CAP.49: 1933 – COMO PODERÍAMOS ESQUECER? (PARTE III)

Seguimos em nossa saborosa viagem pelo túnel do tempo durante 1933. 

Contando hoje mais de 101 anos de vida, poucas vezes o Palmeiras teve a chance de aplicar duas históricas goleadas sobre o Corintinahs/SP, e a mais impiedosa e inesquecível valeu pelo segundo turno do Campeonato Paulista de 1933 e se tornou uma das maiores alegrias que tivemos em todos os tempos.

Eu poderia falar, por exemplo, que apesar da histórica goleada, o goleiro corintiano Onça ainda fez, segundo relatos dos jornais de então, pelo menos três defesas impossíveis.

Eu poderia falar, também, que estes 8 a 0 foram apenas o complemento de outra “piaba” que impusemos a “eles” naquele ano, já que os tínhamos vencido no primeiro turno por 5 a 1 – aliás, já falamos sobre esta vitória aqui mesmo, nesta seção.

Eu poderia dizer que o então presidente corintiano, Alfredo Schurig, que hoje dá nome ao campinho que “eles” fingem ser um estádio, renunciou juntamente com toda a sua diretoria devido à vergonha por que passaram.

Eu poderia falar que, segundo o jornalista e historiador corintiano Celso Unzelte, estes 8 a 0 que impusemos ao nosso maior rival são, até hoje, a maior goleada que “eles” já sofreram em toda a sua história.

Romeu Pellicciari

Mas, como eu não consigo para de rir, peço desculpas e me limito a inserir a ficha técnica da histórica goleada, a qual aliás torço muito para que um dia seja superada:

Competição: Campeonato Paulista e Torneio Rio-São Paulo/1933
Jogo: Palestra Itália 8 x 0 Corinthians/SP  
Data: 12/11/1933 – Horário: 16h00
Local: Estádio do Parque Antarctica, em São Paulo/SP
Árbitro: Haroldo Dias da Mota/SP
Gols: Romeu Pellicciari aos 17, aos 29 e aos 39 minutos do primeiro tempo. Gabardo a 1, Romeu Pellicciari aos 7 e Luís Imparato aos 9, aos 27 e aos 40 da etapa final

Equipes

Nascimento; Carnera e Junqueira; Tunga, Dula e Tuffy; Avelino, Gabardo, Romeu Pellicciari, Lara e Luís Imparato.
Técnico: Humberto Cabelli.

Onça; Rossi e Bazzani (Nascimento); Jango, Brancácio e Carlos; Carlinhos, Baianinho, Zuza, Chola e Gallet.
Técnico: Pedro Mazzulo.

         Em nosso próximo encontro, encerraremos as lembranças do ano de 1933. E podem apostar: vem mais festa por aí. 

ATENÇÃO: ESTA É UMA OBRA DE PROPRIEDADE INTELECTUAL, SENDO PROIBIDA SUA DIVULGAÇÃO TOTAL OU MESMO PARCIAL SEM A PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DO AUTOR. OS INFRATORES SERÃO RESPONSABILIZADOS CRIMINALMENTE.

 

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