Erro grotesco de árbitro e de VAR não diminui gigantismo da virada no Choque-Rei 

WEVERTON: REGULAR
NOTA 5

Falhou no primeiro gol porque saiu de forma ridícula da área. Mas se recuperou no fim evitando aquele que seria o terceiro gol adversário.

GIAY: RUIM
NOTA 4,5

Não quero pegar no pé do rapaz, mas ele é fraco de doer. Foi um dos culpados pelo segundo gol e levou um baile de Enzo Dias. Se o tal do Ferreirinha tivesse jogador teria sido um massacre em cima dele.

 GUSTAVO GÓMEZ: MUITO BOM
NOTA 6,5

Mostrou técnica quando foi possível e raça quando foi preciso. E ainda não permitiu que Luciano tomasse conta do jogo. 

MURILO – MUITO RUIM
NOTA 4

Um jogo para esquecer. Errou o passe no primeiro gol que levamos e permitiu que a bola passasse à sua frente no segundo. Só não foi sua pior atuação com a nossa camisa porque recebeu o cartão vermelho na segunda semifinal da Libertadores de 2022, diante do Atlético/PR, e com isso nos levou à eliminação do torneio.

PIQUEREZ  – BOM
NOTA 6

Vinha jogando bem, sobretudo no apoio. Pena ter se cansado e, por isso, substituído. 

 ANÍBAL MORENO: SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

De seus pés saiu o perfeito cruzamento para o gol de Ramón Sosa”, mas também de seus pés aconteceu a falta que, no último lance do clássico, Lucas desperdiçou – e que poderia ter nos custado a vitória.

ANDREAS PEREIRA: BOM
NOTA 6

Gostei. Embora muito bem marcado por Marcos Antônio, conseguiu iniciar algumas jogadas ofensivas. Após a saída do são-paulino, se viu mais livre para jogar. Mas precisa ter mais cuidado, pois poderia ter sido expulso se o árbitro fosse mais rigoroso.

FLACO LÓPEZ – BOM
NOTA 6

A verdade é que só conseguiu se livrar da marcação de Pablo Maia uma única vez. E como está em estado de graça, marcou nosso gol de empate.

RAPHAEL VEIGA – RUIM
NOTA 4,5

Quando a gente pensa que ele está começando a voltar a jogar o que pode e sabe, o cara nos mostra que não está nem aí para o preço da beterraba. a única coisa que fez nos 45 minutos em que esteve em campo foi receber um cartão amarelo.

VÍTOR ROQUE: MUITO BOM
NOTA 6,5

Como sempre, uma dedicação elogiável. Brigou por todas as bolas, ganhou a maioria delas e fez nosso primeiro gol. Pena ter sido o primeiro a errar ao perder a bola no lance do segundo gol dos Trikas.

FELIPE ÂNDERSON – REGULAR
NOTA 5

Outro que voltou à lesma lerda de sempre. Hoje, embora não tenha atrapalhado, não fez nada de mais significativo.  

ABEL FERREIRA: ÓTIMO
NOTA 7 

Meus amigos.

Logo de cara já vou tocar num ponto sensível, mas vocês já me conhecem e sabem que sempre sou muito sincero: foi, sim, pênalti do Allan. Ele não quis fazer, só o fez porque escorregou, mas o fato é que fez. E nem adianta nosso treinador inventar que pelo fato de a bola não estar mais em disputa o lance se torna legal – legal teria sido ele admitir que tanto o árbitro de campo quanto o do VAR pisaram feio na bola e ajudaram o nosso time. Exatamente como já fomos prejudicados por figuras semelhantes “n” vezes.

Isso posto, vamos a outro ponto sensível: por pior que tenha sido, e foi, tal erro da arbitragem não ofusca em absolutamente nada a magnânima virada que o Palmeiras obteve nesta tarde, no Morumbi. Aliás, resultados como o que obtivemos hoje, marcando três gols em menos de 45 minutos e vencendo um rival dentro de sua casa, são indicadoras que algo muito bom está por vir. É o que se chama de “vitória de campeão”.

A virada neste Choque-Rei teve em Maurício seu grande artífice. Além de comandar nosso meio-campo desde o primeiro minuto do segundo tempo e das duas assistências que deu para dois dos nossos gols, ele foi, enfim, o “10” que sempre se espera que ele seja. Se repetir atuações como a de hoje, relegará Raphael Veiga definitivamente à condição de luxuoso reserva do Verdão.

Mas não posso deixar de reconhecer o que Abel Ferreira fez. Primeiro mostrou coragem ao sacar logo os três piores jogadores do time no primeiro tempo já no intervalo. Com Allan, Bruno Fuchs e o próprio Maurício nos lugar de Giay (socorro!), Murilo e Veiga, nossa equipe passou a dominar o jogo como não o fizera durante toda a etapa inicial. Ao agir como agiu, o portuga mostrou ao tradicional rival que o objetivo era terminar o segundo tempo com um resultado muito melhor do que obtivera no primeiro, e isso fez com que o treinador são-paulino ficasse de mãos atadas e nada mais fizesse a não ser ver sua equipe levar a virada.

Depois de muito lutarmos, neste momento somos os líderes da competição. Ainda não podemos, claro, garantir que seremos tridecacampeões brasileiros neste ano, mas vitórias e, sobretudo, posturas como as que vimos hoje indicam que estamos mais próximos de sê-los.

Que assim seja!

 

MAURÍCIO – ÓTIMO
 NOTA 7,5

O melhor do Palmeiras e do Choque-Rei. Entrou após o intervalo, quase fez um golaço de fora da área e ainda deu duas assistências. Rendeu infinitamente mais do que Veiga.

BRUNO FUCHS – BOM
NOTA 6

Mais uma boa partida deste zagueiro que parece ter mais qualidades do que se imaginava. Após ter entrado, o São Paulo/SP não criou praticamente mais nada em termos ofensivos.

JEFTÉ – REGULAR
NOTA 5

Quando vi que ele iria a campo, gelei. Mas, pelo menos neste domingo, ele não entregou a rapadura – algo que, para ele, já é muita coisa.

ALLAN – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

Giay estava tão mal que Abel preferiu improvisá-lo no setor. E o cara até que foi bem, realizando algumas jogadas ofensivas e marcando quem aparecesse no setor. Mas fez, mesmo sem querer, o pênalti que sabe-se lá por que não foi marcado.

RAMÓN SOSA – BOM
NOTA 6

Vinha tendo mais uma atuação como seu nome – ou seja, INsosa. Mas foi inteligente ao virar de trás e marcar, de cabeça, o gol da virada.

IMAGENS: CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS