Saiba como o Palestra Itália viveu um dos melhores anos de toda a sua história
Seguimos em nossa saborosa viagem pelo túnel do tempo durante 1933.
Poucas vezes em seu mais de um século de vida o Palmeiras teve a chance de aplicar duas históricas goleadas seguidas sobre o Corinthians/SP. A mais impiedosa e inesquecível valeu pelo segundo turno do Campeonato Paulista de 1933 e, também, pelo Torneio Rio-São Paulo daquele ano, e se tornou uma das maiores alegrias que tivemos em todos os tempos.
Eu poderia falar, por exemplo, que aqueles 8 a 0 foram apenas o complemento de outra “piaba” que impusemos a “eles” naquele ano, já que os tínhamos vencido no primeiro turno por 5 a 1 – aliás, já falamos sobre esta vitória aqui mesmo, nesta seção.
Eu poderia falar, também, que apesar da histórica goleada, o goleiro corintiano Onça ainda fez, segundo relatos dos jornais de então, pelo menos três defesas impossíveis.
Eu poderia dizer que o então presidente corintiano, Alfredo Schurig, que hoje dá nome ao campinho localizado às margens do Rio Tietê, na Zona Leste de São Paul/SP, renunciou juntamente com toda a sua diretoria devido à vergonha por que passaram.
Eu poderia falar que, segundo o jornalista e historiador corintiano Celso Unzelte, estes 8 a 0 que impusemos ao nosso maior rival são, até hoje, a maior goleada que “eles” já sofreram em toda a sua história.
Mas, como eu não consigo parar de rir, peço desculpas e me limito apenas a inserir a ficha técnica da histórica goleada, a qual aliás torço muito para que um dia seja superada:
Competição: Campeonato Paulista/1933 e Torneio Rio-São Paulo/1933
Jogo: Palestra Itália 8 x 0 Corinthians/SP
Data: 12/11/1933 – Horário: 15h0
Local: Estádio do Parque Antarctica, em São Paulo/SP
Árbitro: Haroldo Dias da Mota/SP
Gols: Romeu Pellicciari aos 17, aos 29 e aos 39 minutos do primeiro tempo. Gabardo a 1, Romeu Pellicciari aos 7 e Luís Imparato aos 9, aos 27 e aos 40 da etapa final
Equipes
Nascimento; Carnera e Junqueira; Tunga, Dula e Tuffy; Avelino, Gabardo, Romeu Pellicciari, Lara e Luís Imparato.
Técnico: Humberto Cabelli.
Onça; Rossi e Bazzani (Nascimento); Jango, Brancácio e Carlos; Carlinhos, Baianinho, Zuza, Chola e Gallet.
Técnico: Pedro Mazzulo.
Em nosso próximo encontro, encerraremos as lembranças do ano de 1933. E podem apostar: vem mais festa por aí.
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