SEM RESERVAS

Palmeiras poupa vários titulares, ganha no Sul e mantém ponta do Brasileirão

CARLOS MIGUEL: ÓTIMO
NOTA 7,5

Mais uma vez o melhor do Palmeiras e de toda a partida. Nas poucas vezes em que foi de fato exigido, mostrou segurança e talento ao praticar quatro defesas: duas boas e duas ótimas.

KHELLVEN: SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

Apoiou bastante, até porque teve sempre a cobertura do amigo aí de baixo. Mas talvez também por isso deixou alguns espaços na marcação.

 BRUNO FUCHS: MUITO BOM
NOTA 6,5

Típico jogador que coloca o time à frente de si próprio. Hoje jogou na sua real posição, a zaga central, mas como disse acima foi muitas vezes o nosso lateral-direito. Também se destacou por alguns bons lançamentos.

MURILO – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

Jogou com a seriedade com que já nos acostumamos e foi favorecido pela fragilidade do ataque gaúcho.

 JEFTÉ: REGULAR
NOTA 5

Muito pouco acionado no primeiro tempo, limitou-se à marcação do ex-palmeirense Gabriel Veron (aliás, que pena que este rapaz não soube aprveitar o talento que tem…). Na etapa final deu as caras, vez ou outra, no campo de ataque. 

ANÍBAL MORENO: REGULAR
NOTA 5

Deveria ser o primeiro homem do meio-campo a iniciar nossas jogadas, mas hoje lhe faltou tal talento. Pelo menos não comprometeu.

EMI MARTÍNEZ – RUIM
NOTA 4,5

Abel precisa ter uma conversa muito séria com este rapaz. No jogo de Quito/EQU, o homem a quem deveria marcar fez dois gols. Hoje, sua missão era impedir que Nenê fosse o cérebro do Juventude/RS – e o senhor de 44 anos (!!!) deitou e rolou enquanto teve pernas.

RAPHAEL VEIGA – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

Embora tenha jogado apenas 35 minutos na quinta-feira, estava visivelmente estafado – talvez psicologicamente, por tudo o que protagonizou na história goleada sobre os equatorianos. Daí seu rendimento, hoje, ter sido apenas razoável. 

FACUNDO TORRES  – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

Mostrou bastante vontade e procurou realizar várias jogadas individuais, tendo êxito na maior parte delas. Mas caiu muito na etapa final.

BRUNO RODRIGUES – BOM
NOTA 6

Trata-se de um jogador que até poderá nos ajudar, sobretudo após a pré-temporada de 2026. Por ora, faz o que pode e hoje foi premiado com mais um gol. No segundo tempo, porém, sumiu do jogo e deveria ter sido sacado muito antes do que apenas aos 36 minutos.

 

 FELIPE ÂNDERSON: BOM
NOTA 6

Marcou um golaço, digno apenas de quem sabe jogar bola. Mas, como sempre, faltou-lhe mais velocidade e melhor preparo físico. Qual a novidade? 

ABEL FERREIRA: BOM
NOTA 6

Meus amigos.

Creio que nosso treinador agiu corretamente ao definir o time que começou o jogo em Caxias do Sul/RS com apenas quatro titulares (Carlos Miguel, Khellven, Murilo e Felipe Ânderson). Mais até do que o enorme desgaste físico na histórica classificação à final da Libertadores obtida na quinta-feira, era gigantesco o desgaste psicológico de todo o grupo – tanto que nomes como Gustavo Gómez e Allan sequer viajaram à Serra Gaúcha. Ciente a fragilidade do adversário e, também, que mesmo bastante desfalcado o Palmeiras era bem superior, ele confiou na força do seu elenco e, sem sustos, fez o time obter mais uma vitória e também manter a liderança do Campeonato Brasileiro.

O problema do portuga, mais uma vez, foi a demora para alterar a equipe. Se enquanto vencíamos por 1 a 0 o Juventude/RS não cedia tantos espaços assim, quando marcamos o segundo ganhamos uma avenida para jogar. Era o momento, então, dele ter sacado o já nulo Bruno Rodrigues e colocado Vítor Roque, muito mais rápido e melhor finalizador. Mas tal substituição só foi acontecer a poucos minutos do fim do jogo e, por isso, em nada contribuiu.

De qualquer forma, a esta altura do campeonato o que importam, mesmo, são os três pontos que somamos e que nos mantiveram na liderança da tabela. Sei que nossa vantagem é mínima, mas também sei que, agora, restam apenas oito jogos para nós e também para o vice-líder. Ou seja: a possibilidade de obtermos o trideca neste ano segue sendo não apenas uma possibilidade, mas também uma realidade que está, neste momento, mais próxima do que nunca.

Quem sabe não vivamos até o fim de 2026 outras noites – e também outras tardes – mágicas?   

  

RAMÓN SOSA – REGULAR
NOTA 5

A ideia era que ele deixasse o Verdão mais rápido e mais perigoso pelo lado esquerdo. Até tentou, mas hoje não estava nos seus melhores dias. 

MAURÍCIO – REGULAR
NOTA 5

Outro que entrou e não disse muito a que veio. Jogou pelo lado direito do nosso meio-campo e, se não atrapalhou em nada, também não ajudou em muita coisa.

ANDREAS PEREIRA – MUITO BOM
NOTA 6,5

A única alteração promovida por Abel Ferreira que de fato deu resultado. Organizou nossas jogadas, deus bons passes e melhorou bastante o time.

VÍTOR ROQUE – REGULAR
NOTA 5

Deveria ter entrado pelo menos 30 minutos antes, já que com sua velocidade certamente aproveitaria os espaços que o Juventude/RS proporcionava. Mas foi a campo somente aos 36 e não teve muito tempo para jogar.

MICAEL – REGULAR
NOTA 5

Só entrou porque Moreno fora advertido com o cartão amarelo.

IMAGENS: CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS 

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