Mesmo com derrota, Palmeiras segue dependendo só de si para ser tridecampeão brasileiro
CARLOS MIGUEL: REGULAR
NOTA 5
Tomou um frango lamentável no primeiro gol e poderia ter saído da meta (algo que parece ter dificuldade em fazer) no lance do segundo. Mas fez três outras grandes defesas que impediram um derrota muito pior.
KHELLVEN: REGULAR
NOTA 5
Não poderia, mesmo, apoiar como gosta porque à sua frente estava o melhor lateral-esquerdo do campeonato. Então, limitou-se à marcação e a raríssimos lances ofensivos.
GUSTAVO GÓMEZ: SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
Levou a melhor na maioria das jogadas que disputou, mas se perdeu um pouco na etapa final ao se debandar para o ataque e expor nosso miolo de zaga.
MURILO – MUITO RUIM
NOTA 4
Que fase horrorosa que está este rapaz! Vacilou na cobertura quando levamos o primeiro e foi mal até pelo alto, sua especialidade. Saiu no intervalo para não entregar o time de vez.
PIQUEREZ: MUITO RUIM
NOTA 4
Outro que quase me fez chorar. Errou todos os cruzamentos que fez e foi o principal responsável pelo segundo gol, pois não subiu para evitar o cabeceio de João Victor.
ANÍBAL NORENO: REGULAR
NOTA 5
Defensivamente foi bem, ocupando o espaço que lhe cabia com competência. Iniciou também algumas jogadas, mas sem brilho.

ANDREAS PEREIRA – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
Sobretudo na etapa inicial não conseguiu ser “o” armador de nossas jogadas, como vinha sendo. Melhorou um pouco no segundo tempo e quase fez um golaço, que seria o nosso empate, numa cobrança de falta.

ALLAN – BOM
NOTA 6
Muito bem marcado, teve dificuldades para entrar com a bola dominada na intermediária defensiva dos caras. Mas, pelo menos, foi o único do meio-campo a apresentar uma certa lucidez.
FLACO LÓPEZ – RUIM
NOTA 4,5
Hoje lembrou aquele Flaco López que nos levava à loucura com erros de passe e de finalização. E mesmo mal durante todo o tempo, quase empatou a partida com um chute rasteiro que Walter, milagrosamente, defendeu.

VÍTOR ROQUE: MUITO BOM
NOTA 6,5
Não teve uma atuação de encher os olhos, mas pelo menos brigou por todas as bolas e deixou tudo em campo. E o golaço de bicicleta que marcou mostra o quão grande é a sua qualidade.

FELIPE ÂNDERSON: PÉSSIMO
NOTA 3,5
Levou um drible no primeiro gol e pouco ajudou na marcação. Ofensivamente, uma nulidade total. Só não saiu antes mesmo do intervalo porque Abel Ferreira é muito seu amigo.
ABEL FERREIRA: RUIM
NOTA 4,5
Meus amigos.
Até um paralelepípedo sabia que a partida desta noite, contra o Mirassol/SP, seria muito difícil. A equipe do Interior vive neste ano aquilo que viveram, anos atrás, Inter de Limeira/SP, Paulista de Jundiaí/SP, Bragantino/SP, São Caetano/SP e uma infinidade de outros times pequenos que, em uma ou duas temporadas, se tornam a sensação do campeonato. Tal situação vai durar muito tempo? Claro que não. Mas, neste momento, o “Amarelão” é quem mais tem chamado a atenção, e com todos os méritos.
Talvez exatamente por isso, nossos jogadores deveriam ter entrado mais espertos em campo. O banho técnico que levamos dos caras no primeiro tempo chegou a me deixar constrangido, e vale dizer que, não fossem duas grandes defesas de Carlos Miguel, o placar teria sido muito pior – e olha que o nosso goleirão, como disse acima, levou um frangaço no primeiro gol. Disperso, apático, sem nenhuma inspiração e fazendo do sempre ótimo goleiro Walter apenas um espectador da partida, o Palmeiras foi um arremedo de time até que chegasse ao fim a etapa inicial. A única luz do Verdão foi mesmo Vítor Roque, não só pelo lindo gol de bicicleta que marcou, mas também pela entrega que mostrou em todas as jogadas.
Não vou, aqui, culpar totalmente nosso treinador por esta derrota – e os motivos já expliquei acima. Mas ele ganha a avaliação e a nota que gnhou devido a algumas de suas teimosias. Por exemplo: já está mais do que provado que tanto Khellven quanto Giay são, no máximo, laterais apenas medianos. Então, por que não manter Allan nesta posição, como aconteceu na histórica vitória sobre a LDU/EQU? Por sinal, se o rápido e hábil jovem por ali tivesse atuado, certamente o veterano Reinaldo teria nos dado menos trabalho. Outro exemplo: já disse mil vezes que Felipe Ânderson tem ótima qualidade técnica, mas não tem raça e nem vibração. E em jogos decisivos, como todos os que temos tido e ainda os que teremos até o fim do ano, ele se torna uma figura nula. Então, por que insistir no cara como titular?
De qualquer forma, esta derrota – embora, claro, complique nossa caminhada rumo ao título – não nos tira a liderança. Isso significa que ainda dependemos apenas de nossas forças para sermos campeões outra vez. Ganharemos os seis jogos que nos restam? Muito provavelmente, não. Mas nosso adversário mais direto pela taça vencerá todos os seus? Sinceramente, também creio que não.
Então, o projeto trideca segue vivo.
BRUNO FUCHS – REGULAR
NOTA 5
O plano era ter ficado no banco, até para descansar um pouco. Mas Murilo foi tão mal que teve de entrar no intervalo. E não melhorou muito o time, não.
RAPHAEL VEIGA – RU IM
NOTA 4,5
Em vez de organizar as jogadas do time, que é sua principal função, ficou tentando cruzamento em vão. Decepcionou na partida em que se transformou no 20º jogador a mais vezes ter defendido nossa camisa em toda a história.

RAMÓN SOSA – REGULAR
NOTA 5
Sua entrada deixou o Palmeiras um pouco mais agudo pela esquerda, já que o “songo mongo” do Felipe Ânderson não existiu nesta função. Mas, com a bola nos pés, a verdade é que não levou muito perigo ao Mirassol/SP.
MAURÍCIO – RUIM
NOTA 4.5
Outro que vive uma fase de arrepiar os cabelos da minha careca. Entrou para ajudar na armação e nas conclusões, mas não fez nem uma coisa, nem outra.
BRUNO RODRIGUES – SEM AVALIAÇÃO
SEM NOTA
Jogou poucos minutos, sem tempo para analisado.
IMAGENS: CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS
























