueiro, pois tínhamos no banco dois jogadores de lado de campo.

4 – Se sua equipe precisa vencer uma partida, não se manda a campo aos 13 minutos do segundo tempo um volante de marcação (!!!) e, aos 16 minutos (isso mesmo: apenas três minutos depois), coloca – aí, sim – um atacante. Isso prova que quem realizou tais ações estava completamente perdido, sem saber o que fazer para que o time conseguisse a vitória.

5 – Se sua equipe precisa vencer uma partida, é proibido bancar o Professor Pardal e inventar que um zagueiro pode ser atacante. Na verdade, chega até mesmo ser uma falta de respeito com os demais atacantes que ainda estavam no banco.

Abel Ferreira é o técnico mais importante da história do Palmeiras, ainda pode ser campeão brasileiro e, claro, também tem chances de ganhar mais uma Copa Libertadores. Mas quando decide errar parece ser tão “inteligente” quanto são seus patrícios nas anedotas que tanto conhecemos.

VÍTOR ROQUE: REGULAR NOTA 5

Estava visivelmente cansado e fora do ritmo ideal de jogo. Até tentou duas finalizações, mas foi muito pouco para o jogador que é.      

FELIPE ÂNDERSON: MUITO RUIM NOTA 4

Eu não posso escrever o que eu gostaria sobre a atuação deste infeliz porque isso me geraria um processo judicial. Admito que até acertou um bom chute de fora da área e obrigou o goleiro dos caras a fazer uma ótima defesa, mas errou tanto e tantas vezes que quase me fez perder os poucos cabelos que me restam. Aliás, não entendi por que entrou, já que precisávamos de força ofensiva e isso é algo que ele não tem (além de outras coisas também, é claro). Torço, de coração, para que esteja fazendo seus últimos jogos pelo Palmeiras.

ANÍBAL MORENO: REGULAR NOTA 5

Não entendi sua entrada, pois é um jogador de marcação e nós precisávamos vencer o jogo. Ainda acertou um bom chute de longe, mas também perdeu um bola no fim que poderia ter nos custado a derrota.

FACUNDO TORRES – SATISFATÓRIO NOTA 5,5

Pode não ter brilhado, mas pelo menos entrou com vontade de resolver o problema. Teve duas boa finalizações, as quais não se cobvcerteram em gols devido a boas defesas do goleiro do Vitória/BA. 

GUSTAVO GÓMEZ – REGULAR NOTA 5

O cara não jogou um minuto pela sua seleção mas, mesmo assim, começou no banco. Aí, quando faltavam pouco mais de 10 minutos para acabar o jogo, o “gênio” do treinador o coloca para jogar como… Centroavante! O que ele poderia fazer além do nada que fez?

IMAGENS: CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS 

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