Palmeiras joga mal outra vez, só empata com Fluminense/RJ e vê chances de trideca neste ano tornarem-se ínfimas.
Meus amigos.
Todos que acompanham meu trabalho neste site (ou mesmo antes dele, em outros locais em que trabalhei) sabem que sempre sou honesto em relação àquilo que escrevo. Por isso, não vou enganar vocês dizendo que nossas chances de sermos tridecacampeões brasileiros neste ano seguem altas. Não, não seguem: neste momento, a possibilidade de levantarmos o Brasileirão pela 13ª vez ainda em 2025 existem, é claro, mas são tão ínfimas que só mesmo com a intercessão de San Gennaro é que podem aumentar.
E eu não digo isso apenas porque nossa distância em relação ao líder momentâneo da competição duplicou de uma rodada para outra – eram de apenas dois pontos, e agora são de quatro, e com o detalhe de restarem somente três jogos. Digo que este Campeonato Brasileiro já foi pro brejo diante do estado anímico do elenco. Perder 120 dos últimos 12 pontos que disputou, empatar duas partidas seguidas em casa, sendo uma delas contra um dos piores times do torneio e ver o ataque esfarelar colocando apenas uma bola nas redes nas quatro partidas passadas derruba qualquer time. Imagine, então, um time que, mesmo tendo qualidades, cá entre nós tem defeitos demais.
Abel Ferreira jogou a toalha na coletiva pós-jogo, chegando inclusive a parabenizar o provável campeão pela conquista. As palavras do português, porém, podem ter sido apenas um jogo de cena, com as quais ele visou a dois objetivos: o primeiro é de mexer com os brios dos nossos atletas, pois nunca é agradável ouvir de um comandante que ele não acredita mais na equipe; o segundo foi tentar fazer com que o outro time entre com um salto alto daqueles na terça-feira, e que ao final das duas partidas – a nossa contra o Grêmio/RS em Porto Alegre/RS e a deles diante do Atlético/MG em BH, a situação possa ser bem diferente da que hoje parece irreversível.
De uma forma ou de outra, prezado palmeirense, é que no futebol tudo pode mudar muito de repente. Por isso, se neste sábado estamos todos bastante abatidos, nada garante que exatamente daqui uma semana estejamos todos eufóricos com a conquista do tetracampeonato da Libertadores.
Que San Gennaro nos ajude!
CARLOS MIGUEL: BOM
NOTA 6
Nas poucas vezes em que foi exigido, esteve bem. E ainda deu sorte ao levar uma bola na trave
KHELLVEN: MUITO RUIM
NOTA 4
Ficou até tonto por causa do baile que levou de Cannobio. Deveria ter sido substituído no intervalo.
MURILO: BOM
NOTA 6
Perto do que vinha jogando, até que foi bem. Anulou Everaldo (se bem que para isso não se precisa de muito) e ainda foi bem nos desarmes.
GUSTAVO GÓMEZ – BOM
NOTA 6
Evitou um gol certo no segundo tempo e buscou ajudar com a saída de bola.
PIQUEREZ – REGULAR
NOTA 5
Teve muito pouca presença ofensiva, talvez porque estava muito preocupado com os avanços de Samuel Xavier e a marcação a Serna.

EMI MARTÍNEZ: BOM
NOTA 6
E não é que hoje até que não foi mal? Destacou-se principalmente nos desarmes em coberturas.

ANÍBAL MORENO: MUITO RUIM
NOTA 4
Se como primeiro volante ultimamente já tem sido uma desgraça, imaginem então como armador do time. O que errou de passes foi um absurdo.
FLACO LÓPEZ – REGULAR
NOTA 5
Voltou a ser aquela mesmice que sempre fora porque deixou o sucesso subir à cabeça e passou a jogar de forma mais individual do que coletiva. Lutou bastante, é verdade. Mas só isso.

ALLAN – RUIM
NOTA 4,5
Jogou na mesma função em que brilhou contra a LDU/EQU, mas hoje não estava nada inspirado. Não conseguiu sequer uma única jogada de qualidade.
VÍTOR ROQUE – REGULAR
NOTA 5
Tem razão de terminar o jogo irritado porque a bola quase não lhe chegou em condições de concluir. E ainda assim foi nosso principal atacante…

RAMÓN SOSA – RUIM
NOTA 4,5
Esse cara às vezes vai bem, mas quase sempre vai mal. Jogador comum, nesta noite chegou a irritar de tanta inoperância.
ABEL FERREIRA: REGULAR
NOTA 5
Nosso treinador, após arrasar com o time no meio de semana, hoje foi um pouco menos ruim. Gostei relativamente da escalação e da formação tática iniciais, pois seu único erro foi ter optado por Aníbal e não Fuchs como primeiro homem de armação. Se não deu resultado, foi menos por responsabilidade dele e mais por culpa de quem estava em campo. Nas alterações que promoveu, foi bem em quatro delas, muito embora Giay devesse ter entrado já durante o intervalo. Mas gostaria de saber o que se passa na cabeça deste português quando decidi dar mais uma chance a Felipe Ânderson.

RAPHAEL VEIGA: REGULAR
NOTA 5
Entrou no lugar der Aníbal e melhorou nossa criação (também, só falava ser ainda pior do que o argentino). Mas nada que arrancasse suspiros da galera.
FELIPE ÂNDERSON: RUIM
NOTA 4,5
Não vou tomar o tempo de vocês falando sobre este inútil. Só que a culpa não é dele, mas sim de quem insiste que ele pode ajudar o Palmeiras em alguma coisa.
BRUNO FUCHS: SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
Se era para ter um jogador de marcação sendo o armador da equipe, que fosse ele desde o começo, já que tem muito mais qualidade técnica do que Aníbal Moreno. Pena só ter ido a campo aos 30 da segunda etapa, pois chegou inclusive a deixar Flaco López na cara do gol.

FACUNDO TORRES – RUIM
NOTA 4,5
Correu pra lá, correu pra cá, correu pra nada. Sua entrada em campo foi de uma nulidade ímpar.

GIAY – REGULAR
NOTA 5
Vou dizer uma coisa: espero que o cidadão aí de cima seja titular na final da Libertadores. E o motivo é simples: mesmo ruim de dar ódio, pelo menos marca um pouco melhor do que Khellven, e nosso adversário certamente terá um jogador atuando pela ponta-esquerda.
IMAGENS ACIMA: CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS
IMAGEM CAPA (MANCHETE): CARLA CARNIEL / REUTERS
IMAGEM CAPA (DESTAQUE): INSTAGRAM
ATENÇÃO: AS IMAGENS DE CAPA DESTA MATÉRIA SÃO MERAMENTE ILUSTRATIVAS. ESTE SITE JAMAIS EXIBIRÁ FOTOS DO PALMEIRAS QUANDO O TIME NÃO ATUAR COM CAMISAS QUE SEJAM, EM SUA TOTALIDADE OU AO MENOS EM SUA MAIOR PARTE, VERDES OU BRANCAS.






















