COMPLICOU. MAS NÃO ACABOU.

Derrota na Vila Belmiro faz Palmeiras perder a liderança do Brasileirão. Momentaneamente.

Meus amigos.

Se eu lhes disser que nossa situação está tranquila em termos de luta pelo título deste Brasileirão estarei mentindo. As duas derrotas seguidas que sofremos, somadas às duas vitórias em sequência obtidas pelo nosso principal adversário neste torneio, complicaram as coisas. Até porque, neste momento, não dependemos apenas de nossas forças para levantar a taça, e isso sempre é algo que atrapalha demais.

Contudo, ainda faltam cinco partidas, e as próximas duas serão em nossa casa. Enquanto isso, o líder momentâneo do Brasileirão terá um clássico em campo neutro e, logo depois, uma partida em casa. Se, nestas duas próximas rodadas, somarmos seis pontos e o oponente não ganhar mais do que três, retomaremos a liderança pois, neste caso, ambas as equipes terão o mesmo número de pontos mas a nossa somará uma vitória a mais.

São conjecturas, claro, que podem ou não acontecer exatamente assim ou, então, podem nos ser mais negativas ou muito mais positivas. O que eu posso afirmar com certeza é que ainda é cedo demais para jogarmos a toalha, pois no futebol resultados inesperados acontecem a todo momento. Então, o que precisamos é colocar a cabeça no lugar, ganharmos os dois próximos jogos e vermos como estará a classificação após o encerramento da 36ª rodada.

Ainda não acabou, prezado palmeirense. 

CARLOS MIGUEL: ÓTIMO
NOTA 7

Mais uma ótima atuação. Não fossem várias defesas suas e teríamos amargado uma derrota muito pior neste sábado à noite.

 

KHELLVEN: BOM
NOTA 6

Teve dificuldades na marcação, o que não é novidade nenhuma. Mas, pelo menos, evitou um gol dos caras salvando uma bola de cabeça em cima da linha no fim do primeiro tempo. 

 

 MURILO: SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

Também evitou um gol ao cortar um cruzamento, já no segundo tempo. Mas, além disso, não foi nada demais.

MICAEL – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

Jogou para o time. Mesmo limitado, procurou ajudar na zaga e, na etapa final, fez as vezes de lateral esquerdo sempre que precisamos.

JEFTÉ  – MUITO RUIM
NOTA 4

Não sei por que contratamos esse cara (ou melhor: até sei, mas não posso escrever porque não tenho como provar). Mas o fato é que ele é ruim de dar ódio. Ofensivamente, não existiu – como sempre inexiste. Defensivamente, foi o principal responsável pelo gol que sofremos porque não saiu do chão e permitiu que Robinho Júnior tocasse de cabeça para o meio da área.

BRUNO FUCHS: SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

Começou como primeiro volante e terminou como zagueiro. Se não comprometeu em nenhuma das situações, também não se destacou.

ANÍBAL MORENO: REGULAR
NOTA 5

Outro que foi bem mais ou menos. Errou passes fáceis, perdeu um gol quase feito e mais reclamou do que jogou. No meio do segundo tempo, “morreu” em campo.

RAPHAEL VEIGA – REGULAR
NOTA 5

Se eu disse que foi mal, estarei exagerando. Mas principalmente quando o time mais precisa dele acaba deixando a desejar. Limitou-se a poucas bolas paradas e a partir dos 20 minutos da etapa final ficou fazendo número.

MAURÍCIO – RUIM
NOTA 4,5

Este infeliz poderia ter permitido ao Palmeiras abrir o placar logo aos 2 minutos do primeiro tempo. Bastaria ter tocado a bola para Bruno Rodrigues, que estava sozinho e na cara do gol. Mas, individualista, pensou mais em si do que no grupo e praticamente recuou a bola para o goleiro. Maldito! 

BRUNO RODRIGUES – RUIM
NOTA 4,5

Mais um que preferiu reclamar mais e jogar menos. Figura apagadíssima em campo, saiu no intervalo – e muito bem “saído”.

