CAP. 88 – CAMPEÃO DO MUNDO SIM, SENHOR! (PARTE I)

Prometemos no capítulo anterior que, desta vez, você ficaria ainda mais feliz do que quando fica sempre que o Palmeiras ganha e o Corinthians perde. Sem dúvida nenhuma, esta é a maior alegria que o torcedor palmeirense pode ter. Mas houve, sim, um fator naquele ano de 1951 que entrou para a história do nosso clube como o momento mais importante de nossa vida. Refiro-me à disputa da Copa Rio, ou o I Campeonato Mundial Interclubes, como também foi chamado à época. Entretanto, antes de relembrarmos a alegria incontida que tomou conta de toda a torcida alviverde, é preciso explicar como o fato se deu. 

Vale lembrar que 1951 foi o ano seguinte à derrota da Seleção Brasileira na Copa do Mundo para o Uruguai. A tragédia de 16 de julho de 1950, que só perdeu o posto de maior tragédia da história do futebol brasileiro em 8 de julho de 2014, quando o Brasil foi humilhado por 7 a 1 pela Alemanha, no Mineirão, então não estava – e talvez jamais venha a estar – totalmente digerida pela torcida canarinho. Desta forma, a CBD – entidade que então comandava o futebol nacional – resolveu, com apoio e aval da Fifa, realizar um torneio que reunisse, no Brasil, oito das maiores equipes do mundo. 

Diploma alusivo ao Mundial Interclubes de 1951

A fim de representar a bola tupiniquim, escolheu a CBD os dois melhores times nacionais, e como não tínhamos a defini-los, na época, um Campeonato Brasileiro como hoje conhecemos, optou-se por se convidar os campeões dos dois estados mais bem desenvolvidos no que se referia ao futebol – São Paulo e Rio de Janeiro. Com isso, foram chamados o Vasco da Gama/RJ, campeão fluminense, e o Palmeiras, campeão paulista. 

As outras equipes convidadas vieram de vários países: Juventus, da Itália; Sporting, de Portugal; Nacional, do Uruguai, Estrela Vermelha, da Iugoslávia; Olympique de Nice, da França e Áustria Viena, evidentemente do país europeu de mesmo nome. Os oito clubes foram divididos em dois grupos – o de São Paulo contou com o Verdão, a Juve, o Estrela Vermelha e o representante francês; já o que teve o Rio como sede contou com Vasco, Nacional, Áustria e Sporting.

O regulamento previa jogos dentro da própria chave, com os dois primeiros colocados se classificando às semifinais. E não foi nada bom o começo palmeirense no importante torneio que, com a devida permissão do amigo internauta, começaremos a relembrar em nosso próximo encontro. 

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