O primeiro compromisso oficial do Palmeiras em 1950 foi a disputa do Torneio Rio-São Paulo, no qual não se saiu muito bem – três vitórias e três derrotas em seis jogos disputados. Daí em diante, a equipe se dividiu entre as férias e vários amistosos, já que o Campeonato Paulista começaria apenas em agosto.
Um pouco antes dele, porém, nosso time teve pela frente a tradicional Taça Cidade de São Paulo. Vice-campeão paulista do ano anterior, o Verdão encarou o São Paulo, detentor do título, e a Portuguesa Desp./SP. Apesar de apenas a terceira colocada no Estadual de 1949, a Lusa tinha na época um time fortíssimo, no qual se destacavam, entre outros, Lorico, Renato, Nininho, Pinga I, Simão e, principalmente, um jovem lateral-direito de apenas 21 anos que, diziam, prometia virar craque: Djalma Santos.
O então chamado “Clássico das Colônias” abriu a disputa. Jogo apertadíssimo, dificílimo e com várias mudanças no placar. Jair Rosa Pinto fez o primeiro gol da tarde, mas em menos de dez minutos a Portuguesa Desp./SP já havia virado a partida. Porém o Verdão, outro dono de uma equipe pra lá de forte, conseguiu também a sua virada na etapa final, com gols do próprio Jajá e também de Achilles.
Diante da vitória, o alviverde somou dois pontos e foi favorecido pelo empate por2 a2 entre lusos e tricolores na quarta-feira seguinte. Com isso, ficaria com a taça sem nem precisar vencer o São Paulo no domingo seguinte, fato que acabou acontecendo: com gols de Turcão e, novamente, de Jair Rosa Pinto, o Palmeiras abriu2 a0 e, mesmo tendo cedido o empate no segundo tempo, segurou o resultado que lhe garantiu a primeira das chamadas “Cinco Coroas” – as outras foram as do Paulistão/50, do Rio-São Paulo/51, da própria Taça Cidade de São Paulo/51 e do Mundial de Clubes, também em 1951, conquistas estas que, claro, também serão lembradas em breve nesta seção.
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