 

 FELIPE ÂNDERSON: RUIM
NOTA 4,5

Sei que joga para a equipe pois sempre precisa voltar para ajudar na marcação, mas nem por isso pode estar tão apático como quase sempre está. Sua falta de raça chega a dar ódio. Sonho que um time qualquer leve ele embora no fim deste ano.

ABEL FERREIRA: BOM
NOTA 6

Nosso treinador foi bem hoje, mas poderia ter ido melhor. Sem poder contar com muitos jogadores, fossem eles titulares ou suplentes, montou a melhor equipe que pôde com o que tinha em mãos, e não se poderia esperar muita coisa, mesmo. Por outro lado, também não se poderia aceitar o futebol pífio que o Palmeiras jogou no primeiro tempo, período em que fomos totalmente dominados pelo Santos/SP e que só terminamos com dois ou três gols na sacola graças a Carlos Miguel.

Durante o intervalo e com a duas alterações que fez (algo raro de acontecer quando não estamos perdendo), nossa equipe voltou muito melhor para a etapa final e poderia, tranquilamente, ter aberto o placar não uma, mas pelo menos duas ou até mesmo três vezes, não fosse a falta de sorte ou de competência dos nossos jogadores. Foi este o segundo ponto positivo de Abel Ferreira: suas alterações melhoraram tanto técnica quanto taticamente o Verdão.

Mas, como eu disse, ele poderia ter sido melhor. Seu primeiro erro, em minha opinião, foi ter deixando Flaco López no banco. Ora, se foi feito um esforço tremendo para trazê-lo da África ele teria de ser titular. Se, depois, não suportasse o jogo todo, que fosse sacado. Mas, se tivesse iniciado o clássico com certeza nosso time não teria levado o banho de bola que levou nos primeiros 45 minutos. 

O outro erro do portuga foi dizer, na coletiva, que não sacou Aníbal Moreno e Raphael Veiga, que fisicamente acabaram no meio da etapa final, porque não tinha opções no banco. Claro que tinha! No caso do argentino, bastaria ter colocado Benedetti na zaga e feito Bruno Fuchs retornar à função de primeiro volante, a qual começou o jogo. E em relação a Raphael Veiga, ele poderia ter colocado Erick Belé, jovem que atua exatamente na mesma posição. Tais alterações teriam nos garantido a vitória ou, pelo menos, o empate? Talvez, não. Mas talvez, sim. Nunca saberemos.

O que nós todos sabemos é que colocar Larson, garoto recém-chegado ao clube e que nunca havia atuado no time principal, faltando menos de 10 minutos para o fim da partida, não adiantou nada.

FLACO LÓPEZ: BOM
NOTA 6

Em minha opinião, como disse, acima, deveria ter começado como titular e, se não suportasse os 90 minutos, ser substituído. Mesmo longe de brilhar, apenas sua presença já melhorou muito o nosso time no segundo tempo. E por pouco não fez um gol – a bola raspou a trave esquerda…   

  

LUIGHI: REGULAR
NOTA 6

Ok: foi melhor do que o morto do Felipe Ânderson, mas isso não significa muita coisa, certo? Deu mais presença ofensiva ao nosso time, mas perdeu uma boa chance logo em sua primeira jogada. Talvez seja um jogador para o futuro. Repito: talvez. 

GIAY: REGULAR
NOTA 5

Entrou porque Khellven já estava tonto na marcação e melhorou o setor. Mas nada além disso.

LARSON – SEM AVALIAÇÃO
SEM NOTA

Jogou poucos minutos, sem tempo para ser avaliado. 

IMAGENS: CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS 

One Response to COMPLICOU. MAS NÃO ACABOU.

  1. Marcos Alvim

    Prezado Marcio Se perdermos este campeonato o grande responsável chama se Piquerez , este cara , falhou no gol de lateral que tomamos e isto nao podera ser esquecido , nao temos alas esta é a verdade e o Abel , bem o Abel consegue fazer o time entrar dormindo em jogos decisivos, porém a Tia Leila nem sabe avaliar isto pois sequer tentou evitar a data Fifa , so oensa em redes sociais e nem precisa ficar se esforçando . Aquela vitória contra a LDU parece que foi o totulo do ano pois a partir dali paramos de jogar

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